Na Zona Norte do Rio de Janeiro, Rodrigo Neves e Eduardo Paes falam em “parceria” para combater a violência no Estado

Foto: Alex Ramos

Ascom Rodrigo Neves
29/08/2022

Encontro com líderes comunitários aconteceu neste sábado, 27, em região marcada pela insegurança. Neste domingo Rodrigo Neves visita feiras em Duque de Caxias e Piabetá

 

Durante encontro com líderes comunitários em Cordovil, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, no fim da tarde deste sábado, 27, o candidato a governador pelo PDT, Rodrigo Neves, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, fizeram duras críticas à falta de uma política de Segurança Pública efetiva na atual gestão estadual. Ambos afirmaram que se unirão numa parceria, a partir do ano que vem, para reduzir os altos índices de criminalidade da cidade.

Rodrigo Neves falou sobre a necessidade de retomada do policiamento nas ruas. “Eduardo, nós vamos fazer uma parceria como nunca foi feita na história do Rio de Janeiro: com um olhar muito especial para a Segurança Pública no subúrbio, na Zona Norte, na Zona Oeste. Eu vou fazer um choque de gestão na Secretaria de Segurança para que a prioridade volte a ser o policiamento das ruas”, afirmou Rodrigo, dirigindo-se ao prefeito.

O candidato a governador também criticou o atual governador, Cláudio Castro, pela forma como foi desenvolvido o projeto Cidade Integrada. “Que projeto é esse que se diz ‘cidade’, mas que o prefeito da capital não foi convidado a participar?”, questionou Neves.

Eduardo Paes lembrou o drama diário de mães que perdem seus filhos para a violência urbana em situações banais, simplesmente porque estavam na rua, indo de um bairro ao outro. 

“Todo dia a gente vê nos jornais uma mãe chorando porque seu filho, na Zona Norte do Rio, estava se deslocando de um bairro para outro e perdeu sua vida porque tomou um tiro. É o tempo todo”.

O prefeito do Rio encerrou o encontro afirmando que “Rodrigo Neves é o único candidato a governador nestas eleições que tem condições de administrar um estado tão complexo quanto o Rio de Janeiro”. E concluiu: “Não dá pra gente errar mais”.