O avesso do projeto de desenvolvimento

Um país em que 13 milhões de pessoas com 15 anos ou mais são analfabetas e que o chamado analfabetismo funcional (aquele em que não se é capaz de interpretar um texto, por exemplo) atinge 17,6% da população, vemos um governo ter a audácia de aprovar a limitação de verbas para a Educação.

Contando com a ajuda da Câmara – e, infelizmente, com a participação de deputados pedetistas, sempre os mesmos – Temer fez passar na primeira votação a PEC dos cortes. A partir de 2018, e pelos 20 anos seguintes, as verbas para Educação serão corrigidas somente pela inflação. O que esperar de um governo que suspendeu o programa Brasil Alfabetizado?

A medida vendida pela imprensa como benéfica ao país é uma cilada. Ela derruba a destinação de 18% de tudo que é arrecadado pela União para a Educação. Os prejuízos são claros. Isso pode representar o atraso num país já deficitário em seu desenvolvimento.

O ajuste tem de ser feito no pagamento de juros, nas isenções a grandes conglomerados empresariais (do campo e da cidade), na sonegação de impostos. Por isso, precisamos pressionar os deputados e senadores a não aprovar tamanho retrocesso.

Um país em que 13 milhões de pessoas com 15 anos ou mais são analfabetas e que o chamado analfabetismo funcional (aquele em que não se é capaz de interpretar um texto, por exemplo) atinge 17,6% da população, vemos um governo ter a audácia de aprovar a limitação de verbas para a Educação.

Contando com a ajuda da Câmara – e, infelizmente, com a participação de deputados pedetistas, sempre os mesmos – Temer fez passar na primeira votação a PEC dos cortes. A partir de 2018, e pelos 20 anos seguintes, as verbas para Educação serão corrigidas somente pela inflação. O que esperar de um governo que suspendeu o programa Brasil Alfabetizado?

A medida vendida pela imprensa como benéfica ao país é uma cilada. Ela derruba a destinação de 18% de tudo que é arrecadado pela União para a Educação. Os prejuízos são claros. Isso pode representar o atraso num país já deficitário em seu desenvolvimento.

O ajuste tem de ser feito no pagamento de juros, nas isenções a grandes conglomerados empresariais (do campo e da cidade), na sonegação de impostos. Por isso, precisamos pressionar os deputados e senadores a não aprovar tamanho retrocesso.