Marlon Santos assume presidência do Legislativo gaúcho nesta quinta-feira (1º)

Foto: Wilson Cardoso

Assembleia Legislativa de Porto Alegre
01/02/2018

Em sessão solene destana tarde desta quinta-feira (1º), o deputado Marlon Santos (PDT-RS) foi eleito e empossado como presidente da Assembleia Legislativa de Porto Alegre (RS).  A cerimônia foi prestigiada pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e pelos deputados federais pedetistas Afonso Motta e o presidente estadual do PDT, Pompeu de Mattos.

Em primeiro pronunciamento como chefe do Poder Legislativo – esse será o seu quarto e último ano da 54ª Legislatura – Marlon Santos começou cumprimentando a bancada do PDT, sua equipe e família, além dos integrantes de seu partido. Quanto aos colegas deputados, agradeceu os ensinamentos.

“Continuarei na presidência sendo o mesmo, mas ainda mais humilde”, prometeu, garantindo que o trabalho de aproximação da AL com a imprensa, já iniciado nas gestões anteriores, será intensificado.

“Nossa comunicação vai se dar e se estabelecer sempre de forma que vocês possam levar daqui todo o trabalho bonito que a Assembleia Legislativa faz e que, às vezes, chega de maneira confusa lá fora”, declarou.

Marlon disse, ainda, que o momento atual precisa ser de respeito institucional, lembrando que todos os deputados e autoridades dos demais poderes têm a preocupação de melhorar o Estado e não são os responsáveis pela crise que o RS enfrenta, apenas a herdaram. “Acredito que é hora de um pouco mais de sensibilidade e de menos ideologismo”, opinou.

Dirigindo-se ao governador em exercício, José Paulo Cairoli, presente na sessão, convidou-o para reunião antes de terça-feira, quando o projeto de adesão do estado ao Regime de Recuperação do Estado, que não foi apreciado durante a convocação extraordinária desta semana, tranca pauta em plenário.

“Às vezes, a gente pode discutir mais feio dentro de uma sala, mas se a gente começar a brigar em público fica muito chato para o Estado”, avaliou, referindo-se ao “clima de guerra” que instalou após a AL não votar nenhuma das propostas do Executivo durante a convocação extraordinária do governador José Ivo Sartori.