Barbosa cobra explicações sobre atletas extraditados

“O governo brasileiro está nos devendo explicações claras sobre o que realmente aconteceu no episódio dos dois atletas que desertaram da delegação de Cuba, presente aos jogos do Pan, e depois foram rapidamente detidos e extraditados para aquele país”. Quem disse, da tribuna da Câmara Federal, foi o deputado federal do Paraná Barbosa Neto (PDT), na última quarta-feira. 

Barbosa cobrou dos ministros Celso Amorim, das Relações Exteriores, e Tarso Genro, da Justiça, para que venham de público esclarecer se o Estado brasileiro, “conhecido historicamente pela solidariedade humanitária com que acolhe refugiados de todas as partes do mundo, mudou sua filosofia e decidiu agora agir como um braço operacional do País que por qualquer motivo esses cidadãos desejaram abandonar”. 

Ao finalizar, o deputado Barbosa Neto formulou uma série de questionamentos a respeito da polêmica: “O que intriga minha convicção democrática e humanista é a forma aparentemente suspeita com que o governo brasileiro se pautou neste episódio estranho. Pelo visto enquanto transcorria o Pan, uma agitada movimentação de lances internacionais entre Brasília e Havana tomava conta dos bastidores da Chancelaria e Palácio do Planalto. O que Fidel Castro pediu ao Brasil? Até onde os direitos internacionais dos atletas, enquanto cidadãos refugiados, foram respeitados? Como se conduziu a polícia brasileira? Qual foi a orientação do presidente da República?”.

“O governo brasileiro está nos devendo explicações claras sobre o que realmente aconteceu no episódio dos dois atletas que desertaram da delegação de Cuba, presente aos jogos do Pan, e depois foram rapidamente detidos e extraditados para aquele país”. Quem disse, da tribuna da Câmara Federal, foi o deputado federal do Paraná Barbosa Neto (PDT), na última quarta-feira. 

Barbosa cobrou dos ministros Celso Amorim, das Relações Exteriores, e Tarso Genro, da Justiça, para que venham de público esclarecer se o Estado brasileiro, “conhecido historicamente pela solidariedade humanitária com que acolhe refugiados de todas as partes do mundo, mudou sua filosofia e decidiu agora agir como um braço operacional do País que por qualquer motivo esses cidadãos desejaram abandonar”. 

Ao finalizar, o deputado Barbosa Neto formulou uma série de questionamentos a respeito da polêmica: “O que intriga minha convicção democrática e humanista é a forma aparentemente suspeita com que o governo brasileiro se pautou neste episódio estranho. Pelo visto enquanto transcorria o Pan, uma agitada movimentação de lances internacionais entre Brasília e Havana tomava conta dos bastidores da Chancelaria e Palácio do Planalto. O que Fidel Castro pediu ao Brasil? Até onde os direitos internacionais dos atletas, enquanto cidadãos refugiados, foram respeitados? Como se conduziu a polícia brasileira? Qual foi a orientação do presidente da República?”.