"Não há tempo a perder", garante Roberto Góes

Roberto Góes, prefeito eleito de Macapá, fala da campanha, da transição, da equipe de governo, da relação com os vereadores e do plano que prepara para o período das chuvas que começa em janeiro

NÃO HÁ TEMPO A PERDER, TODOS CONCORDAM QUE HÁ MUITO O QUE FAZER 

por Rodolfo Suarez

Antônio Roberto Rodrigues da Silva, Roberto Góes, é acadêmico do Curso de Administração, deputado estadual do Partido Democrático a Trabalhista (PDT), nascido no dia 22 de junho de 1966, na Colônia Agrícola do Matapi, à época distrito do município de Macapá, a área hoje é distrito de Porto Grande.

Foi empresário, depois vereador de onde foi para a Assembléia Legislativa, pelo voto soberano do povo de todo o Estado. Também exerceu a presidência da Liga das Escolas de Samba presidente licenciado da Federação Amapaense de Futebol e eleito no dia 26 de outubro, prefeito municipal de Macapá.

Na Assembléia Legislativa exerce a função de primeiro secretário da Mesa Diretora e responde pela liderança do Governo na Casa, com a eleição para prefeito de Macapá vai renunciar ao mandato de deputado e, como conseqüência, deixar os cargos que exerce no Poder Legislativo.

Tem como projeto de curto prazo fazer uma boa administração à frente da Prefeitura de Macapá e como projeto de longa prazo, contribuir para o desenvolvimento do Estado do Amapá, consolidando-o como um dos mais importantes estados do norte do país, e garantir uma qualidade de vida ao povo do Amapá acima da média nacional.

Roberto Góes recebeu a reportagem do Jornal do Dia em seu gabinete de trabalho onde concedeu a seguinte entrevista:

JD - No dia 14 de abril, senhor deu uma entrevista que foi uma das maiores repercussões, comparadas com as outras feitas no mesmo espaço. O senhor lembra?

Roberto Góes - Lembro muito bem. Tratamos, naquela oportunidade da indicação do meu nome pelo meu partido, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) para disputar as eleições municipais, além de esclarecer pontos que precisavam ser do conhecimento de todos.

JD - Naquela entrevista uma frase de efeito foi dita pelo senhor - " administrar o Município é uma obrigação; cuidar do cidadão, um dever" . Confirma?

Roberto Góes - Confirmo não só a frase como tenho certeza de que esse objetivo será a referência que adotarei em todos os quatro anos de mandato que fomos autorizados pelo povo do município de Macapá para coordenar os interesses da população.

JD - Como foi ser candidato a prefeito?

Roberto Góes - O político militante deve estar preparado para todos os desafios de uma campanha. Não como uma obrigação que tenha que enfrentar, mas, como uma oportunidade que tem para conversar com a população, mostrar alternativas para melhorar a vida de cada um e de todos e, principalmente, chegar bem perto dos problemas de uma cidade, de um povo, que sabe o que tem como melhorar a sua condição de vida.

JD - O inicio da campanha?

Roberto Góes - A campanha como um todo foi muito exigente. O começo sempre é a parte mais difícil e se você não tem uma boa largada, as dificuldades se acumulam e as soluções ficam mais complicadas. Foi assim que aconteceu conosco no inicio. Foi como num jogo de futebol, vacilamos e tomamos um gol e, para virar, o esforço teve que ser maior.

JD - E o meio dessa campanha?

Roberto Góes - Vou considerar meio de campanha o espaço de tempo dedicado aos comícios, mídia para os horários eleitorais gratuitos no rádio e na televisão, as caminhadas, bandeiradas, carreatas e tudo que fizemos para mostrar a nossa disposição e a disposição dos militantes para ter a oportunidade de dirigir o município de Macapá. Nesse meio tempo vimos concorrentes pensando como nós e outros completamente fora do foco daquilo defendíamos.

JD - E o final da campanha?

