Ciro participa de programa sobre literatura em web rádio de São Paulo


Silmara Cossolino
15/03/2018

Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à presidência da República, aproveitou sua passagem por São Paulo, na última terça-feira (13), onde cumpriu agenda política, para participar de um bate-papo na MKK Web Rádio.

O programa – de viés jornalístico e literário, foi uma oportunidade para o presidenciável mostrar o seu lado escritor e falar sobre questões de interesses comuns à sociedade, sem deixar de lado os conceitos macroeconômicos e políticos.

“Estou muito feliz de estar aqui”, disse Ciro. “É muito fácil você dizer que tem orgulho de ser brasileiro, morando na praia do Rio de Janeiro ou nas vizinhanças dos Jardins. Duro mesmo é nascer nas periferias do Brasil ou viver nas fronteiras pegando malária e, ainda assim ter orgulho, com todas as dificuldades, de sustentar essa raça verde amarela que nós somos”, declarou.

Logo na abertura do programa, a locutora Claudia Leite mencionou o vasto currículo de Ciro na gestão pública, além de elencar seus três livros já publicados: “No país dos conflitos”, “O próximo passo – uma alternativa ao neoliberalismo”, “E um desafio chamado Brasil”.

Segundo Claudia, a forma mais inteligente de se conhecer uma pessoa é pela literatura. “E é dessa forma que vamos conhecer nosso convidado de hoje, Ciro Gomes”, disse. “Mas juro que eu não quero falar de política”, ressaltou ela.

Ciro aproveitou o ensejo e disse que está revisando o seu quarto livro, agora sobre a situação do Brasil, onde aborda temas como emprego, salário e taxa de juros. Citou que o país conta com 12,7 milhões de desempregados, pessoas na informalidade, além da marca de 64 mil assassinatos que aconteceram no ano passado.

“Basicamente, estou tentando responder o que aconteceu com um país tão extraordinário como o nosso”, disse.

Ao final do programa, Ciro foi questionado se conhecia a literatura da periferia e se andaria na Cidade Tiradentes, bairro situado na Zona Leste de São Paulo.

“A periferia de Fortaleza, conheço como a palma da minha mão. Não há um bairro onde eu não tenha trabalhado. Eu nunca sofri um assalto e não acho que é coincidência. Eu acredito que é um jeito que as pessoas têm comigo. Mas eu conheço o povo de perto”, afirmou.