Vieira da Cunha analisa crise em reunião da IS na Guatemala

Vieira da Cunha fala sobre a crise mundial em reunião da Internacional Socialista na Guatemala

A crise mundial foi o tema do pronunciamento do deputado federal Vieira da Cunha (PDT-RS), nesta segunda-feira (23), durante reunião do Comitê da Internacional Socialista para América Latina e Caribe, que se realiza na cidade de La Antigua Guatemala, na Guatemala. O encontro foi aberto pelo presidente guatemalteco, Álvaro Colom. Vieira, que integra o Presidium da IS na condição de vice-presidente, destacou que na atualidade ninguém está imune aos efeitos da crise, tendo em vista a globalização. “A própria China, que cresceu incríveis 13% ano passado, teve seu índice de crescimento revisto para 6,5%, a metade, neste ano de 2009. Nós, no Brasil, que vínhamos numa rota segura de crescimento econômico e distribuição de renda ao longo dos últimos anos, também estamos sofrendo com a crise”, assinalou.

Vieira da Cunha acredita que, apesar de tudo, o país ainda vai crescer neste ano. Segundo ele, depois de um período preocupante, o último mês de fevereiro apontou para a recuperação do nível de emprego no Brasil, apresentando um saldo positivo de nove mil vagas. “É pouco, mas tem o simbolismo da reversão da sucessão de saldos mensais negativos na geração de empregos”, ressaltou. Além disso, o deputado elencou outros fatores que o fazem crer no bom desempenho da economia nacional, mesmo com a crise. Citou as reservas internacionais na ordem de 200 bilhões de dólares, o fato de o Brasil ser atualmente um país credor e o fortalecimento do mercado interno, “fruto de políticas sociais bem-sucedidas que incluíram no mercado de consumo 20 milhões de brasileiros”, completou. Outro dado positivo apresentado por Vieira foi a política de ganhos reais do salário mínimo. O parlamentar salientou que o valor do salário mínimo no Brasil cresceu 51% nos últimos cinco anos.

Fracasso do “deus mercado”

O pedetista lembrou que no último encontro da IS, realizado no México em novembro do ano passado, o mundo já estava sob o impacto da crise financeira internacional, mas ainda não havia condições de avaliar todos os seus efeitos. Conforme o deputado, passados alguns meses, ainda não se sabe exatamente até onde ela irá, “mas já sentimos infelizmente as conseqüências danosas da crise nas nossas economias”, avaliou. No entanto, Vieira considera que o Estado brasileiro está fazendo a sua parte para enfrentar as turbulências globais. “O Estado, que a direita sempre quis mínimo, está salvando a pátria, esta que é a verdade. Sim, porque se dependêssemos do ‘deus mercado’, estaríamos perdidos, eis que foi essa concepção ideológica, a do livre mercado, que gerou essa enorme crise”, sustentou.

Para o parlamentar, algumas medidas se impõem e são inadiáveis para a superação da crise. Vieira defendeu, entre outros, o fim dos chamados paraísos fiscais. De acordo com ele, a falta de controle e fiscalização do fluxo de capitais no mundo favorece a corrupção, a lavagem de dinheiro e o tráfico de drogas. O deputado apregoou também que o Fundo Monetário Internacional seja democratizado, abrindo espaço aos países em desenvolvimento. No campo das relações internacionais, Vieira da Cunha disse que não é possível mais continuar convivendo com o bloqueio econômico dos Estados Unidos a Cuba. “Restabelecer as relações econômicas com Cuba é uma obrigação do novo governo norte-americano, que acendeu esperanças no mundo inteiro de que seria diferente”, argumentou. O deputado do PDT declarou que os integrantes da IS estão convictos de que o presidente Barack Obama, passará a olhar para a América Latina e Caribe não mais como o “quintal dos Estados Unidos, mas como parceiros da construção de um mundo melhor, mais humano, onde imperem os valores da fraternidade e da paz”.


Por uma nova ordem mundial

Por fim, Vieira exortou os participantes do comitê da IS a continuar militando e se dedicando cada vez mais ao crescimento da organização. Na opinião do pedetista, em momentos de crise como este que o mundo vive, é imperioso que a entidade se fortaleça, a fim de que reafirme seus princípios e ideais. “Não nos conformamos com a fome e a miséria. Lutamos por igualdade. Queremos uma nova ordem econômica mundial que priorize as forcas do trabalho e da produção. Nós, socialistas, acreditamos no futuro da humanidade. Um outro mundo é possível. Lutemos por ele”, exortou.

A IS congrega partidos sociais-democratas, socialistas e trabalhistas de todo o mundo. Atualmente, reúne 170 partidos e organizações políticas de todos os continentes. Os vice-presidentes, juntamente com o presidente e o secretário-geral, compõem o Presidium da entidade. Vieira da Cunha integra o órgão ao lado de diversos líderes de destaque mundial, tais como Gordon Brown, José Luis Zapatero e José Sócrates, respectivamente, chefes dos governos do Reino Unido, Espanha e Portugal, dentre outros.

