Marcos Sobreira critica redução de verba para o programa Minha Casa Minha Vida


Ascom deputado estadual Marcos Sobreira
11/09/2019

Durante pronunciamento nesta quarta-feira (11) o deputado estadual Marcos Sobreira (PDT-CE) se mostrou preocupado com o anúncio do Governo Federal que aponta a redução de investimentos no programa Minha Casa Minha Vida.

O parlamentar destacou que o programa, desde sua criação, em 2009, construiu mais de 5 milhões de residências, investiu R$ 113 bilhões e empregou mais de 3 milhões de trabalhadores em todo o país e ainda proporcionou a possibilidade de uma residência adequada a pessoas que viviam em áreas de riscos e situações precárias.

“Esse projeto reduziu a desigualdade, gerou empregos e desenvolvimento. Para cada apartamento feito, cerca de quatro empregos foram gerados”, pontuou.

Marcos Sobreira informou que, em reunião com a Associação de Construtores da Região Centro-Sul do Ceará, na última semana, soube da redução em 41% nos investimentos no programa residencial, sinalizado pelo Governo Federal.

“Desde o início do Minha Casa Minha Vida, nunca houve uma redução tão significativa em uma área com tamanha demanda como a de moradias. A previsão para 2020 é de apenas R$ 2,7 bilhões. Inferior do que o orçamento deste ano de R$ 4,6 bilhões, que já é o menor desde a criação do programa”, alertou.

O deputado destacou que, no município de Iguatu, o setor da construção civil, fomentado pelo programa Minha Casa, Minha Vida, registrou um crescimento significativo, com geração de mais de 5 mil empregos, diretos e indiretos, na região Centro-Sul, ficando à frente de cidades maiores, como Juazeiro do Norte. “Foram investidos na região mais de R$ 65 milhões. Esse aporte não pode ser perdido, não pode ser reduzido. Isso gera também o desenvolvimento de toda a região”, afirmou.

O parlamentar ressaltou que o repasse de verbas de subsídios para as construtoras está atrasado e tem dificultado, inclusive, o pagamento de funcionários. “Esse projeto tinha como objetivo a criação de mais moradias dignas, mas passou a representar geração de empregos, renda e desenvolvimento para muitos os municípios. Espero que o Governo Federal reveja esse corte no orçamento o mais breve possível”, acrescentou.