Carlos Pimenta preside Comissão de Saúde e discute atraso de repasses no sul de Minas

Carlos Pimenta (deputado estadual PDT/MG)


Ascom deputado estadual Carlos Pimenta
26/09/2019

A Comissão de saúde, sob o comando do deputado estadual Carlos Pimenta (PDT-MG), realizou em Varginha, municipio de Minas Gerais, audiência pública que discutiu as dificuldades enfrentadas pelos hospitais do Sul de Minas devido à falta de repasses por parte do Estado e do Instituto de Previdência dos Servidores do estado (Ipsemg). A reunião foi proposta pelo deputado Professor Cleiton que definiu o Hospital Regional de Varginha como referência de saúde para toda a região.

O encontro reuniu no Theatro Capitólio, autoridades locais e representantes de instituições de saúde do Sul do estado para discutir a saúde pública. Entre outros temas, parlamentares da Assembleia Legislativa cobraram regularização dos repasses. O deputado Professor Cleiton (DC), que solicitou a audiência, ressaltou que apenas 50% das despesas que o estado assumiu foram pagas. “Não podemos ignorar o grande peso da tabela defasada do SUS nisso”, reforçou.

O presidente da Comissão de Saúde, deputado Carlos Pimenta, lembrou que a situação dos hospitais em Minas é precária há muitos anos, por causa das dificuldades financeiras do estado.

“O governo deve mais de R$ 3 bilhões aos hospitais mineiros. Outros recursos (repasses retidos) foram devolvidos, mas a saúde ainda não foi contemplada, o que traz muita dor aos pacientes que dependem exclusivamente do SUS”, salientou.

De acordo com o parlamentar que também é médico, a saúde pública em Minas está um verdadeiro caos. “Na verdade o ex-governador Pimentel deixou a nossa saúde na pior situação de todos os estados brasileiros. Com uma dívida imensa com os municípios e os hospitais”,lembra.

O deputado afirma ainda que a Comissão está procurando identificar os problemas que afetam a saúde pública.

“Tivemos vários contatos com o Secretário de Estado, pra que a partir de agora, no segundo semestre, ele possa apresentar um plano de recuperação desses hospitais, visando a urgência e emergência, os SAMUs e tentar ver se a gente encontra um modelo para tirar a saúde pública de Minas Gerais do caos em que se encontra e ver se até o final do ano o Estado honre com seus compromissos” finaliza.