Roberto Góes - É muito gratificante quando chegamos ao final de um trabalho e percebemos que ele foi bem feito ou, pelo menos, feito conforme o plano estabelecido e com muitas possibilidades de sucesso. Sentíamos, todos nós que participamos do trabalho, que tudo o que foi possível fazer, foi feito e os militantes se encarregaram de coroar com uma festa permanente no sábado, quando a música do 12 tomou conta da cidade e do interior.

JD - O dia da eleição sempre é um dos mais tensos para os candidatos. Como foi o seu dia, no dia da votação em segundo turno?

Roberto Góes - Foi tenso (risos). Desde o inicio da manhã, quando pessoalmente procurei saber se tudo estava correndo bem, percebi que o trabalho tinha sido feito no tamanho certo. Vi muita confiança entre os coordenadores da campanha e percebi essa mesma confiança entre os eleitores que estavam propensos a votar no 12. Quando fui votar, fui muito cumprimentado e recebi manifestação de carinho e confiança da população que acenava e sorria como se já fosse o sorriso da vitória.

JD - E o resultado?

Roberto Góes - Antes de terminar a apuração e já com a tendência da apuração apontando para a nossa vitória, o povo começou a festejar. Concluída a apuração vi o quanto foi importante vencer estas eleições. Eu podia ler nos olhos do povo, uma clara manifestação de esperança, muito mais, até, que alegria. Também estava alegre por ver recompensado o esforço de muitas pessoas que trabalharam, sem descanso, por mais de 100 dias para chegar a esse momento.

JD - E o dia seguinte?

Roberto Góes - Eu tinha confiança na vitória e já preparara um roteiro mínimo do que deveria fazer logo depois de confirmada a vitória. Então, comecei a executar esse roteiro já no trabalho de preparação da ação como prefeito. Me sentia na obrigação de agradecer os votos e de afirmar que, concluída a eleição, passo a ser prefeito de todos os macapaenses, os que votaram e os que não votaram em mim.

JD - E o que está fazendo agora?

Roberto Góes - Primeiro tomando as providências para que o tempo que disponho até a posse seja aproveitado da melhor maneira. Não há tempo a perder e nem tempo para perder. Vem agora o processo da transição da administração municipal, definição da equipe que vai comigo para a Prefeitura, e a elaboração de um plano de ação adaptado às possibilidades da prefeitura e às parcerias que haveremos de confirmar, tanto com o setor público como o setor privado.

JD - Como o senhor está sentindo o ânimo do prefeito atual com relação ao que preciso ser feito agora como: transição, transmissão de cargo e plano de ação?

Roberto Góes - Vejo da parte do prefeito João Henrique muita boa vontade em fazer uma transição tranqüila, com o fornecimento de todas as informações que dispões a prefeitura sob a sua responsabilidade, além de perceber que o prefeito já havia orientado os seus principais assessores para prepara os dados que a equipe de transição precisa dispor.

JD - Já definiu o critério que vai adotar para definir a equipe de transição e a equipe de governo?

Roberto Góes - Com relação à equipe de transição já há um processo em andamento. Hoje tenho uma entrevista marcada com o prefeito João Henrique, quando vamos definir os passos para a transição. A partir daí, teremos uma reunião com os dirigentes dos partidos coligados e com dirigentes dos partidos aliados e as primeiras definições deverão ser conhecidas.

JD - E com relação à definição do primeiro escalão?

Roberto Góes - Nós não ganhamos a eleição sozinhos. O PDT fez alianças, as lideranças firmaram compromissos e um desses compromissos é montar a melhor equipe que o município precisa. Estamos contando com a colaboração de todos nesse momento. Um princípio, entretanto, já está definido entre todos nós: a eficiência na administração do município de Macapá será a referência para todos os outros princípios previstos na lei e para todos aqueles que, mesmo não constando expressamente na lei, a respeite e proporcione bem estar à comunidade. Respeitaremos as nossas características.

JD - O início da sua administração coincide com o início do período das chuvas que se estende até junho. Qual o plano para os próximos seis meses?

