Manoel Dias: PDT vive o seu melhor momento político

 
Ascom PDT
22/5/2007

Ao abrir a reunião de “fazedores de partido” na sede nacional do PDT em Brasília na última sexta-feira (18/5) com cerca de 40 lideranças procedentes de 25 estados, o presidente da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini e Secretário Geral da Executiva Nacional do PDT, Manoel Dias, afirmou que o partido não só vive o seu melhor momento – quando muitos disseram que acabaria após a morte de Brizola – como está unido e pronto para dar continuidade à luta de seu fundador pela construção de um grande partido de esquerda.

— A realidade que nos permite trabalhar são vocês, nossa militância, pessoas que acreditaram, sonharam e continuam a sonhar com mudanças para o Brasil ser justo. O PDT está unido graças a Carlos Lupi, graças às nossas bancadas no Congresso, nas assembléias legislativas e nas câmaras municipais - porque apesar da falta que faz nosso líder, sabemos que honrar sua memória é defender suas bandeiras e lutas – afirmou Manoel Dias.

Dias ressaltou a importância de todas as direções estaduais, municipais e a própria direção nacional seguirem o Calendário de Atividades para 2007, aprovado na última reunião do Diretório Nacional no Rio de Janeiro, fundamental para que haja planejamento e organização nas atividades partidárias. Anunciou também a distribuição a todos os presentes de um CD contendo documentos e textos preparados pela assessoria executiva da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini, essencial para o trabalho de organização.


— É fundamental que cada direção estadual do PDT crie uma secretaria especial de organização de Núcleos de Base com a tarefa de disseminar núcleos pelas seções municipais em seus estados. Precisamos priorizar os núcleos de base para que, através da discussão, possamos ser aquele partido idealizado por Brizola: herdeiro de um legado de 70 anos de lutas pelo trabalhador e pelo Brasil lideradas, em diferentes momentos, por homens como Getúlio Vargas, Alberto Pasqualini, João Goulart, Darcy Ribeiro e o próprio Brizola.

Manoel Dias fez questão de chamar a atenção dos presentes para a cartilha elaborada pela FLB-AP direcionada para a formação de Núcleos de Base, juntamente com um CD contendo textos explicativos sobre como organizar núcleos de base, o que é a Universidade Leonel Brizola e como fazer para montar uma tele-sala, além de textos diversos, escolhidos, sobre Brizola, Vargas, Jango e o Trabalhismo – essenciais para capacitação política.

Aos que se queixam da falta de democracia interna no PDT, Manoel Dias disse que considera essencial a realização de eleições para todos os órgãos partidários e que, na sua opinião, essa é a melhor maneira de se praticar a democracia interna. “Essa é uma decisão da Direção Nacional tomada em convenção e é necessário aplicá-la”, acrescentou, frisando, porém, que há exigências a cumprir para a realização de convenções.

— Não devem ser realizadas convenções municipais, nem estaduais, nos locais onde o partido não tiver sede. A sede é um núcleo de referência dos companheiros, é essencial que exista para que companheiros possam se reunir, formular políticas e discutir problemas. O PDT precisa ter uma sede em cada município e também uma tele-sala para capacitar a militância. As transmissões da Universidade Leonel Brizola começam dia 2 de junho e não é admissível que companheiros não consigam montar uma tele-sala com uma TV, um vídeo e uma parabólica – afirmou.

Manoel Dias reiterou aos presentes que o CD distribuído aos participantes da reunião, continha também todas as instruções necessárias para a instalação de tele-salas e captação do sinal via satélite das transmissões de televisão da Universidade Leonel Brizola.

— A tarefa de criar uma tele-sala vezes assusta. Companheiros argumentam que não tem recursos, que o partido é pobre. Mas é importante que todos saibam isso não custa nenhuma fortuna. Com mil reais é possível montar uma tele-sala – o que não é possível é que 20 ou 30 companheiros, reunidos, não consigam juntar dinheiro para montar uma tele-sala.

Segundo Dias, é fundamental que o partido priorize a organização da militância através de núcleos de base “que é a oportunidade de você reunir na periferia, por rua, por escola, por fábrica, de qualquer maneira, grupo de cinco a 25 companheiros para discutir”.

A necessidade da capacitação política através de tele-salas foi exaltada por Manoel Dias, que acha que “boa parte” dos atuais dirigentes do PDT não está voltada para a necessidade de construir partido de massa porque “eles se acomodaram, como nós da direção também nos acomodamos”.

