Vieira da Cunha destaca decisão de socialistas sobre clima



“A superação dos problemas econômicos exige esforços mundiais e de organismos internacionais com mais legitimidade”


Uma das decisões mais relevantes do 23º Congresso da Internacional Socialista (IS) foi a declaração sobre as mudanças climáticas, segundo divulgou ontem o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS). O parlamentar foi eleito um dos 37 vice-presidentes da entidade durante o encontro realizado entre 30 de junho e 2 de julho, em Atenas, Grécia. A IS dirigiu ao mundo uma mensagem em que afirma não haver hoje tarefa mais urgente que dar uma resposta ao problema das emissões de carbono, a fim de evitar as graves conseqüências do aquecimento global, entre elas a elevação do nível dos oceanos e a extinção de espécies animais e vegetais. Para a IS, é necessário adotar medidas imediatas para desenvolver a eficiência energética das fontes renováveis.
No encontro, o socialista grego George Papandreou foi reeleito para presidir a IS pelos mais de 700 delegados presentes, representantes de partidos social-democratas, socialistas e trabalhistas de quatro continentes. Entre os vices-presidentes da entidade estão também os primeiros-ministros do Reino Unido, Gordon Brown,  de Portugal, José Sócrates, e José Luis Zapatero, da Espanha.
A segunda declaração mais importante, citou Viera da Cuinha, foi a favor da paz no mundo. No entender da IS, é preciso instituir mecanismos, no âmbito internacional, capazes de resolver conflitos e superar as instabilidades evitando as guerras. “O compromisso com a paz é uma marca histórica da IS”, lembrou o deputado, que defendeu o multilateralismo e o diálogo como os caminhos a serem trilhados para a obtenção da paz.
Sobre a economia mundial, a IS aprovou uma manifestação favorável a um modelo de crescimento que permita oportunidades para todos os povos. “As soluções nacionais não são suficientes por si só. A superação dos problemas econômicos exige esforços mundiais e de organismos internacionais com mais legitimidade”, relatou Vieira da Cunha. Ele informou que a IS reiterou sua proposta de criar um novo conselho, no âmbito das Nações Unidas, dedicado exclusivamente à promoção do desenvolvimento sustentável.
A IS emitiu também uma posição firme contra a chamada “diretiva de retorno” - a nova legislação aprovada pelo Parlamento Europeu para intensificar a repressão aos imigrantes. “Para a IS, é preciso ver a face humana da questão das migrações, colocando as pessoas em primeiro lugar”, disse Vieira da Cunha. Hoje existem 200 milhões de pessoas vivendo fora de seu país de origem. A IS condenou a construção dos muros nas fronteiras entre México e Estados Unidos e entre a Palestina e Israel.

“A superação dos problemas econômicos exige esforços mundiais e de organismos internacionais com mais legitimidade”

Uma das decisões mais relevantes do 23º Congresso da Internacional Socialista (IS) foi a declaração sobre as mudanças climáticas, segundo divulgou ontem o deputado Vieira da Cunha (PDT-RS). O parlamentar foi eleito um dos 37 vice-presidentes da entidade durante o encontro realizado entre 30 de junho e 2 de julho, em Atenas, Grécia. A IS dirigiu ao mundo uma mensagem em que afirma não haver hoje tarefa mais urgente que dar uma resposta ao problema das emissões de carbono, a fim de evitar as graves conseqüências do aquecimento global, entre elas a elevação do nível dos oceanos e a extinção de espécies animais e vegetais. Para a IS, é necessário adotar medidas imediatas para desenvolver a eficiência energética das fontes renováveis.
No encontro, o socialista grego George Papandreou foi reeleito para presidir a IS pelos mais de 700 delegados presentes, representantes de partidos social-democratas, socialistas e trabalhistas de quatro continentes. Entre os vices-presidentes da entidade estão também os primeiros-ministros do Reino Unido, Gordon Brown,  de Portugal, José Sócrates, e José Luis Zapatero, da Espanha.
A segunda declaração mais importante, citou Viera da Cuinha, foi a favor da paz no mundo. No entender da IS, é preciso instituir mecanismos, no âmbito internacional, capazes de resolver conflitos e superar as instabilidades evitando as guerras. “O compromisso com a paz é uma marca histórica da IS”, lembrou o deputado, que defendeu o multilateralismo e o diálogo como os caminhos a serem trilhados para a obtenção da paz.
Sobre a economia mundial, a IS aprovou uma manifestação favorável a um modelo de crescimento que permita oportunidades para todos os povos. “As soluções nacionais não são suficientes por si só. A superação dos problemas econômicos exige esforços mundiais e de organismos internacionais com mais legitimidade”, relatou Vieira da Cunha. Ele informou que a IS reiterou sua proposta de criar um novo conselho, no âmbito das Nações Unidas, dedicado exclusivamente à promoção do desenvolvimento sustentável.
A IS emitiu também uma posição firme contra a chamada “diretiva de retorno” – a nova legislação aprovada pelo Parlamento Europeu para intensificar a repressão aos imigrantes. “Para a IS, é preciso ver a face humana da questão das migrações, colocando as pessoas em primeiro lugar”, disse Vieira da Cunha. Hoje existem 200 milhões de pessoas vivendo fora de seu país de origem. A IS condenou a construção dos muros nas fronteiras entre México e Estados Unidos e entre a Palestina e Israel.