Roberto Góes - Ai está uma das grandes vantagens que tinha sobre o meu adversário. Nós conhecemos o comportamento do clima em Macapá. Sabemos que nesse período alguns trabalhos não podem ser priorizados, mesmo sendo prioridades e, com isso, vamos ter a devida paciência para nos concentrar em algumas atividades ou projetos e aguardas os espaços que a natureza nos permitir, para avançar em outros.

JD - Já separou quais os projetos que serão priorizados para o inverno?

Roberto Góes - Têm alguns que são evidentes e outros nem tanto. Estou discutindo cada um deles sustentado no plano de governo que montamos para apresentar durante a campanha e que foi aprovado pelos eleitores e aguardando a formação da equipe para ter a discussão final pois, alguns desses planos prioritários são muito técnicos e outros precisam de ação preventiva.

JD - O senhor está andando de ônibus, indo às feiras, às pontes, às ressacas e aos pontos considerados críticos da cidade. Qual o objetivo principal?

Roberto Góes - Viver a experiência é muito importante para quem tem a responsabilidade da dar a palavra final. É atrás disso que estou. Quero ter conhecimento de cada detalhe para poder decidir com uma mínima possibilidade de errar. Então, estou acreditando que, sentindo bem de perto, como está o sentimento da população, posso decidir como decidiria um usuário dos ônibus que circulam em Macapá, um feirante e um freguês nas feiras, um morador da ponte ou das ressacas, ou das ruas sem asfalto, das casas sem água, das paradas de ônibus sem abrigo. Quero " estar por dentro de tudo" .

JD - A vereadora Helena Guerra foi importante nessa vitória?

Roberto Góes - Foi muito importante. Conhecedora profunda do processo político municipal local e com uma experiência única na lida com os funcionários públicos municipais, foi decisiva para a confirmação da nossa vitória. Além do que tem se revelada uma companheira que sempre coloca os interesses do Município de Macapá e da população, acima de qualquer vaidade ou compromisso pessoal. Tenho orgulho de tê-la como minha vice, tanto pela confiança como pelo comprometimento e a competência que tem.

JD - A Assembléia Legislativa foi decisiva na escolha do senhor para candidato a prefeito de Macapá. Vai ser decisiva para realizar uma boa administração?

Roberto Góes - Antes de ser deputado estadual eu fui vereador. Fui para a Assembléia, portanto, conhecendo o legislativo municipal e sei o que estão pensando os deputados. A minha eleição para prefeito de Macapá mostrou o atual peso político da Assembléia Legislativa. Mas também mostra a responsabilidade política que atêm cada deputado. Sabem que o poder para o qual fui eleito é de outra esfera de governo e que, por isso (e todos entendem assim), os deputados têm a perfeita dimensão da sua importância e conhecimento dos pontos onde podem contribuir para que a administração do município seja como foi pensada, inclusive pelos deputados.

JD - A renovação do corpo de vereadores da Câmara Municipal de Macapá foi próxima de 70%. Como o senhor está projetando a relação com a CMM?

Roberto Góes - Estou projetando essa relação dentro de uma linha a mais profissional possível. Já passou o tempo em que a relação era pessoal do prefeito com esse ou aquele vereador. Isso prejudicava o item eficiência. Então, nesses tempos atuais, já se pratica essa relação profissional.

JD - Tem interesse em participar do processo de escolha dos membros da Mesa Diretoria da Câmara Municipal de Macapá?

Roberto Góes - Não. E por uma razão muito simples. A Câmara é outro poder. Prefiro cultivar a relação pró-ativa, onde os dos poderes do município debatem, na parte que lhes cabe, o que é melhor para a administração e para a população. Desenvolver um relacionamento harmônico entre a Prefeitura e a Câmara é um dos nossos objetivos.

