Ex-vereador Odiosvaldo Vigas enaltece memória do professor Jorge Portugal


Ascom PDT do Bahia
10/08/2021

O ex-vereador Odiosvaldo Vigas (PDT) lembrou hoje (26) do falecimento do professor Jorge Portugal, ocorrido em 3 de agosto do ano passado aos 63 anos. Vigas foi autor do Projeto de Resolução número 35/2020 que denominou a Biblioteca da Câmara Municipal de Salvador, localizada no Centro Cultural Vereador Manuel Querino, como “Biblioteca Professor Jorge Portugal”.

“Devemos destacar a história do homenageado: intelectual, escritor, professor de língua portuguesa e redação. Ele foi um arauto da poesia, educação e cultura para toda a sociedade baiana, que ficou mais vazia e triste com a sua precoce partida, aos 63 anos, em 2020”, destaca Odiosvaldo Vigas, ex-gestor do Centro de Cultura da Câmara.

Vigas salientou que Jorge Portugal acreditava que só através da arte e da educação poderíamos diminuir as desigualdades sociais, dando mais dignidade aos indivíduos.

“Para tanto, assumiu um compromisso em especial com os alunos da rede pública de ensino e dos mais carentes”, lembrou.

O pedetista acrescenta que Portugal idealizou e apresentou o Programa Aprovado na TV durante nove anos consecutivos. “Um programa que se consolidou como um dos melhores produtos e que tinha como objetivo levar conteúdos acadêmicos para toda a população, em especial para os que irão prestar vestibular”, acrescentou.

Contribuição social

O ex-vereador lembrou ainda que Portugal, como secretário de Cultura do Estado da Bahia entre 2015 e 2017, contribuiu para a cultura e as artes com o seu rico e incontestável saber. “É importante ratificar o legado deixado pelo professor Jorge Portugal, que não findará com sua morte, pois, além do seu exemplo, que marcou a vida da população baiana, existem diversas obras, composições que ficarão vivas para sempre, entre as quais destacam-se “A Massa”, “Caribe Calibre Amor”, “Vida Vã”, “Só se Vê na Bahia”, “Alegria da Cidade”, “Coió da Anália”, dentre outras”, disse.

Ele cita a semelhança entre Jorge Portugal e Manuel Querino, considerado o pai da antropologia brasileira por ter documentado a culinária de matriz africana e que, por sua importância histórica, nomeia o Centro de Cultura da CMS. “Os dois defenderam a cultura e a luta do nosso povo negro e foram militantes das causas contra as desigualdades sociais. São dois intelectuais baianos, autores de diversas obras da maior relevância para a sociedade, além de serem filhos de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, uma terra abençoada, onde nasceram inúmeros intelectuais da Bahia”, afirma Odiosvaldo Vigas.