Vieira da Cunha fala sobre a crise mundial em reunião da Internacional Socialista na Guatemala

A crise mundial foi o tema do pronunciamento do deputado federal Vieira da Cunha (PDT-RS), nesta segunda-feira (23), durante reunião do Comitê da Internacional Socialista para América Latina e Caribe, que se realiza na cidade de La Antigua Guatemala, na Guatemala. O encontro foi aberto pelo presidente guatemalteco, Álvaro Colom. Vieira, que integra o Presidium da IS na condição de vice-presidente, destacou que na atualidade ninguém está imune aos efeitos da crise, tendo em vista a globalização. “A própria China, que cresceu incríveis 13% ano passado, teve seu índice de crescimento revisto para 6,5%, a metade, neste ano de 2009. Nós, no Brasil, que vínhamos numa rota segura de crescimento econômico e distribuição de renda ao longo dos últimos anos, também estamos sofrendo com a crise”, assinalou.

Vieira da Cunha acredita que, apesar de tudo, o país ainda vai crescer neste ano. Segundo ele, depois de um período preocupante, o último mês de fevereiro apontou para a recuperação do nível de emprego no Brasil, apresentando um saldo positivo de nove mil vagas. “É pouco, mas tem o simbolismo da reversão da sucessão de saldos mensais negativos na geração de empregos”, ressaltou. Além disso, o deputado elencou outros fatores que o fazem crer no bom desempenho da economia nacional, mesmo com a crise. Citou as reservas internacionais na ordem de 200 bilhões de dólares, o fato de o Brasil ser atualmente um país credor e o fortalecimento do mercado interno, “fruto de políticas sociais bem-sucedidas que incluíram no mercado de consumo 20 milhões de brasileiros”, completou. Outro dado positivo apresentado por Vieira foi a política de ganhos reais do salário mínimo. O parlamentar salientou que o valor do salário mínimo no Brasil cresceu 51% nos últimos cinco anos.

Fracasso do “deus mercado”

O pedetista lembrou que no último encontro da IS, realizado no México em novembro do ano passado, o mundo já estava sob o impacto da crise financeira internacional, mas ainda não havia condições de avaliar todos os seus efeitos. Conforme o deputado, passados alguns meses, ainda não se sabe exatamente até onde ela irá, “mas já sentimos infelizmente as conseqüências danosas da crise nas nossas economias”, avaliou. No entanto, Vieira considera que o Estado brasileiro está fazendo a sua parte para enfrentar as turbulências globais. “O Estado, que a direita sempre quis mínimo, está salvando a pátria, esta que é a verdade. Sim, porque se dependêssemos do ‘deus mercado’, estaríamos perdidos, eis que foi essa concepção ideológica, a do livre mercado, que gerou essa enorme crise”, sustentou.

Para o parlamentar, algumas medidas se impõem e são inadiáveis para a superação da crise. Vieira defendeu, entre outros, o fim dos chamados paraísos fiscais. De acordo com ele, a falta de controle e fiscalização do fluxo de capitais no mundo favorece a corrupção, a lavagem de dinheiro e o tráfico de drogas. O deputado apregoou também que o Fundo Monetário Internacional seja democratizado, abrindo espaço aos países em desenvolvimento. No campo das relações internacionais, Vieira da Cunha disse que não é possível mais continuar convivendo com o bloqueio econômico dos Estados Unidos a Cuba. “Restabelecer as relações econômicas com Cuba é uma obrigação do novo governo norte-americano, que acendeu esperanças no mundo inteiro de que seria diferente”, argumentou. O deputado do PDT declarou que os integrantes da IS estão convictos de que o presidente Barack Obama, passará a olhar para a América Latina e Caribe não mais como o “quintal dos Estados Unidos, mas como parceiros da construção de um mundo melhor, mais humano, onde imperem os valores da fraternidade e da paz”.

Por uma nova ordem mundial

Por fim, Vieira exortou os participantes do comitê da IS a continuar militando e se dedicando cada vez mais ao crescimento da organização. Na opinião do pedetista, em momentos de crise como este que o mundo vive, é imperioso que a entidade se fortaleça, a fim de que reafirme seus princípios e ideais. “Não nos conformamos com a fome e a miséria. Lutamos por igualdade. Queremos uma nova ordem econômica mundial que priorize as forcas do trabalho e da produção. Nós, socialistas, acreditamos no futuro da humanidade. Um outro mundo é possível. Lutemos por ele”, exortou.

A IS congrega partidos sociais-democratas, socialistas e trabalhistas de todo o mundo. Atualmente, reúne 170 partidos e organizações políticas de todos os continentes. Os vice-presidentes, juntamente com o presidente e o secretário-geral, compõem o Presidium da entidade. Vieira da Cunha integra o órgão ao lado de diversos líderes de destaque mundial, tais como Gordon Brown, José Luis Zapatero e José Sócrates, respectivamente, chefes dos governos do Reino Unido, Espanha e Portugal, dentre outros.