Martha Rocha discute ações para preservação da Floresta Camboatá no Rio de Janeiro


Fábio Pequeno
03/09/2019

Na última segunda-feira (26), a deputada estadual delegada Martha Rocha (PDT-RJ) recebeu em seu gabinete o Movimento SOS Floresta do Camboatá e o Coletivo Rio Boa Praça, para discutir mecanismo políticos para a preservação da Floresta Camboatá – última área plana remanescente da Mata Atlântica, que fica na região de Deodoro, zona oeste do Rio.

Os representantes (SOS Floresta do Camboatá) relataram que o processo de luta pela preservação da Floresta começou em 2011, quando souberam que a área de 200 hectares com mais de 200 mil árvores, foi escolhida para a construção de um autódromo.

De acordo com Felipe, porta-voz do Movimento SOS Floresta do Camboatá, o Instituto Jardim Botânico fez um relatório que apontou que a Floresta tem inúmeras espécies: de árvores, pequenas aves, répteis e mamíferos silvestres que estão em perigo de extinção, além de confirmar o impacto positivo na qualidade de vida dos moradores da região.

Ele explicou que o Movimento não é contra construção do autódromo. “Existe dois terrenos que pertencem à União em um raio de 2 quilômetros que foi apresentado como solução para preservação da Floresta e construção do autódromo”, explica.

Everton Gomes, porta-voz do Coletivo Rio Boa Praça, disse que o prefeito tem por obrigação cumprir sua promessa de campanha “cuidar das pessoas” preservando as áreas verdes da cidade.

Martha Rocha afirmou que não existe possibilidade de uma cidade como Rio de Janeiro, vanguarda na questão ambiental, destruir um bioma importante para os moradores de uma região que tem a menor cobertura vegetal município.

“Proponho criar uma comissão parlamentar. Vamos chamar todos que reconhecem a importância da Floresta: parlamentares – independente de sigla partidária, pesquisadores, ambientalista, moradores e coletivos para juntos evitar esse grande desastre”, conclui.