Miro luta por CPI para investigar uso de verbas públicas

Na Câmara, Miro Teixeira já tem 97 das 171 assinaturas necessárias

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) está recolhendo assinaturas na Câmara dos Deputados para pedir à Mesa Diretora a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para levantar todo o dinheiro público federal, estadual e municipal aplicado no esporte.

Ele está atento à proposta do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) de redistribuição das verbas da Lei Piva (2% da arrecadação de loterias federais). O dinheiro vai para o COB, que o repassa às confederações:

- Há muitos recursos públicos no esporte, mas não se vêem resultados junto aos jovens nas escolas. O ideal é se levantar quanto dinheiro público entra no esporte e se elaborar um plano nacional, compartilhado com estados e municípios. Este investimento iria das escolas ao alto rendimento, com fiscalização.

A CPI não seria policialesca, mas daria origem a uma política de investimentos:

- Queremos um projeto claro para a sociedade, visando ao investimento. Se houver irregularidades, o caso será remetido ao Ministério Público.

Segundo Miro, são necessárias 171 assinaturas para a CPI. Ele já tem 97. Com apoio no PMDB e PSDB, vai procurar o deputado Rodrigo Maia, do DEM. Para Miro, o ideal é obter 220 assinaturas, para o caso de alguém, pressionado por clubes ou federações, desistir:

- Se a CPI não for aprovada, posso pedir auditoria ao ministro Jorge Hage, da Controladoria Geral da União, ou oferecer denúncia ao Ministério Público, caso haja suspeitas. Não desisto de ver recursos aplicados de maneira clara.

Já o deputado federal Sílvio Torres (PSDB-SP) alerta:

- Estamos gastando dinheiro às cegas. E convalidando uma cultura administrativa com vícios, sem projeto compartilhado, transparente.

Na Câmara, Miro Teixeira já tem 97 das 171 assinaturas necessárias

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) está recolhendo assinaturas na Câmara dos Deputados para pedir à Mesa Diretora a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para levantar todo o dinheiro público federal, estadual e municipal aplicado no esporte.

Ele está atento à proposta do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) de redistribuição das verbas da Lei Piva (2% da arrecadação de loterias federais). O dinheiro vai para o COB, que o repassa às confederações:

– Há muitos recursos públicos no esporte, mas não se vêem resultados junto aos jovens nas escolas. O ideal é se levantar quanto dinheiro público entra no esporte e se elaborar um plano nacional, compartilhado com estados e municípios. Este investimento iria das escolas ao alto rendimento, com fiscalização.

A CPI não seria policialesca, mas daria origem a uma política de investimentos:

– Queremos um projeto claro para a sociedade, visando ao investimento. Se houver irregularidades, o caso será remetido ao Ministério Público.

Segundo Miro, são necessárias 171 assinaturas para a CPI. Ele já tem 97. Com apoio no PMDB e PSDB, vai procurar o deputado Rodrigo Maia, do DEM. Para Miro, o ideal é obter 220 assinaturas, para o caso de alguém, pressionado por clubes ou federações, desistir:

– Se a CPI não for aprovada, posso pedir auditoria ao ministro Jorge Hage, da Controladoria Geral da União, ou oferecer denúncia ao Ministério Público, caso haja suspeitas. Não desisto de ver recursos aplicados de maneira clara.

Já o deputado federal Sílvio Torres (PSDB-SP) alerta:

– Estamos gastando dinheiro às cegas. E convalidando uma cultura administrativa com vícios, sem projeto compartilhado, transparente.