Jackson Lago, em Sarandi (RS), celebra os 25 anos do MST

  Os 25 anos de fundação do Movimento dos Sem Terra (MST) - celebrados no último dia 24/1 no antigo assentamento da Fazenda Anonni, desapropriada por Leonel Brizola na década de 60 para historicamente dar início à reforma agrária no Brasil, em Sarandi, Rio Grande do Sul, teve a presença do governador maranhense Jackson Lago (PDT) – exaltada pelo líder do MST, João Pedro Stédile, “não só pelo cargo que Jackson Lago ocupa, mas pelo seu compromisso e história de vida”.  A celebração encerrou o 13º Encontro Nacional do MST, de 20 e 24 de janeiro, balanço da luta pela terra, pela reforma agrária e da situação da agricultura no Brasil. Jackson definiu o MST como “o mais importante movimento social do país” e além dele,  participaram dos festejos o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB); a médica cubana Aleida Guevara, filha de Che Guevara; Anita Prestes, filha de Luis Carlos Prestes e Olga Benário – e centenas de representantes de diversas organizações, inclusive internacionais. Mais de 2 mil pessoas, entre representantes de entidades e movimentos da sociedade civil, autoridades, artistas, personalidades nacionais e internacionais estiveram em Sarandi, assentamento símbolo do surgimento do MST. Na década de 60 a área pertencia ao complexo da Fazenda Sarandi, desapropriada por Brizola para fazer a reforma agrária – ato interrompido pelo golpe militar de 64. A luta foi retomada em 1979 quando os sem terra ocuparam duas glebas ato que hoje é uma espécie de “certidão de nascimento” do MST, substituto do antigo Master da década de 60 que tinha o apoio de Brizola, então governador do Rio Grande do Sul. Brizola, depois da volta do exílio, se dizia  “espécie de avô” do MST pelo apoio que sempre deu, quando governador do Rio Grande do Sul, aos trabalhadores sem terra. Falando na solenidade principal, Jackson disse que “o MST tem sido, no Maranhão, uma espécie de companheiro de lutas participando efetivamente da erradicação do analfabetismo no estado, além de parceiro nos foros onde buscamos aprofundar a idéia de um governo mais participativo”.  Destacou ainda que “O povo precisa lutar por justiça e o MST nos permite ter esperança de que outro Brasil é possível” e  destacou ainda a saga de lutas do MST e suas afinidades com o Trabalhismo. Ao final do encontro, o governador do Maranhão plantou no Bosque da Solidariedade uma das 25 mudas plantadas para homenagear os 25 anos de vida do MST. Nas glebas ocupadas pelo MST em Sarandi, hoje, vivem cerca de 418 famílias e  funcionam três escolas de ensino fundamental e uma escola técnica que atendem as crianças e jovens dos assentamentos. A meta do MST, para os próximos anos, segundo a agência Estado, é assentar mais 100 mil brasileiros que se somarão as mais de 370 mil famílias de sem-terra assentadas nos últimos 25 anos. A reunião do MST contou com a participação de mais de mil militantes procedentes de 24 estados, além de observadores de 30 países.  

 

Os 25 anos de fundação do Movimento dos Sem Terra (MST) – celebrados no último dia 24/1 no antigo assentamento da Fazenda Anonni, desapropriada por Leonel Brizola na década de 60 para historicamente dar início à reforma agrária no Brasil, em Sarandi, Rio Grande do Sul, teve a presença do governador maranhense Jackson Lago (PDT) – exaltada pelo líder do MST, João Pedro Stédile, “não só pelo cargo que Jackson Lago ocupa, mas pelo seu compromisso e história de vida”.  A celebração encerrou o 13º Encontro Nacional do MST, de 20 e 24 de janeiro, balanço da luta pela terra, pela reforma agrária e da situação da agricultura no Brasil.

Jackson definiu o MST como “o mais importante movimento social do país” e além dele,  participaram dos festejos o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB); a médica cubana Aleida Guevara, filha de Che Guevara; Anita Prestes, filha de Luis Carlos Prestes e Olga Benário – e centenas de representantes de diversas organizações, inclusive internacionais.

Mais de 2 mil pessoas, entre representantes de entidades e movimentos da sociedade civil, autoridades, artistas, personalidades nacionais e internacionais estiveram em Sarandi, assentamento símbolo do surgimento do MST. Na década de 60 a área pertencia ao complexo da Fazenda Sarandi, desapropriada por Brizola para fazer a reforma agrária – ato interrompido pelo golpe militar de 64. A luta foi retomada em 1979 quando os sem terra ocuparam duas glebas ato que hoje é uma espécie de “certidão de nascimento” do MST, substituto do antigo Master da década de 60 que tinha o apoio de Brizola, então governador do Rio Grande do Sul.

Brizola, depois da volta do exílio, se dizia  “espécie de avô” do MST pelo apoio que sempre deu, quando governador do Rio Grande do Sul, aos trabalhadores sem terra.

Falando na solenidade principal, Jackson disse que “o MST tem sido, no Maranhão, uma espécie de companheiro de lutas participando efetivamente da erradicação do analfabetismo no estado, além de parceiro nos foros onde buscamos aprofundar a idéia de um governo mais participativo”.  Destacou ainda que “O povo precisa lutar por justiça e o MST nos permite ter esperança de que outro Brasil é possível” e  destacou ainda a saga de lutas do MST e suas afinidades com o Trabalhismo.

Ao final do encontro, o governador do Maranhão plantou no Bosque da Solidariedade uma das 25 mudas plantadas para homenagear os 25 anos de vida do MST. Nas glebas ocupadas pelo MST em Sarandi, hoje, vivem cerca de 418 famílias e  funcionam três escolas de ensino fundamental e uma escola técnica que atendem as crianças e jovens dos assentamentos.

A meta do MST, para os próximos anos, segundo a agência Estado, é assentar mais 100 mil brasileiros que se somarão as mais de 370 mil famílias de sem-terra assentadas nos últimos 25 anos. A reunião do MST contou com a participação de mais de mil militantes procedentes de 24 estados, além de observadores de 30 países.