Movimento Indígena do PDT conquista apoio do povo Xavante

Rafael Weere, xavante, neto do Juruna e articulador do Movimento Indígena do PDTMinistrar o Curso Básico de Formação Política da Universidade Leonel Brizola (ULB) e apresentar o Movimento Indígena do PDT. Esses foram os principais objetivos da visita de dez dias ao povo Xavante, realizada no início deste mês pela Fundação Leonel Brizola - Alberto Pasqualini (FLP-AP). A empreitada também permitiu estreitar relações com as lideranças locais, dentre as quais já despontou o inesquecível Cacique Mário Juruna, primeiro deputado federal indígena do Brasil que, não por acaso, era pedetista. “Fomos abrir conversas com as lideranças indígenas Xavantes para apresentarmos o partido, a Fundação e o pensamento político Trabalhista acerca de diversas questões, bem como conhecer a realidade e as demandas dessa população”, explica Rafael Weree, e atual articulador do Movimento Indígena do PDT, que representa a continuidade da luta liderada por seu avô, Mário Juruna. Localizados na região Centro-Oeste do País, mais especificamente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os Xavantes integram as sete etnias que atualmente compõem o Movimento Indígena do PDT, que está em plena fase de reestruturação. Os outros grupos são: Tukanos, Taurepang, Javaé e os Mura, da região Norte (Amazonas, Roraima e Tocantins), Kuikuros, Bakairi e Kisedje, de Mato Grosso. Weree lembra que a questão indígena está entre os cinco principais compromissos do PDT, primeiro partido político do Brasil a trabalhar a questão indígena em seu Programa. Graças ao intermédio do pedetista, inclusive, a receptividade das aulas nas aldeias Xavante foi excelente. “Ficou muito explícito para nós que as principais lideranças políticas das aldeias que visitamos estão atentas à política nacional e que elas perceberam a importância da participação direta do indígena nessas questões”, define Leonardo Zumpichiatti, coordenador e professor da ULB. Ao todo, foram três reservas visitadas: São Marcos (Barra do Garças e General Carneiro), Parabubure (Campinápolis e Xavantina) e Pimentel Barbosa (Canarana).  Em São Marcos, as aldeias visitadas foram São Marcos (base) e Hu’uhi. Em Parabubure, as aldeias Madre Laura, erguida recentemente, Dez Mandamentos, Três Reis Magos, Santa Clara, São José, São Felipe e Corpo Cristo. E, em Pimentel Barbosa, a aldeia Belém. Interação Movimento Indígena do PDT conquista apoio do povo XavanteA participação dos alunos, conforme relatam Zumpichiatti e Rafael Weree, foi intensa, com muitas perguntas e interações, do início ao fim. Os cursos foram ministrados em português e traduzidos para a língua xavante por José Robri, outra liderança indígena e principal base do PDT local. O resultado da visita, de acordo como os pedetistas, foi animador. Além da solicitação para que, em breve, aconteçam outras rodadas do curso, Zumpichiatti e Weree foram convidados a participar de várias reuniões com as lideranças Xavantes, para expor os temas da política nacional e a visão do PDT. A intenção, explicam os pedetistas, é fazer com que o Movimento Indígena e a FLP-AP se façam presentes entre os Xavantes pelo menos a cada seis meses. Além disso, a Fundação está preparando professores indígenas para a formação e capacitação política, inclusive por meio de videoaulas e material impresso específico, ambos traduzidos para o idioma Xavante, outro feito inédito entre os partidos políticos brasileiros. “Como a inserção na política se faz necessário na percepção das lideranças indígenas Xavantes, nosso curso tem como contribuição o entendimento do processo histórico de formação do capitalismo e da democracia liberal burguesa, bem como a nossa prática política e ideológica, enfim, o processo político como um todo, para que, em breve, eles possam se organizar para intervirem na política local e nacional”, explica Leonardo Zumpichiatti.

Rafael Weere, xavante, neto do Juruna e articulador do Movimento Indígena do PDTMinistrar o Curso Básico de Formação Política da Universidade Leonel Brizola (ULB) e apresentar o Movimento Indígena do PDT. Esses foram os principais objetivos da visita de dez dias ao povo Xavante, realizada no início deste mês pela Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLP-AP). A empreitada também permitiu estreitar relações com as lideranças locais, dentre as quais já despontou o inesquecível Cacique Mário Juruna, primeiro deputado federal indígena do Brasil que, não por acaso, era pedetista.

“Fomos abrir conversas com as lideranças indígenas Xavantes para apresentarmos o partido, a Fundação e o pensamento político Trabalhista acerca de diversas questões, bem como conhecer a realidade e as demandas dessa população”, explica Rafael Weree, e atual articulador do Movimento Indígena do PDT, que representa a continuidade da luta liderada por seu avô, Mário Juruna.

Localizados na região Centro-Oeste do País, mais especificamente em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os Xavantes integram as sete etnias que atualmente compõem o Movimento Indígena do PDT, que está em plena fase de reestruturação. Os outros grupos são: Tukanos, Taurepang, Javaé e os Mura, da região Norte (Amazonas, Roraima e Tocantins), Kuikuros, Bakairi e Kisedje, de Mato Grosso.

Weree lembra que a questão indígena está entre os cinco principais compromissos do PDT, primeiro partido político do Brasil a trabalhar a questão indígena em seu Programa. Graças ao intermédio do pedetista, inclusive, a receptividade das aulas nas aldeias Xavante foi excelente.

“Ficou muito explícito para nós que as principais lideranças políticas das aldeias que visitamos estão atentas à política nacional e que elas perceberam a importância da participação direta do indígena nessas questões”, define Leonardo Zumpichiatti, coordenador e professor da ULB.

Ao todo, foram três reservas visitadas: São Marcos (Barra do Garças e General Carneiro), Parabubure (Campinápolis e Xavantina) e Pimentel Barbosa (Canarana).  Em São Marcos, as aldeias visitadas foram São Marcos (base) e Hu’uhi. Em Parabubure, as aldeias Madre Laura, erguida recentemente, Dez Mandamentos, Três Reis Magos, Santa Clara, São José, São Felipe e Corpo Cristo. E, em Pimentel Barbosa, a aldeia Belém.

Interação

Movimento Indígena do PDT conquista apoio do povo XavanteA participação dos alunos, conforme relatam Zumpichiatti e Rafael Weree, foi intensa, com muitas perguntas e interações, do início ao fim. Os cursos foram ministrados em português e traduzidos para a língua xavante por José Robri, outra liderança indígena e principal base do PDT local.

O resultado da visita, de acordo como os pedetistas, foi animador. Além da solicitação para que, em breve, aconteçam outras rodadas do curso, Zumpichiatti e Weree foram convidados a participar de várias reuniões com as lideranças Xavantes, para expor os temas da política nacional e a visão do PDT.

A intenção, explicam os pedetistas, é fazer com que o Movimento Indígena e a FLP-AP se façam presentes entre os Xavantes pelo menos a cada seis meses. Além disso, a Fundação está preparando professores indígenas para a formação e capacitação política, inclusive por meio de videoaulas e material impresso específico, ambos traduzidos para o idioma Xavante, outro feito inédito entre os partidos políticos brasileiros.

“Como a inserção na política se faz necessário na percepção das lideranças indígenas Xavantes, nosso curso tem como contribuição o entendimento do processo histórico de formação do capitalismo e da democracia liberal burguesa, bem como a nossa prática política e ideológica, enfim, o processo político como um todo, para que, em breve, eles possam se organizar para intervirem na política local e nacional”, explica Leonardo Zumpichiatti.