Com votos da bancada do PDT, Senado aprova intervenção na segurança do DF


Da Redação
10/01/2023

Segurança Pública da capital federal será comandada pela União até o dia 31 de janeiro

 

Com os votos dos senadores pedetistas Weverton Rocha (MA), Cid Gomes (CE), Acir Gurgacz (PR) e Leila Barros (DF), o Senado aprovou o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que determina intervenção federal na Segurança Pública do Distrito Federal, nesta terça-feira (10). A aprovação da Câmara aconteceu no dia anterior.

Até 31 de janeiro, a Segurança Pública do DF será comandada pela União, sem interferência do governo local. A medida é uma resposta à crise na pasta que se manteve omissa durante os atentados praticados por bolsonaristas, no último domingo, na capital federal.

O ocorrido do final de semana instaurou uma crise no país que, desde o fim das eleições presidenciais, vem sendo tumultuado por grupos radicais inconformados com a vitória de Lula. Por outro lado, o fato tem evidenciado a solidez da democracia brasileira, com união das instituições republicanas em combate as forças antidemocráticas.

“Nós estaremos firmes, atentos, o Senado Federal, a Câmara, a Presidência da República, o Judiciário, todos funcionando. Viva as nossas instituições, viva a democracia. Os vândalos, os terroristas, não prevalecerão! Nós não aceitaremos! Não há nenhum espaço para golpe em nosso país”, disse Weverton Rocha, logo após a votação no Senado.

O DF já teve seu governador, Ibaneis Rocha, afastado do cargo por 90 dias, por meio de decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres, chamado para comandar a Segurança Pública da capital, acabou sendo exonerado do cargo ainda no domingo. Assim como seu ex-chefe, ele também está fora do país.