Manoel Dias diz que Ciro é uma alternativa “transformadora” para o Brasil


Da Redação
24/11/2021

Secretário-geral do PDT ressalta viabilidade do projeto trabalhista para combater sistema neoliberal

Manoel Dias, secretário-geral nacional do PDT, considera o pré-candidato ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes, uma alternativa “transformadora” para o Brasil. “Representante trabalhista preparado para libertar o povo brasileiro das mazelas do neoliberalismo”, disse, ao participar no último domingo (21), em Florianópolis (SC), do relançamento do livro “O caminho da Revolução Brasileira”, de Moniz Bandeira, promovido pela Juventude Socialista (JS) catarinense.

Ao citar os ex-presidentes da República Getúlio Vargas e João Goulart (Jango), além do ex-governador do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, Dias ratificou que o Trabalhismo viabilizou progressos estruturantes ao longo dos últimos 100 anos. E agora, através do PDT, oferece um plano de governo viável e que prioriza as camadas mais vulneráveis da sociedade e contraria o atual modelo econômico.

“Ciro desponta como uma voz que contesta o sistema financeiro. Com um Projeto Nacional de Desenvolvimento repleto de alternativas transformadoras, o Brasil voltará a buscar a justiça social ao passo que estimulará a retomada econômica. Capital e trabalho podem andar harmonicamente na mesma direção”, destacou o pedetista, que também preside o partido no estado e a Fundação Leonel Brizola Alberto Pasqualini (FLB-AP).

Exaltando a presença de Nildo Ouriques, presidente do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a presidente estadual da JS, Luana Morales, fez uma análise histórica dando ênfase ao impacto negativo da deposição de Jango pelas Forças Armadas, em 1964.

“Essa obra de Moniz foi escrita em 1962, antes do golpe militar de 64, onde as contradições do capitalismo estavam tão acirradas que o debate sobre a revolução era latente e inevitável. A ditadura militar precisou de 21 anos para sufocar a consciência de classe, que efervescia nos movimentos populares e, até hoje, precisa se autointitular de Revolução de 1964 para mascarar a história”, disse.

“Hoje, na dramática conjuntura brasileira, o capitalismo rentístico tem demonstrado a sua face mais cruel. Por isso, debates como este são necessários para fomentar a libertação das amarras do imperialismo”, finalizou.