Fonte: http://jdia.leiaonline.com.br/index.pas?codmat=32245&pub=1 


Como foi a eleição de Roberto Góes

Jornal do Dia (Macapá)

Roberto Góes, prefeito eleito de Macapá, fala da campanha, da transição, da equipe de governo, da relação com os vereadores e do plano que prepara para o período das chuvas que começa em janeiro

NÃO HÁ TEMPO A PERDER, TODOS CONCORDAM QUE HÁ MUITO O QUE FAZER 

por Rodolfo Suarez

Antônio Roberto Rodrigues da Silva, Roberto Góes, é acadêmico do Curso de Administração, deputado estadual do Partido Democrático a Trabalhista (PDT), nascido no dia 22 de junho de 1966, na Colônia Agrícola do Matapi, à época distrito do município de Macapá, a área hoje é distrito de Porto Grande.

Foi empresário, depois vereador de onde foi para a Assembléia Legislativa, pelo voto soberano do povo de todo o Estado. Também exerceu a presidência da Liga das Escolas de Samba presidente licenciado da Federação Amapaense de Futebol e eleito no dia 26 de outubro, prefeito municipal de Macapá.

Na Assembléia Legislativa exerce a função de primeiro secretário da Mesa Diretora e responde pela liderança do Governo na Casa, com a eleição para prefeito de Macapá vai renunciar ao mandato de deputado e, como conseqüência, deixar os cargos que exerce no Poder Legislativo.

Tem como projeto de curto prazo fazer uma boa administração à frente da Prefeitura de Macapá e como projeto de longa prazo, contribuir para o desenvolvimento do Estado do Amapá, consolidando-o como um dos mais importantes estados do norte do país, e garantir uma qualidade de vida ao povo do Amapá acima da média nacional.

Roberto Góes recebeu a reportagem do Jornal do Dia em seu gabinete de trabalho onde concedeu a seguinte entrevista:

JD – No dia 14 de abril, senhor deu uma entrevista que foi uma das maiores repercussões, comparadas com as outras feitas no mesmo espaço. O senhor lembra?

Roberto Góes – Lembro muito bem. Tratamos, naquela oportunidade da indicação do meu nome pelo meu partido, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) para disputar as eleições municipais, além de esclarecer pontos que precisavam ser do conhecimento de todos.

JD – Naquela entrevista uma frase de efeito foi dita pelo senhor – ” administrar o Município é uma obrigação; cuidar do cidadão, um dever” . Confirma?

Roberto Góes – Confirmo não só a frase como tenho certeza de que esse objetivo será a referência que adotarei em todos os quatro anos de mandato que fomos autorizados pelo povo do município de Macapá para coordenar os interesses da população.

JD – Como foi ser candidato a prefeito?

Roberto Góes – O político militante deve estar preparado para todos os desafios de uma campanha. Não como uma obrigação que tenha que enfrentar, mas, como uma oportunidade que tem para conversar com a população, mostrar alternativas para melhorar a vida de cada um e de todos e, principalmente, chegar bem perto dos problemas de uma cidade, de um povo, que sabe o que tem como melhorar a sua condição de vida.

JD – O inicio da campanha?

Roberto Góes – A campanha como um todo foi muito exigente. O começo sempre é a parte mais difícil e se você não tem uma boa largada, as dificuldades se acumulam e as soluções ficam mais complicadas. Foi assim que aconteceu conosco no inicio. Foi como num jogo de futebol, vacilamos e tomamos um gol e, para virar, o esforço teve que ser maior.

JD – E o meio dessa campanha?

Roberto Góes – Vou considerar meio de campanha o espaço de tempo dedicado aos comícios, mídia para os horários eleitorais gratuitos no rádio e na televisão, as caminhadas, bandeiradas, carreatas e tudo que fizemos para mostrar a nossa disposição e a disposição dos militantes para ter a oportunidade de dirigir o município de Macapá. Nesse meio tempo vimos concorrentes pensando como nós e outros completamente fora do foco daquilo defendíamos.

JD – E o final da campanha?