— É preciso mudar nossa prática. As seções estaduais precisam priorizar núcleos de base, a abertura de tele-salas e a organização de coordenadorias por regiões como forma de acelerar o crescimento do partido. Partido se faz pela base. A nossa sobrevivência depende disso. Temos que municiar a base com informações, lendo mais, porque quem não lê, não aprende. Infelizmente nos informamos pelos meios de comunicação da direita, dos neoliberais, dos que não querem mudar nada. Por isso precisamos investir na capacitação, no estudo, usando a televisão e a internet como ferramentas de conhecimento. É fundamental que mudemos a nossa cabeça e a cabeça de nossos militantes, para possamos mudar a cabeça do povo – garantiu Manoel Dias.

Antes de encerrar sua fala e convocar o primeiro palestrante da reunião dirigida aos “fazedores de partido”, professor Aurélio Fernandes, Manoel Dias reiterou na abertura da reunião a necessidade de nuclearização do partido:

— É fundamental que nos dediquemos, usemos o calendário visando objetivos a fim de que o PDT possa, realmente, ser o partido que queremos. Por nossa história, pelo que o Trabalhismo já fez pelo país. O PDT é o único partido brasileiro que pensa em Nação e não no poder efêmero, poder de eleger deputados, vereadores, prefeitos e governadores. Queremos construir uma Nação verdadeira, onde reformas essenciais para o bem estar do povo sejam empreendidas – garantiu.

Manoel Dias encerrou fazendo um apelo dirigido à Juventude, “nossa fonte de renovação”.

— Temos que construir um novo exército da Legalidade, das causas socialistas, das causas trabalhistas. A juventude tem que ir para as ruas porque ela significa ousadia, idealismo, não à acomodação, não à subserviência, não as imposições autoritárias. O papel dela é se rebelar contra tudo isso que está aí para que possamos mudar, ampliar os horizontes da maioria dos brasileiros, dos 2/3 que estão excluídos. Entendo que não há salvação para o PDT fora da Universidade Leonel Brizola e da criação de núcleos de base - concluiu.

A reunião, aberta às 9 horas com a fala de Manoel Dias, prosseguiu com a palestra do professor Aurélio Fernandes, do PDT do Rio de Janeiro, sobre a organização de núcleos de base. Logo em seguida foi a vez do professor Hilário Cherner, de Santa Catarina, que abordou o tema “Resultados Políticos e Eleitorais da Organização dos Núcleos de Base”.

Depois foi a vez do assessor executivo da Universidade aberta Leonel Brizola, Leonardo Zumpichiatti, do PDT de Goiás, falar sobre o projeto e o início das atividades da instituição, no dia 2 de junho próximo. Logo em seguida Ricardo Viana falou sobre o projeto político-pedagógico da ULB, interrompendo-se a reunião para o almoço.

Na volta, já por volta das 14 horas, a palavra foi dada ao vereador Jorge Bernardi, presidente da Associação Nacional de Vereadores do PDT, criada ano passado em Curitiba, que substituiu o professor Wilson Picler, presidente da Facinter e principal responsável pela viabilização técnica da Universidade Leonel Brizola, ao ceder ao PDT, gratuitamente, horas de utilização no canal de satélite que levará a imagem produzida pela equipe da Universidade Leonel Brizola – Alberto Pasqualini, para todo o país.

Após a participação de Bernardi, foi discutido o projeto de comunicação para o PDT, elaborado pelo presidente da Fundação Brizola-Pasqualini do Rio de Janeiro, também editor da página do PDT-RJ. O projeto prevê a institucionalização de uma secretaria nacional de comunicação para o partido, e sua multiplicação pelos 27 estados do país, em secretarias estaduais, e mais centenas de secretarias municipais espalhadas por todos os municípios do país onde o PDT tiver organizado.

Na opinião do autor do projeto e do presidente nacional da FLB-AP, Manoel Dias, é fundamental que o PDT se organize para facilitar o fluxo de informações entre os militantes e a direção partidária, além de tornar mais fácil a comunicação com o público externo, através dos programas nacionais e regionais de rádio e televisão e também através do aperfeiçoamento de instrumentos de internet como a Rede PDT e a distribuição de boletins e jornais eletrônicos pela Internet. Encerrando o encontro, classificado por alguns dos participantes como “a reunião mais produtiva do PDT dos últimos anos”, na parte de avaliação e assuntos gerais, falou-se ainda sobre os preparativos necessários para preparar o partido para disputar as eleições de 2008. (por Osvaldo Maneschy)


 
Ascom PDT
22/5/2007

Ao abrir a reunião de “fazedores de partido” na sede nacional do PDT em Brasília na última sexta-feira (18/5) com cerca de 40 lideranças procedentes de 25 estados, o presidente da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini e Secretário Geral da Executiva Nacional do PDT, Manoel Dias, afirmou que o partido não só vive o seu melhor momento – quando muitos disseram que acabaria após a morte de Brizola – como está unido e pronto para dar continuidade à luta de seu fundador pela construção de um grande partido de esquerda.

