Cristovam quer “um salto maior” para o Brasil

    
Ao comentar slogan que circula na internet, segundo o qual o governo do presidente Lula "está bom demais" para o país, Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que o Brasil vive uma "tradição de acomodamento".
– Quando comparamos o presidente Lula com os que vieram antes dele, não tenho a menor dúvida em afirmar que, se não for o melhor, é um dos melhores. Agora, dizer que está bom para o Brasil é reconhecer que o país não merece, não tem condições de dar um salto muito maior.Cristovam salientou que a população brasileira acostumou-se a comemorar avanços "insignificantes" contidos em cifras oficiais, deixando de avaliar a distância existente entre as conquistas obtidas pelo Brasil e por nações democráticas desenvolvidas.
– Desigualdade
O senador lamentou o fato de o país continuar a deter a maior concentração de renda do planeta. Para ele, o que irá garantir a redução das desigualdades sociais é a oferta de escolas, assistência e saneamento, e não o reforço na renda das famílias atendidas por programas sociais.
– Aí vem um programa que consegue distribuir R$ 60 por mês. Faz com que alguns saiam da renda zero para alguma renda, passem a comer. Ninguém pode afirmar que isso é um salto.
– Cristovam criticou ainda dados sobre crianças matriculadas na rede de ensino público. – Dizer que 97% das crianças estão matriculadas significa dizer que 3% delas não estão. Não se analisa que desses 97% a imensa maioria vai à escola só para comer, vai pela merenda.

jornal do Senado

    
Ao comentar slogan que circula na internet, segundo o qual o governo do presidente Lula “está bom demais” para o país, Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que o Brasil vive uma “tradição de acomodamento”.
– Quando comparamos o presidente Lula com os que vieram antes dele, não tenho a menor dúvida em afirmar que, se não for o melhor, é um dos melhores. Agora, dizer que está bom para o Brasil é reconhecer que o país não merece, não tem condições de dar um salto muito maior.Cristovam salientou que a população brasileira acostumou-se a comemorar avanços “insignificantes” contidos em cifras oficiais, deixando de avaliar a distância existente entre as conquistas obtidas pelo Brasil e por nações democráticas desenvolvidas.
– Desigualdade
O senador lamentou o fato de o país continuar a deter a maior concentração de renda do planeta. Para ele, o que irá garantir a redução das desigualdades sociais é a oferta de escolas, assistência e saneamento, e não o reforço na renda das famílias atendidas por programas sociais.
– Aí vem um programa que consegue distribuir R$ 60 por mês. Faz com que alguns saiam da renda zero para alguma renda, passem a comer. Ninguém pode afirmar que isso é um salto.
– Cristovam criticou ainda dados sobre crianças matriculadas na rede de ensino público. – Dizer que 97% das crianças estão matriculadas significa dizer que 3% delas não estão. Não se analisa que desses 97% a imensa maioria vai à escola só para comer, vai pela merenda.

jornal do Senado