A continuidade do IV Congresso

O IV Congresso Nacional do PDT ainda não terminou. Mas, provavelmente, já ultrapassou expectativas iniciais que, na seqüência, não poderão ser frustradas. Isto, diante das proposições apresentadas, sendo a maior parte aprovada e algumas rejeitadas até de forma oportuna. Tudo, antecedido por discussões em grupos específicos e com um dia de plenária para exposição e decisão acerca de indicativos de atuação partidária a partir do evento. Perdeu quem não pode comparecer, quem não quis ou, ainda, quem apareceu apenas na abertura, como foi o caso de alguns parlamentares, talvez pela não consideração da importância da permuta em uma convivência partidária.
 
Quanto aos participantes, releva destacar que o nível de envolvimento passado pela Juventude Socialista do PDT não só traz uma oxigenação ao partido, como faz pensar e animar aqueles que após reveses seguidos podem ficar sujeitos a não mais vislumbrar mudanças que se quer e pelas quais sempre agiram.
 
Se definições e decisões havidas passam a constituir um norte para o PDT, a participação dos congressistas pode ser sinalizadora de que o PDT assuma lugar de alternativa viável de conquista de poder por um governo de fato trabalhista, em prol da defesa de eixos como a soberania nacional e justiça social, com ações e atitudes decorrentes de tais preocupações.
 
Particularmente, reafirmo a necessidade do PDT elaborar proposta de reforma política capaz de levar a novas bases de democracia representativa, atenuando-se em muito o desequilíbrio político que se verifica em eleições subjugadas pelo poder econômico. Ao mesmo tempo, faz-se urgente que o PDT reconheça e assuma a necessidade de implantar seu projeto de recadastramento, atualizando dados em prol de sanar uma visão irrealista do quantitativo de filiados e viabilizando o estabelecimento de canais de comunicação expeditos e eficazes, como meios de dinamizar a mobilização partidária tendo em vista participação mais constante de seus membros. Aliás, oportuno indicar que esses dois temas foram objeto de uma mesma tese encaminhada ao IV Congresso, conforme teor publicado na edição do informativo Rede PDT de 14 de abril de 2008.
 
No caso da Reforma Política, à luz da interação observada no IV Congresso, seria de todo pertinente fosse programado no ano não eleitoral de 2009, seminário a respeito preliminarmente em etapas regionalizadas, culminando em encontro de âmbito nacional. À guisa de ilustração, aqui registramos sugestão de temário para o seminário indicado, constante de proposta nossa aprovada no IV Congresso, qual seja: (1) Reformas Política e Eleitoral. Distinções; (2) Voto em Lista e Voto Misto; (3) Financiamento Público de Campanha.
 
Em suma, o IV Congresso do PDT, digamos, continua. Objetivamente, pelos desdobramentos em ações decorrentes dos debates e aprovações havidos. Subjetivamente, pelo revigorar do ânimo e aprimoramento da formação de todos os participantes, incluída a possibilidade de troca e passagem aos que não compareceram ao evento. Portanto, a continuidade se dá seja pela consecução das propostas e indicativos aceitos, seja pela dinamização da motivação do conjunto da militância pedetista (bases, lideranças e dirigentes).
 
Antonio Francisco é militante do PDT-RJ
O IV Congresso Nacional do PDT ainda não terminou. Mas, provavelmente, já ultrapassou expectativas iniciais que, na seqüência, não poderão ser frustradas. Isto, diante das proposições apresentadas, sendo a maior parte aprovada e algumas rejeitadas até de forma oportuna. Tudo, antecedido por discussões em grupos específicos e com um dia de plenária para exposição e decisão acerca de indicativos de atuação partidária a partir do evento. Perdeu quem não pode comparecer, quem não quis ou, ainda, quem apareceu apenas na abertura, como foi o caso de alguns parlamentares, talvez pela não consideração da importância da permuta em uma convivência partidária.
 
Quanto aos participantes, releva destacar que o nível de envolvimento passado pela Juventude Socialista do PDT não só traz uma oxigenação ao partido, como faz pensar e animar aqueles que após reveses seguidos podem ficar sujeitos a não mais vislumbrar mudanças que se quer e pelas quais sempre agiram.
 
Se definições e decisões havidas passam a constituir um norte para o PDT, a participação dos congressistas pode ser sinalizadora de que o PDT assuma lugar de alternativa viável de conquista de poder por um governo de fato trabalhista, em prol da defesa de eixos como a soberania nacional e justiça social, com ações e atitudes decorrentes de tais preocupações.
 
Particularmente, reafirmo a necessidade do PDT elaborar proposta de reforma política capaz de levar a novas bases de democracia representativa, atenuando-se em muito o desequilíbrio político que se verifica em eleições subjugadas pelo poder econômico. Ao mesmo tempo, faz-se urgente que o PDT reconheça e assuma a necessidade de implantar seu projeto de recadastramento, atualizando dados em prol de sanar uma visão irrealista do quantitativo de filiados e viabilizando o estabelecimento de canais de comunicação expeditos e eficazes, como meios de dinamizar a mobilização partidária tendo em vista participação mais constante de seus membros. Aliás, oportuno indicar que esses dois temas foram objeto de uma mesma tese encaminhada ao IV Congresso, conforme teor publicado na edição do informativo Rede PDT de 14 de abril de 2008.
 
No caso da Reforma Política, à luz da interação observada no IV Congresso, seria de todo pertinente fosse programado no ano não eleitoral de 2009, seminário a respeito preliminarmente em etapas regionalizadas, culminando em encontro de âmbito nacional. À guisa de ilustração, aqui registramos sugestão de temário para o seminário indicado, constante de proposta nossa aprovada no IV Congresso, qual seja: (1) Reformas Política e Eleitoral. Distinções; (2) Voto em Lista e Voto Misto; (3) Financiamento Público de Campanha.
 
Em suma, o IV Congresso do PDT, digamos, continua. Objetivamente, pelos desdobramentos em ações decorrentes dos debates e aprovações havidos. Subjetivamente, pelo revigorar do ânimo e aprimoramento da formação de todos os participantes, incluída a possibilidade de troca e passagem aos que não compareceram ao evento. Portanto, a continuidade se dá seja pela consecução das propostas e indicativos aceitos, seja pela dinamização da motivação do conjunto da militância pedetista (bases, lideranças e dirigentes).
 
Antonio Francisco é militante do PDT-RJ