— A realidade que nos permite trabalhar são vocês, nossa militância, pessoas que acreditaram, sonharam e continuam a sonhar com mudanças para o Brasil ser justo. O PDT está unido graças a Carlos Lupi, graças às nossas bancadas no Congresso, nas assembléias legislativas e nas câmaras municipais – porque apesar da falta que faz nosso líder, sabemos que honrar sua memória é defender suas bandeiras e lutas – afirmou Manoel Dias.

Dias ressaltou a importância de todas as direções estaduais, municipais e a própria direção nacional seguirem o Calendário de Atividades para 2007, aprovado na última reunião do Diretório Nacional no Rio de Janeiro, fundamental para que haja planejamento e organização nas atividades partidárias. Anunciou também a distribuição a todos os presentes de um CD contendo documentos e textos preparados pela assessoria executiva da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini, essencial para o trabalho de organização.


— É fundamental que cada direção estadual do PDT crie uma secretaria especial de organização de Núcleos de Base com a tarefa de disseminar núcleos pelas seções municipais em seus estados. Precisamos priorizar os núcleos de base para que, através da discussão, possamos ser aquele partido idealizado por Brizola: herdeiro de um legado de 70 anos de lutas pelo trabalhador e pelo Brasil lideradas, em diferentes momentos, por homens como Getúlio Vargas, Alberto Pasqualini, João Goulart, Darcy Ribeiro e o próprio Brizola.

Manoel Dias fez questão de chamar a atenção dos presentes para a cartilha elaborada pela FLB-AP direcionada para a formação de Núcleos de Base, juntamente com um CD contendo textos explicativos sobre como organizar núcleos de base, o que é a Universidade Leonel Brizola e como fazer para montar uma tele-sala, além de textos diversos, escolhidos, sobre Brizola, Vargas, Jango e o Trabalhismo – essenciais para capacitação política.

Aos que se queixam da falta de democracia interna no PDT, Manoel Dias disse que considera essencial a realização de eleições para todos os órgãos partidários e que, na sua opinião, essa é a melhor maneira de se praticar a democracia interna. “Essa é uma decisão da Direção Nacional tomada em convenção e é necessário aplicá-la”, acrescentou, frisando, porém, que há exigências a cumprir para a realização de convenções.

— Não devem ser realizadas convenções municipais, nem estaduais, nos locais onde o partido não tiver sede. A sede é um núcleo de referência dos companheiros, é essencial que exista para que companheiros possam se reunir, formular políticas e discutir problemas. O PDT precisa ter uma sede em cada município e também uma tele-sala para capacitar a militância. As transmissões da Universidade Leonel Brizola começam dia 2 de junho e não é admissível que companheiros não consigam montar uma tele-sala com uma TV, um vídeo e uma parabólica – afirmou.

Manoel Dias reiterou aos presentes que o CD distribuído aos participantes da reunião, continha também todas as instruções necessárias para a instalação de tele-salas e captação do sinal via satélite das transmissões de televisão da Universidade Leonel Brizola.

— A tarefa de criar uma tele-sala vezes assusta. Companheiros argumentam que não tem recursos, que o partido é pobre. Mas é importante que todos saibam isso não custa nenhuma fortuna. Com mil reais é possível montar uma tele-sala – o que não é possível é que 20 ou 30 companheiros, reunidos, não consigam juntar dinheiro para montar uma tele-sala.

Segundo Dias, é fundamental que o partido priorize a organização da militância através de núcleos de base “que é a oportunidade de você reunir na periferia, por rua, por escola, por fábrica, de qualquer maneira, grupo de cinco a 25 companheiros para discutir”.

A necessidade da capacitação política através de tele-salas foi exaltada por Manoel Dias, que acha que “boa parte” dos atuais dirigentes do PDT não está voltada para a necessidade de construir partido de massa porque “eles se acomodaram, como nós da direção também nos acomodamos”.

