Remédios podem ter nova advertência aos usuários


A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) aprovou parecer favorável ao projeto do senador Osmar Dias (PDT-PR) que substitui a advertência em embalagens e publicidade de medicamentos. Pelo projeto (PLS 328/06), em vez do dizer atual,"consultar o médico se os sintomas persistirem", deve ser publicada a frase "consultar um médico antes de consumir qualquer medicamento".

O relator, senador Augusto Botelho (PT-RR), que é médico, entende que a frase atual induz à automedicação, sugerindo que o paciente deve usar o medicamento e, sem cura, consultar o médico. Já a nova advertência, disse, terá efeito contrário.

Ele argumenta que a publicidade atual tenta vender saúde em comprimidos e xaropes, como se a boa saúde pudesse ser adquirida na farmácia da esquina. O relator reconhece as controvérsias sobre a relação direta entre propaganda de medicamentos e enfermidades, mas não tem dúvidas quanto à influência da publicidade sobre escolhas e hábitos de consumo.

A CCT acolheu ainda projeto que exige que propagandas de alimentos e bebidas informem o valor energético dos produtos (PLS 121/05). A relatora, senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), acatou sugestão da senadora Ideli Salvatti (PT-SC) para incluir a quantidade ideal do produto para ingestão diária, com base nos índices fixados pelas autoridades.

Um exemplo é o nível de sódio, uma vez que sua ingestão excessiva pode elevar os riscos de hipertensão arterial, fator de risco para doenças cardiovasculares.

Fonte: Jornal do Senado


A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) aprovou parecer favorável ao projeto do senador Osmar Dias (PDT-PR) que substitui a advertência em embalagens e publicidade de medicamentos. Pelo projeto (PLS 328/06), em vez do dizer atual,”consultar o médico se os sintomas persistirem”, deve ser publicada a frase “consultar um médico antes de consumir qualquer medicamento”.

O relator, senador Augusto Botelho (PT-RR), que é médico, entende que a frase atual induz à automedicação, sugerindo que o paciente deve usar o medicamento e, sem cura, consultar o médico. Já a nova advertência, disse, terá efeito contrário.

Ele argumenta que a publicidade atual tenta vender saúde em comprimidos e xaropes, como se a boa saúde pudesse ser adquirida na farmácia da esquina. O relator reconhece as controvérsias sobre a relação direta entre propaganda de medicamentos e enfermidades, mas não tem dúvidas quanto à influência da publicidade sobre escolhas e hábitos de consumo.

A CCT acolheu ainda projeto que exige que propagandas de alimentos e bebidas informem o valor energético dos produtos (PLS 121/05). A relatora, senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), acatou sugestão da senadora Ideli Salvatti (PT-SC) para incluir a quantidade ideal do produto para ingestão diária, com base nos índices fixados pelas autoridades.

Um exemplo é o nível de sódio, uma vez que sua ingestão excessiva pode elevar os riscos de hipertensão arterial, fator de risco para doenças cardiovasculares.

Fonte: Jornal do Senado