PL de Carlos Pimenta determina criação de fundos para pesquisas da Covid-19


Ascom deputado estadual Carlos Pimenta
23/06/2020

O deputado estadual Carlos Pimenta (PDT-MG), presidente da Comissão de Saúde, protocolou esta semana no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais o Projeto de Lei (PL 2050/2020) que determina a criação de Fundos voltado para o Investimento em Pesquisas relacionadas ao Coronavírus – Covid 19.

De acordo com o Projeto, serão beneficiados por esses Fundos: A Fundação Ezequel Dias (FUNED),  Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), Universidades Públicas Estaduais e autarquias que realizam pesquisas na área. O Fundo será mantido pelo estado e pela receita proveniente de patentes vendidas a laboratórios privados que tenham sido desenvolvidas por meio de pesquisas financiadas pelo Fundo.

Ao justificar a iniciativa do projeto, Carlos Pimenta destaca a importância num momento como esse, da realização de pesquisas para encontrar a solução da cura para essa pandemia que está alastrando a cada dia “em nosso país, nosso estado e em nossas cidades, causando medo e incertezas a todos nós”.

De acordo com o PL, a pandemia de Covid-19 é a maior catástrofe vivida pela humanidade desde as grandes guerras. As esperanças de superação desta crise estão, principalmente, no desenvolvimento científico que permita encontrar formas de melhor prevenir e tratar a doença.

No Brasil, as notícias mais acalentadoras a esse respeito, têm vindo das Universidades e Institutos de Pesquisa Públicos. Estas Instituições, tão sucateadas e tantas vezes injustiçadas e difamadas, estão, por exemplo, desenvolvendo métodos de produção de ventiladores pulmonares mais baratos que os convencionais, testes rápidos e outros. Não há dúvidas de que toda verba que for investida nessas instituições para o desenvolvimento de pesquisas relativas ao novo Coronavírus será altamente recompensada por ganhos sociais e econômicos.

Em contrapartida, as universidades e Institutos de Pesquisas Públicos mineira não podem continuar trabalhando nas condições precárias em que hoje se encontram. Financiá-las deve estar entre as primeiras prioridades do poder público nesse momento.