Mulher trabalhista: representatividade é destaque em live com Manoel Dias


Por Bruno Ribeiro / FLB-AP
24/09/2020

A representatividade da mulher trabalhista, no processo eleitoral brasileiro, está alcançando avanços cada vez mais efetivos e consistentes. Dentro deste cenário progressista, o tema foi abordado, em um debate virtual nesta quarta-feira (23), pelo presidente da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLB-AP), Manoel Dias, em conjunto com candidatas do PDT de diversas regiões do país.

No programa ‘Bodega da Turma Boa’, que foi transmitido nos canais da organização pedetista e da advogada pernambucana, Laura França, contou ainda com as participações das militantes Luana Mota, de São Gonçalo (RJ), Camilla Gonda, de Curitiba (PR), Thalia Lessa, de Maceió (AL), Mabel Teixeira, de Pelotas (RS), Adriana Rocha, de Recife (PE) e Júlia Moreira, de São Gonçalo do Rio Abaixo (MG). Nos comentários, a contribuição de João Cyrilo. representante da FLB-AP, em Brasília.

Pelas histórias e experiências de cada participante, as motivações foram externadas diante da realidade e peculiaridades de cada município. Mabel Teixeira, representante da Ação da Mulher Trabalhista (AMT) e postulante a vice-prefeita em Pelotas (RS), fez questão de ressaltar a mobilização da sigla em torno de um projeto liderado por jovens.

“Estou como vice-prefeita numa chapa que é um orgulho. Uma composição pura do PDT, que foi um pedido do diretório em função de um sentimento local de que valeria a pena. Nosso candidato a prefeito, o Daniel Barbier, é um cara jovem e, por acaso, temos a mesma idade. Como professores pedetistas, o nosso principal compromisso é com a educação”, comenta.

“É importante dialogar e bater na tecla que mulher tem que estar e fazer política”, acrescentou Thalia Lessa, do diretório estadual do PDT de Alagoas, ao referendar o investimento no ensino público como pilar para formação do cidadão.

Na abordagem da desigualdade, a presidente da AMT de São Gonçalo (RJ), Luana Mota, indica o impacto das limitações sociais e estruturais existentes, principalmente, nas periferias das cidades fluminenses.

“São Gonçalo, apesar de ser o segundo maior colégio eleitoral do estado e colado com a capital, é um grande subúrbio. Existem bolsões de miséria e apenas 25% das residências tem internet estável. Nesse contexto, sem internet o povo não consegue usufruir de direitos básicos. Essa realidade reforça, ainda mais, a necessidade de combater a desigualdade e a agenda liberal”, analisa.

Sobre a evolução da mobilização desde a pré-campanha, Júlia Moreira, que é secretária-geral do PDT em São Gonçalo de Rio Abaixo e presidente da Juventude Socialista em Minas Gerais, exalta a relevância de levar conhecimento diretamente para a população.

“O nosso papel é esse. A minha cidade é privilegiada financeiramente em função da mineração, mas não mudou e nem progrediu tanto na política, quanto no tipo de pessoa que é eleita. Precisamos chegar até a ponta para levar informação, pois não podemos ficar falando somente entre nós”, indicou.

Integração

Ao mencionar que o partido prevê, nas eleições de 2020, o lançamento do maior número de candidaturas da sua história, Manoel Dias evidencia que a pluralidade pedetista proporcionará um diferencial na conquista de vagas no executivo e legislativo.

“Diante de jovens tão qualificadas, politizadas, corajosas e participativas, renovo minha esperança de ver um Brasil realmente mais justo, igual e democrático para todos. Estamos agregando novas forças, como a de cada uma de vocês, para seguir na necessária defesa dos interesses do povo, incluindo as minorias, tão prejudicadas pelo governo Bolsonaro”, afirma.

“Essa união certamente será a base de preparação para 2022. Nós, do PDT, estamos engajados para oferecer ao cidadão brasileiro uma alternativa realmente viável para resgatar o país e colocá-lo no rumo certo a partir de profundas transformações estruturais. Para isso, temos o Ciro Gomes e o Projeto Nacional de Desenvolvimento (PND), que representa as bandeiras do trabalhismo”, acrescenta.

Valorizando esse ideal de contribuição para a participação feminina, Adriana Rocha, do PDT de Recife, enalteceu a configuração da militância em querer fazer o bem coletivo, a partir das bandeiras trabalhistas.

“O partido agrega tanta gente boa, tanta turma boa, em todos os cantos do nosso país. A diversidade, hoje, é de sotaque, mas há uma congruência muito forte, pois existe uma responsabilidade de fazer uma política, de fato, com força diferenciada das mulheres”, concluiu.

Na sequência, a secretaria-geral da JS em Curitiba, Camila Gonda, referendou a abordagem analisada, durante a discussão, ao mencionar o feminismo e sua construção estruturada não somente em mulheres.

“A força feminina é maravilhosa e fazemos uma mobilização grande de poder. Eu vejo que nós precisamos nos unir também a homens como o Manoel Dias e o João, que trazem essa desconstrução que a gente precisa. É forte mulheres unidas, mas conta ainda com homens que entendem essa pauta”, concluiu.

Acompanhe, na íntegra: