João Durval lembra Milton Santos no dia da Consciência Negra

O senador João Durval, PDT-BA disse nesta segunda-feira que a figura do baiano Milton Santos lhe vem à mente, quando o assunto é Consciência Negra. A data é comemorada hoje porque foi o dia da morte de Zumbi, líder do Quilombo de Palmares, em 1665 e se destaca porque contrapõe-se ao 13 de maio – data da Abolição da Escravatura – contestada pelas comunidades negras que acabaram marginalizadas pelo ato abolicionista. “Milton Santos é também um contraponto ao negro oprimido, pois foi um dos baianos mais importantes da história”, diz João Durval. 

Nascido em Brotas de Macaúba, em 1926, Milton Santos foi geógrafo e “livre pensador” brasileiro. Considerado um homem afável, fino e discreto, ainda que combativo, foi doutor honoris causa em vários países do mundo. Foi o único brasileiro a ganhar o Nobel, na verdade o prêmio Vautrin Lud. Escreveu cerca de 40 livros e é hoje, talvez, o brasileiro mais homenageado internacionalmente, excluindo-se outro negro: Pelé. Ao morrer, no ano 2000, depois de ensinar em vários países, exilado que foi pela Revolução de 64, Santos era titular da cadeira de Filosofia e Ciências Humanas da USP. 

“Eu não poderia deixar de prestar esta homenagem a um baiano excepcional e, na figura dele, ao povo negro que povoou e fez a história da Bahia”, disse João Durval. Para ele a qualidade intelectual de Milton Santos demonstra bem que o negro pode e deve buscar o seu espaço na cultura brasileira.

Assessoria de imprensa

O senador João Durval, PDT-BA disse nesta segunda-feira que a figura do baiano Milton Santos lhe vem à mente, quando o assunto é Consciência Negra. A data é comemorada hoje porque foi o dia da morte de Zumbi, líder do Quilombo de Palmares, em 1665 e se destaca porque contrapõe-se ao 13 de maio – data da Abolição da Escravatura – contestada pelas comunidades negras que acabaram marginalizadas pelo ato abolicionista. “Milton Santos é também um contraponto ao negro oprimido, pois foi um dos baianos mais importantes da história”, diz João Durval. 

Nascido em Brotas de Macaúba, em 1926, Milton Santos foi geógrafo e “livre pensador” brasileiro. Considerado um homem afável, fino e discreto, ainda que combativo, foi doutor honoris causa em vários países do mundo. Foi o único brasileiro a ganhar o Nobel, na verdade o prêmio Vautrin Lud. Escreveu cerca de 40 livros e é hoje, talvez, o brasileiro mais homenageado internacionalmente, excluindo-se outro negro: Pelé. Ao morrer, no ano 2000, depois de ensinar em vários países, exilado que foi pela Revolução de 64, Santos era titular da cadeira de Filosofia e Ciências Humanas da USP. 

“Eu não poderia deixar de prestar esta homenagem a um baiano excepcional e, na figura dele, ao povo negro que povoou e fez a história da Bahia”, disse João Durval. Para ele a qualidade intelectual de Milton Santos demonstra bem que o negro pode e deve buscar o seu espaço na cultura brasileira.

Assessoria de imprensa