Vieira da Cunha: denúncias contra Lupi estão superadas

Para PDT, denúncias contra Lupi estão superadas e ministro deve ficar no governo

No que depender do PDT, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) deverá permanecer na presidência da legenda e também no governo. Para o vice-presidente nacional do partido e líder da bancada na Câmara, deputado Vieira da Cunha (RS), estão superadas as denúncias de irregularidades e a pressão para que Lupi deixe o comando da sigla.

"Na nossa instância, do PDT, esses assuntos são vencidos e superados. Mas a página só será virada definitivamente pelo presidente da República", afirmou Vieira da Cunha, referindo-se à espera pela manifestação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que é aguardada após o envio do parecer final da AGU (Advocacia Geral da União) sobre a permanência de Lupi no PDT e também no Ministério do Trabalho.

Em dezembro, a Comissão de Ética Pública concluiu que a permanência de Lupi no governo e no comando do PDT seria incompatível. O ministro reagiu, informando que não concordava com a análise e assim continuaria com as duas funções.

Em reportagem publicada na Folha desta quinta-feira, Kennedy Alencar informa que Lula teria conversado com Lupi ontem à noite para pedir que ele abra mão do comando do PDT para reduzir a "campanha" contra o pedetista.

Sem mencionar a conversa do presidente com Lupi, Vieira da Cunha ressaltou que o partido apóia integralmente o ministro. "O ministro Lupi sempre foi uma pessoa da extrema confiança do [ex] governador [Leonel] Brizola. Para nós também há inteira confiança nele", disse.

Ontem, Lupi convocou entrevista coletiva para rebater a denúncias de favorecimento a entidades ligadas ao PDT por meio de convênios com o Ministério do Trabalho. Na entrevista, anunciou o cancelamento de quatro convênios que eram suspeitos de irregularidades.

Segundo ele, os recursos destinados a essas entidades seriam bloqueados e retornarão aos cofres públicos.

No total, Lupi afirmou que seriam repassados R$ 408.826.454,24 milhões para convênios com entidades ligadas aos mais diversos partidos, incluindo PSDB e DEM que pertencem à oposição. Na entrevista, o ministro reiterou que pretendia manter-se no PDT e no governo.

Por recomendação da Comissão de Ética Pública, Lupi deverá prestar esclarecimentos sobre as acusações sobre o suposto favorecimento a entidades ligadas ao PDT. De acordo com o ministro, responderá ao questionamento do órgão e levará pessoalmente o documento.

Para PDT, denúncias contra Lupi estão superadas e ministro deve ficar no governo

No que depender do PDT, o ministro Carlos Lupi (Trabalho) deverá permanecer na presidência da legenda e também no governo. Para o vice-presidente nacional do partido e líder da bancada na Câmara, deputado Vieira da Cunha (RS), estão superadas as denúncias de irregularidades e a pressão para que Lupi deixe o comando da sigla.

“Na nossa instância, do PDT, esses assuntos são vencidos e superados. Mas a página só será virada definitivamente pelo presidente da República”, afirmou Vieira da Cunha, referindo-se à espera pela manifestação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que é aguardada após o envio do parecer final da AGU (Advocacia Geral da União) sobre a permanência de Lupi no PDT e também no Ministério do Trabalho.

Em dezembro, a Comissão de Ética Pública concluiu que a permanência de Lupi no governo e no comando do PDT seria incompatível. O ministro reagiu, informando que não concordava com a análise e assim continuaria com as duas funções.

Em reportagem publicada na Folha desta quinta-feira, Kennedy Alencar informa que Lula teria conversado com Lupi ontem à noite para pedir que ele abra mão do comando do PDT para reduzir a “campanha” contra o pedetista.

Sem mencionar a conversa do presidente com Lupi, Vieira da Cunha ressaltou que o partido apóia integralmente o ministro. “O ministro Lupi sempre foi uma pessoa da extrema confiança do [ex] governador [Leonel] Brizola. Para nós também há inteira confiança nele”, disse.

Ontem, Lupi convocou entrevista coletiva para rebater a denúncias de favorecimento a entidades ligadas ao PDT por meio de convênios com o Ministério do Trabalho. Na entrevista, anunciou o cancelamento de quatro convênios que eram suspeitos de irregularidades.

Segundo ele, os recursos destinados a essas entidades seriam bloqueados e retornarão aos cofres públicos.

No total, Lupi afirmou que seriam repassados R$ 408.826.454,24 milhões para convênios com entidades ligadas aos mais diversos partidos, incluindo PSDB e DEM que pertencem à oposição. Na entrevista, o ministro reiterou que pretendia manter-se no PDT e no governo.

Por recomendação da Comissão de Ética Pública, Lupi deverá prestar esclarecimentos sobre as acusações sobre o suposto favorecimento a entidades ligadas ao PDT. De acordo com o ministro, responderá ao questionamento do órgão e levará pessoalmente o documento.