Brasil apoia documento da OIT sobre trabalho decente

Brasil assina documento da OIT em apoio ao Trabalho Decente  

Ministro Lupi e presidente Lula reafirmam compromissos com agenda em prol dos trabalhadores. Diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho elogia medidas do Governo brasileiro no combate à crise financeira mundial
Genebra, 15/06/2009 - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o presidente Lula e o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho, Juan Somavia, assinaram na manhã desta segunda-feira, em Genebra, documento reafirmando o compromisso do Brasil em apoiar a agenda do Trabalho Decente apresentado pelo organismo internacional - braço trabalhista das Nações Unidas. (Foto de Max Monjardim

Antes da assinatura do documento, Lupi e o presidente Lula, acompanhados de outros ministros brasileiros, participaram de reunião com lideranças sindicalistas internacionais, que elogiaram a forma como o governo brasileiro vem agindo diante da crise internacional.
 
O documento assinado pela manhã destaca os avanços do governo na perspectiva de complementar a agenda do Trabalho Decente defendida pela OIT. Um dos pontos principais do texto cita os recordes de geração de empregos formais alcançados pelo Brasil nos últimos seis anos - que já atingiu a marca dos 10 milhões. Outro ponto de destaque do documento faz referência ao grupo móvel de combate ao trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego, que nos últimos anos resgatou mais de 33 mil trabalhadores em situação análoga à de escravo.
 
"Isso demonstra o compromisso do Brasil com disseminação de uma agenda positiva no campo trabalhista. São tripartites todas as grandes decisões tomadas hoje pelo Governo brasileiro e que mexem de alguma forma com o cotidiano dos trabalhadores brasileiros - seja interna ou externamente. Ou seja, nenhum dos lados deixa de ser ouvido antes da decisão final", afirmou Lupi.

O diretor-geral da OIT, Juan Somavia, elogiou a atuação do governo brasileiro diante da crise internacional, afirmando que as rápidas ações fizeram com que o Brasil fosse um dos últimos países a sentir os efeitos da crise e o primeiro a mostrar sinais de recuperação. Na opinião do diretor-geral da OIT, os esforços do governo brasileiro em colocar a geração de emprego e a qualificação profissional no centro das políticas econômicas é acertada, já que ampliam os investimentos públicos e mantém o mercado interno aquecido, gerando emprego e renda para o Brasil.

Conferência - A 98ª Conferência Internacional do Trabalho acontece no Palácio das Nações, sede da Organização das Nações Unidas, em Genebra. Promovido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o evento tem como ponto alto a Cúpula do Trabalho, que reúne ministros do Trabalho em agendas específicas sobre o tema, com destaque para o combate à crise econômica mundial.

O ministro brasileiro da pasta, Carlos Lupi, foi o principal orador da abertura da conferência, e presidiu reunião de  representantes de países da América Latina e Caribe, onde foram discutidas ações conjuntas de combate a crise e a melhora nas relações trabalhistas da região.

Brasil assina documento da OIT em apoio ao Trabalho Decente  

Ministro Lupi e presidente Lula reafirmam compromissos com agenda em prol dos trabalhadores. Diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho elogia medidas do Governo brasileiro no combate à crise financeira mundial
Genebra, 15/06/2009 – O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o presidente Lula e o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho, Juan Somavia, assinaram na manhã desta segunda-feira, em Genebra, documento reafirmando o compromisso do Brasil em apoiar a agenda do Trabalho Decente apresentado pelo organismo internacional – braço trabalhista das Nações Unidas. (Foto de Max Monjardim

Antes da assinatura do documento, Lupi e o presidente Lula, acompanhados de outros ministros brasileiros, participaram de reunião com lideranças sindicalistas internacionais, que elogiaram a forma como o governo brasileiro vem agindo diante da crise internacional.
 
O documento assinado pela manhã destaca os avanços do governo na perspectiva de complementar a agenda do Trabalho Decente defendida pela OIT. Um dos pontos principais do texto cita os recordes de geração de empregos formais alcançados pelo Brasil nos últimos seis anos – que já atingiu a marca dos 10 milhões. Outro ponto de destaque do documento faz referência ao grupo móvel de combate ao trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego, que nos últimos anos resgatou mais de 33 mil trabalhadores em situação análoga à de escravo.
 
“Isso demonstra o compromisso do Brasil com disseminação de uma agenda positiva no campo trabalhista. São tripartites todas as grandes decisões tomadas hoje pelo Governo brasileiro e que mexem de alguma forma com o cotidiano dos trabalhadores brasileiros – seja interna ou externamente. Ou seja, nenhum dos lados deixa de ser ouvido antes da decisão final”, afirmou Lupi.


O diretor-geral da OIT, Juan Somavia, elogiou a atuação do governo brasileiro diante da crise internacional, afirmando que as rápidas ações fizeram com que o Brasil fosse um dos últimos países a sentir os efeitos da crise e o primeiro a mostrar sinais de recuperação. Na opinião do diretor-geral da OIT, os esforços do governo brasileiro em colocar a geração de emprego e a qualificação profissional no centro das políticas econômicas é acertada, já que ampliam os investimentos públicos e mantém o mercado interno aquecido, gerando emprego e renda para o Brasil.


Conferência – A 98ª Conferência Internacional do Trabalho acontece no Palácio das Nações, sede da Organização das Nações Unidas, em Genebra. Promovido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o evento tem como ponto alto a Cúpula do Trabalho, que reúne ministros do Trabalho em agendas específicas sobre o tema, com destaque para o combate à crise econômica mundial.

O ministro brasileiro da pasta, Carlos Lupi, foi o principal orador da abertura da conferência, e presidiu reunião de  representantes de países da América Latina e Caribe, onde foram discutidas ações conjuntas de combate a crise e a melhora nas relações trabalhistas da região.