Leilões da ANP predam reservas do Brasil

Leilões da ANP beneficiam ação predatória dos estrangeiros sobre as nossas reservas
 
O dia 6 de agosto lembra uma data trágica para a humanidade e, em especial, para os brasileiros. Nesse dia, há 63 anos, um dos ataques militares mais bárbaros, que a humanidade testemunhou, dizimou uma cidade e, instantaneamente, matou mais de 100.000 pessoas, barbárie bem descrita por John Hersey em seu livro “Hiroshima”.
 
Para os brasileiros, essa data deve ser lembrada como o dia em que uma poderosa bomba de efeito lento, mas eficaz, também foi lançada sobre a nossa sociedade. As vítimas começarão a surgir brevemente, misturadas com os mortos pela miséria que, em parte, também é conseqüência do seu efeito destruidor. Trata-se da lei no 9.478, chamada de “lei do petróleo”, sancionada neste dia, no ano de 1997, portanto, há dez anos. Nossos algozes são algumas falsas e impatrióticas lideranças políticas, aliadas ao capital petrolífero internacional, comprometendo o futuro de toda a sociedade brasileira.
 
O Brasil não tinha problemas na área de petróleo, mas para satisfazer interesses estrangeiros, abriram nossas parcas reservas à exploração estrangeira, para aquecer lares alienígenas e saciar a sede dos esbanjadores de energia, proporcionando vultosos lucros aos articuladores e executores desse verdadeiro crime de lesa pátria. Para dissimular a ação predatória desse falso conceito de desenvolvimento, sempre aparecem brasileiros traidores e meios de comunicação cooptados pelo capital internacional, apregoando as vantagens da entrega do petróleo nacional e escamoteando o dano coletivo. Nenhuma empresa estrangeira quer vir descobrir e produzir petróleo no Brasil, se não for para exportar, e essa possibilidade de exportação foi garantida pela maldita e perniciosa “lei do petróleo”.
 
Alegam os serviçais do capital internacional que há petróleo em abundância no Brasil, o que não é comprovado e, portanto, não pode servir de base para qualquer decisão. Chegam a ponto de afirmar que há “outra bacia de Campos com 20 bilhões de barris, a ser explorada, embaixo da atual, já em produção”. Mesmo que tal dádiva nos venha a ser concedida no futuro, não deveríamos exportar o pouco que temos, hoje, baseados em expectativas sem qualquer sólida fundamentação, comprometendo a nossa felicidade e a dos nossos descendentes.
 
O petróleo que as empresas estrangeiras estão levando para o exterior, na cotação atual, fará falta no futuro, quando a Petrobrás precisará importá-lo a um preço muito mais elevado, para complementar sua produção, de forma a atender a demanda do país. Sua falta ou a sua disponibilidade somente a preços exorbitantes faz com que a atividade econômica seja reduzida, os produtos e serviços brasileiros fiquem menos competitivos no mercado mundial e haja queda de renda e emprego. Enfim, o país estagnará ou regredirá e sua população empobrecerá. Assim, está sendo criado, hoje, por irresponsabilidade das autoridades, mais um futuro “apagão” no país, o de combustíveis, com vultosos prejuízos para a nossa sociedade, que tais autoridades vão jurar nunca terem sido alertadas.
 
Por tudo isso, cada rodada de leilões de áreas promovida, unilateralmente, pela ANP, sem discussão prévia, cria um passivo de petróleo para o futuro. Por amor à nossa sociedade, é preciso exigir que sejam paralisadas estas rodadas de leilões e se discuta o substitutivo para a lei do petróleo, visando desarmar a bomba brasileira.
 
Brigadeiro Sergio Ferolla – membro da Academia Nacional de Engenharia
Paulo Metri – Conselheiro do Clube de Engenharia.
Leilões da ANP beneficiam ação predatória dos estrangeiros sobre as nossas reservas
 
O dia 6 de agosto lembra uma data trágica para a humanidade e, em especial, para os brasileiros. Nesse dia, há 63 anos, um dos ataques militares mais bárbaros, que a humanidade testemunhou, dizimou uma cidade e, instantaneamente, matou mais de 100.000 pessoas, barbárie bem descrita por John Hersey em seu livro “Hiroshima”.
 
Para os brasileiros, essa data deve ser lembrada como o dia em que uma poderosa bomba de efeito lento, mas eficaz, também foi lançada sobre a nossa sociedade. As vítimas começarão a surgir brevemente, misturadas com os mortos pela miséria que, em parte, também é conseqüência do seu efeito destruidor. Trata-se da lei no 9.478, chamada de “lei do petróleo”, sancionada neste dia, no ano de 1997, portanto, há dez anos. Nossos algozes são algumas falsas e impatrióticas lideranças políticas, aliadas ao capital petrolífero internacional, comprometendo o futuro de toda a sociedade brasileira.
 
O Brasil não tinha problemas na área de petróleo, mas para satisfazer interesses estrangeiros, abriram nossas parcas reservas à exploração estrangeira, para aquecer lares alienígenas e saciar a sede dos esbanjadores de energia, proporcionando vultosos lucros aos articuladores e executores desse verdadeiro crime de lesa pátria. Para dissimular a ação predatória desse falso conceito de desenvolvimento, sempre aparecem brasileiros traidores e meios de comunicação cooptados pelo capital internacional, apregoando as vantagens da entrega do petróleo nacional e escamoteando o dano coletivo. Nenhuma empresa estrangeira quer vir descobrir e produzir petróleo no Brasil, se não for para exportar, e essa possibilidade de exportação foi garantida pela maldita e perniciosa “lei do petróleo”.
 
Alegam os serviçais do capital internacional que há petróleo em abundância no Brasil, o que não é comprovado e, portanto, não pode servir de base para qualquer decisão. Chegam a ponto de afirmar que há “outra bacia de Campos com 20 bilhões de barris, a ser explorada, embaixo da atual, já em produção”. Mesmo que tal dádiva nos venha a ser concedida no futuro, não deveríamos exportar o pouco que temos, hoje, baseados em expectativas sem qualquer sólida fundamentação, comprometendo a nossa felicidade e a dos nossos descendentes.
 
O petróleo que as empresas estrangeiras estão levando para o exterior, na cotação atual, fará falta no futuro, quando a Petrobrás precisará importá-lo a um preço muito mais elevado, para complementar sua produção, de forma a atender a demanda do país. Sua falta ou a sua disponibilidade somente a preços exorbitantes faz com que a atividade econômica seja reduzida, os produtos e serviços brasileiros fiquem menos competitivos no mercado mundial e haja queda de renda e emprego. Enfim, o país estagnará ou regredirá e sua população empobrecerá. Assim, está sendo criado, hoje, por irresponsabilidade das autoridades, mais um futuro “apagão” no país, o de combustíveis, com vultosos prejuízos para a nossa sociedade, que tais autoridades vão jurar nunca terem sido alertadas.
 
Por tudo isso, cada rodada de leilões de áreas promovida, unilateralmente, pela ANP, sem discussão prévia, cria um passivo de petróleo para o futuro. Por amor à nossa sociedade, é preciso exigir que sejam paralisadas estas rodadas de leilões e se discuta o substitutivo para a lei do petróleo, visando desarmar a bomba brasileira.
 
Brigadeiro Sergio Ferolla – membro da Academia Nacional de Engenharia
Paulo Metri – Conselheiro do Clube de Engenharia.