"Povo do Maranhão espera que a Justiça seja feita"

Jackson garante que lutará com o povo para que justiça seja feita no Maranhão

Durante a maior manifestação em prol da democracia já realizada em São Luís, no dia 31 de março, o governador Jackson Lago disse, em discurso, na Praça Deodoro, que “se a decisão final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não for justa, estará junto com o povo nas ruas, lutando “para que a Justiça seja feita”. 

Para milhares de pessoas, ele falou das obras de seu governo e denunciou que o senador José Sarney e seus aliados fazem uso do poder, que dominaram por 40 anos, para enriquecer às custas do empobrecimento do povo do Maranhão.

Jackson Lago disse que está avaliando como irá reagir, caso o TSE confirme a cassação de seu mandato. “Nós temos de compreender que estamos sendo convocados para esta grande reflexão. Estamos atentos a este momento todo especial que o nosso Estado atravessa. E o Brasil inteiro também está olhando para nós, de forma que, neste momento, a nossa responsabilidade é muito grande”, declarou.

Ao rememorar fatos que marcaram o golpe de 31 de março de 1964, Jackson Lago destacou que, da mesma forma como o povo foi às ruas para protestar contra a ditadura militar, agora a população maranhense começa a tomar consciência de que precisa reagir e tomar uma drástica posição contra o domínio do sarneysismo. O governador estava ao lado da primeira dama, Clay Lago, e de diversos deputados federais e estaduais, prefeitos do interior do Estado, dirigentes de entidades comunitárias e líderes de movimentos sociais.

“O Maranhão poderá dar para o Brasil inteiro um exemplo de resistência, um exemplo de luta contra as oligarquias que dominam a Justiça, contra as oligarquias que controlam os tribunais”, discursou Jackson Lago. Ele concluiu seu pronunciamento enumerando as principais realizações de seu governo, e assinando que o exercício de seu mandato tem sido uma demonstração de que o serviço público pode e deve ser de boa qualidade.

“Estamos descentralizando o poder, através de amplos fóruns populares, formando um Maranhão democrático e participativo. Então, é por isso que eles não querem para o nosso governo continuar”, enfatizou Jackson Lago.

Antes do discurso do governador, fizeram contundentes pronunciamentos o presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares, o líder nacional do Movimento dos Sem Terra (MST), João Pedro Stedile, os deputados federais Julião Amin e Domingos Dutra, e a vereadora amapaense Cristina Almeida, que manifestou solidariedade ao povo maranhense e ao governador Jackson Lago, falando também em nome do ex-senador João Capiberibe e da deputada federal Janete Capiberibe.

Ao encerrar seu discurso, Jackson Lago pediu ao povo que fique de prontidão. Ele invocou os exemplos de luta do Negro Cosme, na Balaiada, e de Neiva Moreira, Maria Aragão, William Moreira Lima e de Leonel Brizola. Falando de Brizola, ele anunciou a presença em São Luís da cantora Beth Carvalho, que foi uma grande amiga do ex-governador do Rio de Janeiro e fundador do PDT.

Logo após, Beth Carvalho subiu ao palco, e cantou o Hino Nacional, abraçada com Clay Lago e o governador Jackson Lago. Emocionada, Beth Carvalho cantou também o hino do MST e fez um apelo para que a Justiça brasileira respeite a vontade soberana do povo do Maranhão. 

Fotos de Carlos Geromy e Gilson Teixeira

Jackson garante que lutará com o povo para que justiça seja feita no Maranhão

Durante a maior manifestação em prol da democracia já realizada em São Luís, no dia 31 de março, o governador Jackson Lago disse, em discurso, na Praça Deodoro, que “se a decisão final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não for justa, estará junto com o povo nas ruas, lutando “para que a Justiça seja feita”. 

Para milhares de pessoas, ele falou das obras de seu governo e denunciou que o senador José Sarney e seus aliados fazem uso do poder, que dominaram por 40 anos, para enriquecer às custas do empobrecimento do povo do Maranhão.

Jackson Lago disse que está avaliando como irá reagir, caso o TSE confirme a cassação de seu mandato. “Nós temos de compreender que estamos sendo convocados para esta grande reflexão. Estamos atentos a este momento todo especial que o nosso Estado atravessa. E o Brasil inteiro também está olhando para nós, de forma que, neste momento, a nossa responsabilidade é muito grande”, declarou.

Ao rememorar fatos que marcaram o golpe de 31 de março de 1964, Jackson Lago destacou que, da mesma forma como o povo foi às ruas para protestar contra a ditadura militar, agora a população maranhense começa a tomar consciência de que precisa reagir e tomar uma drástica posição contra o domínio do sarneysismo. O governador estava ao lado da primeira dama, Clay Lago, e de diversos deputados federais e estaduais, prefeitos do interior do Estado, dirigentes de entidades comunitárias e líderes de movimentos sociais.

“O Maranhão poderá dar para o Brasil inteiro um exemplo de resistência, um exemplo de luta contra as oligarquias que dominam a Justiça, contra as oligarquias que controlam os tribunais”, discursou Jackson Lago. Ele concluiu seu pronunciamento enumerando as principais realizações de seu governo, e assinando que o exercício de seu mandato tem sido uma demonstração de que o serviço público pode e deve ser de boa qualidade.

“Estamos descentralizando o poder, através de amplos fóruns populares, formando um Maranhão democrático e participativo. Então, é por isso que eles não querem para o nosso governo continuar”, enfatizou Jackson Lago.

Antes do discurso do governador, fizeram contundentes pronunciamentos o presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares, o líder nacional do Movimento dos Sem Terra (MST), João Pedro Stedile, os deputados federais Julião Amin e Domingos Dutra, e a vereadora amapaense Cristina Almeida, que manifestou solidariedade ao povo maranhense e ao governador Jackson Lago, falando também em nome do ex-senador João Capiberibe e da deputada federal Janete Capiberibe.

Ao encerrar seu discurso, Jackson Lago pediu ao povo que fique de prontidão. Ele invocou os exemplos de luta do Negro Cosme, na Balaiada, e de Neiva Moreira, Maria Aragão, William Moreira Lima e de Leonel Brizola. Falando de Brizola, ele anunciou a presença em São Luís da cantora Beth Carvalho, que foi uma grande amiga do ex-governador do Rio de Janeiro e fundador do PDT.

Logo após, Beth Carvalho subiu ao palco, e cantou o Hino Nacional, abraçada com Clay Lago e o governador Jackson Lago. Emocionada, Beth Carvalho cantou também o hino do MST e fez um apelo para que a Justiça brasileira respeite a vontade soberana do povo do Maranhão. 

Fotos de Carlos Geromy e Gilson Teixeira