Roberto Góes – É muito gratificante quando chegamos ao final de um trabalho e percebemos que ele foi bem feito ou, pelo menos, feito conforme o plano estabelecido e com muitas possibilidades de sucesso. Sentíamos, todos nós que participamos do trabalho, que tudo o que foi possível fazer, foi feito e os militantes se encarregaram de coroar com uma festa permanente no sábado, quando a música do 12 tomou conta da cidade e do interior.

JD – O dia da eleição sempre é um dos mais tensos para os candidatos. Como foi o seu dia, no dia da votação em segundo turno?

Roberto Góes – Foi tenso (risos). Desde o inicio da manhã, quando pessoalmente procurei saber se tudo estava correndo bem, percebi que o trabalho tinha sido feito no tamanho certo. Vi muita confiança entre os coordenadores da campanha e percebi essa mesma confiança entre os eleitores que estavam propensos a votar no 12. Quando fui votar, fui muito cumprimentado e recebi manifestação de carinho e confiança da população que acenava e sorria como se já fosse o sorriso da vitória.

JD – E o resultado?

Roberto Góes – Antes de terminar a apuração e já com a tendência da apuração apontando para a nossa vitória, o povo começou a festejar. Concluída a apuração vi o quanto foi importante vencer estas eleições. Eu podia ler nos olhos do povo, uma clara manifestação de esperança, muito mais, até, que alegria. Também estava alegre por ver recompensado o esforço de muitas pessoas que trabalharam, sem descanso, por mais de 100 dias para chegar a esse momento.

JD – E o dia seguinte?

Roberto Góes – Eu tinha confiança na vitória e já preparara um roteiro mínimo do que deveria fazer logo depois de confirmada a vitória. Então, comecei a executar esse roteiro já no trabalho de preparação da ação como prefeito. Me sentia na obrigação de agradecer os votos e de afirmar que, concluída a eleição, passo a ser prefeito de todos os macapaenses, os que votaram e os que não votaram em mim.

JD – E o que está fazendo agora?

Roberto Góes – Primeiro tomando as providências para que o tempo que disponho até a posse seja aproveitado da melhor maneira. Não há tempo a perder e nem tempo para perder. Vem agora o processo da transição da administração municipal, definição da equipe que vai comigo para a Prefeitura, e a elaboração de um plano de ação adaptado às possibilidades da prefeitura e às parcerias que haveremos de confirmar, tanto com o setor público como o setor privado.

JD – Como o senhor está sentindo o ânimo do prefeito atual com relação ao que preciso ser feito agora como: transição, transmissão de cargo e plano de ação?

Roberto Góes – Vejo da parte do prefeito João Henrique muita boa vontade em fazer uma transição tranqüila, com o fornecimento de todas as informações que dispões a prefeitura sob a sua responsabilidade, além de perceber que o prefeito já havia orientado os seus principais assessores para prepara os dados que a equipe de transição precisa dispor.

JD – Já definiu o critério que vai adotar para definir a equipe de transição e a equipe de governo?

Roberto Góes – Com relação à equipe de transição já há um processo em andamento. Hoje tenho uma entrevista marcada com o prefeito João Henrique, quando vamos definir os passos para a transição. A partir daí, teremos uma reunião com os dirigentes dos partidos coligados e com dirigentes dos partidos aliados e as primeiras definições deverão ser conhecidas.

JD – E com relação à definição do primeiro escalão?

Roberto Góes – Nós não ganhamos a eleição sozinhos. O PDT fez alianças, as lideranças firmaram compromissos e um desses compromissos é montar a melhor equipe que o município precisa. Estamos contando com a colaboração de todos nesse momento. Um princípio, entretanto, já está definido entre todos nós: a eficiência na administração do município de Macapá será a referência para todos os outros princípios previstos na lei e para todos aqueles que, mesmo não constando expressamente na lei, a respeite e proporcione bem estar à comunidade. Respeitaremos as nossas características.

JD – O início da sua administração coincide com o início do período das chuvas que se estende até junho. Qual o plano para os próximos seis meses?