— É preciso mudar nossa prática. As seções estaduais precisam priorizar núcleos de base, a abertura de tele-salas e a organização de coordenadorias por regiões como forma de acelerar o crescimento do partido. Partido se faz pela base. A nossa sobrevivência depende disso. Temos que municiar a base com informações, lendo mais, porque quem não lê, não aprende. Infelizmente nos informamos pelos meios de comunicação da direita, dos neoliberais, dos que não querem mudar nada. Por isso precisamos investir na capacitação, no estudo, usando a televisão e a internet como ferramentas de conhecimento. É fundamental que mudemos a nossa cabeça e a cabeça de nossos militantes, para possamos mudar a cabeça do povo – garantiu Manoel Dias.

Antes de encerrar sua fala e convocar o primeiro palestrante da reunião dirigida aos “fazedores de partido”, professor Aurélio Fernandes, Manoel Dias reiterou na abertura da reunião a necessidade de nuclearização do partido:

— É fundamental que nos dediquemos, usemos o calendário visando objetivos a fim de que o PDT possa, realmente, ser o partido que queremos. Por nossa história, pelo que o Trabalhismo já fez pelo país. O PDT é o único partido brasileiro que pensa em Nação e não no poder efêmero, poder de eleger deputados, vereadores, prefeitos e governadores. Queremos construir uma Nação verdadeira, onde reformas essenciais para o bem estar do povo sejam empreendidas – garantiu.

Manoel Dias encerrou fazendo um apelo dirigido à Juventude, “nossa fonte de renovação”.

— Temos que construir um novo exército da Legalidade, das causas socialistas, das causas trabalhistas. A juventude tem que ir para as ruas porque ela significa ousadia, idealismo, não à acomodação, não à subserviência, não as imposições autoritárias. O papel dela é se rebelar contra tudo isso que está aí para que possamos mudar, ampliar os horizontes da maioria dos brasileiros, dos 2/3 que estão excluídos. Entendo que não há salvação para o PDT fora da Universidade Leonel Brizola e da criação de núcleos de base – concluiu.

A reunião, aberta às 9 horas com a fala de Manoel Dias, prosseguiu com a palestra do professor Aurélio Fernandes, do PDT do Rio de Janeiro, sobre a organização de núcleos de base. Logo em seguida foi a vez do professor Hilário Cherner, de Santa Catarina, que abordou o tema “Resultados Políticos e Eleitorais da Organização dos Núcleos de Base”.

Depois foi a vez do assessor executivo da Universidade aberta Leonel Brizola, Leonardo Zumpichiatti, do PDT de Goiás, falar sobre o projeto e o início das atividades da instituição, no dia 2 de junho próximo. Logo em seguida Ricardo Viana falou sobre o projeto político-pedagógico da ULB, interrompendo-se a reunião para o almoço.

Na volta, já por volta das 14 horas, a palavra foi dada ao vereador Jorge Bernardi, presidente da Associação Nacional de Vereadores do PDT, criada ano passado em Curitiba, que substituiu o professor Wilson Picler, presidente da Facinter e principal responsável pela viabilização técnica da Universidade Leonel Brizola, ao ceder ao PDT, gratuitamente, horas de utilização no canal de satélite que levará a imagem produzida pela equipe da Universidade Leonel Brizola – Alberto Pasqualini, para todo o país.

Após a participação de Bernardi, foi discutido o projeto de comunicação para o PDT, elaborado pelo presidente da Fundação Brizola-Pasqualini do Rio de Janeiro, também editor da página do PDT-RJ. O projeto prevê a institucionalização de uma secretaria nacional de comunicação para o partido, e sua multiplicação pelos 27 estados do país, em secretarias estaduais, e mais centenas de secretarias municipais espalhadas por todos os municípios do país onde o PDT tiver organizado.

Na opinião do autor do projeto e do presidente nacional da FLB-AP, Manoel Dias, é fundamental que o PDT se organize para facilitar o fluxo de informações entre os militantes e a direção partidária, além de tornar mais fácil a comunicação com o público externo, através dos programas nacionais e regionais de rádio e televisão e também através do aperfeiçoamento de instrumentos de internet como a Rede PDT e a distribuição de boletins e jornais eletrônicos pela Internet. Encerrando o encontro, classificado por alguns dos participantes como “a reunião mais produtiva do PDT dos últimos anos”, na parte de avaliação e assuntos gerais, falou-se ainda sobre os preparativos necessários para preparar o partido para disputar as eleições de 2008. (por Osvaldo Maneschy)