Roberto Góes – Ai está uma das grandes vantagens que tinha sobre o meu adversário. Nós conhecemos o comportamento do clima em Macapá. Sabemos que nesse período alguns trabalhos não podem ser priorizados, mesmo sendo prioridades e, com isso, vamos ter a devida paciência para nos concentrar em algumas atividades ou projetos e aguardas os espaços que a natureza nos permitir, para avançar em outros.

JD – Já separou quais os projetos que serão priorizados para o inverno?

Roberto Góes – Têm alguns que são evidentes e outros nem tanto. Estou discutindo cada um deles sustentado no plano de governo que montamos para apresentar durante a campanha e que foi aprovado pelos eleitores e aguardando a formação da equipe para ter a discussão final pois, alguns desses planos prioritários são muito técnicos e outros precisam de ação preventiva.

JD – O senhor está andando de ônibus, indo às feiras, às pontes, às ressacas e aos pontos considerados críticos da cidade. Qual o objetivo principal?

Roberto Góes – Viver a experiência é muito importante para quem tem a responsabilidade da dar a palavra final. É atrás disso que estou. Quero ter conhecimento de cada detalhe para poder decidir com uma mínima possibilidade de errar. Então, estou acreditando que, sentindo bem de perto, como está o sentimento da população, posso decidir como decidiria um usuário dos ônibus que circulam em Macapá, um feirante e um freguês nas feiras, um morador da ponte ou das ressacas, ou das ruas sem asfalto, das casas sem água, das paradas de ônibus sem abrigo. Quero ” estar por dentro de tudo” .

JD – A vereadora Helena Guerra foi importante nessa vitória?

Roberto Góes – Foi muito importante. Conhecedora profunda do processo político municipal local e com uma experiência única na lida com os funcionários públicos municipais, foi decisiva para a confirmação da nossa vitória. Além do que tem se revelada uma companheira que sempre coloca os interesses do Município de Macapá e da população, acima de qualquer vaidade ou compromisso pessoal. Tenho orgulho de tê-la como minha vice, tanto pela confiança como pelo comprometimento e a competência que tem.

JD – A Assembléia Legislativa foi decisiva na escolha do senhor para candidato a prefeito de Macapá. Vai ser decisiva para realizar uma boa administração?

Roberto Góes – Antes de ser deputado estadual eu fui vereador. Fui para a Assembléia, portanto, conhecendo o legislativo municipal e sei o que estão pensando os deputados. A minha eleição para prefeito de Macapá mostrou o atual peso político da Assembléia Legislativa. Mas também mostra a responsabilidade política que atêm cada deputado. Sabem que o poder para o qual fui eleito é de outra esfera de governo e que, por isso (e todos entendem assim), os deputados têm a perfeita dimensão da sua importância e conhecimento dos pontos onde podem contribuir para que a administração do município seja como foi pensada, inclusive pelos deputados.

JD – A renovação do corpo de vereadores da Câmara Municipal de Macapá foi próxima de 70%. Como o senhor está projetando a relação com a CMM?

Roberto Góes – Estou projetando essa relação dentro de uma linha a mais profissional possível. Já passou o tempo em que a relação era pessoal do prefeito com esse ou aquele vereador. Isso prejudicava o item eficiência. Então, nesses tempos atuais, já se pratica essa relação profissional.

JD – Tem interesse em participar do processo de escolha dos membros da Mesa Diretoria da Câmara Municipal de Macapá?

Roberto Góes – Não. E por uma razão muito simples. A Câmara é outro poder. Prefiro cultivar a relação pró-ativa, onde os dos poderes do município debatem, na parte que lhes cabe, o que é melhor para a administração e para a população. Desenvolver um relacionamento harmônico entre a Prefeitura e a Câmara é um dos nossos objetivos.

Fonte: http://jdia.leiaonline.com.br/index.pas?codmat=32245&pub=1 

Como foi a eleição de Roberto Góes

Jornal do Dia (Macapá)