Julião denuncia farsa contra Jackson Lago no Maranhão

O deputado federal Julião Amin (MA) discursou na manhã desta quinta-feira (4), no plenário da Câmara dos Deputados, sobre a luta do deputado Neiva Moreira em defesa "dos valores populares, da democracia e da justiça no estado do Maranhão e rebateu as denúncias contra o governador do estado , Jackson Lago, que segundo Julião vem sendo "vítima de uma conspiração". Da tribuna da Câmara Federal, o deputado Julião Amin (PDT-MA) mostrou ao país as razões que, no Maranhão, levam a família Sarney " a tentar receber no tapetão, como diz o povo, o que eles não têm mais pelos votos". Num contundente discurso nesta quinta-feira (dia 4), em Brasília, o parlamentar apresentou os avanços do governo Jackson Lago e apontou as inconsistências que tornam o processo, movido pela senadora derrotada Roseana Sarney contra o governador, "insustentável juridicamente". Ele declarou ainda confiança na Justiça e na retidão dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "E em que se baseia o processo? No suposto uso de convênios entre o Estado e municípios firmados em 2006 pelo então governador José Reinaldo. Ora, os convênios ocorreram no período permitido pela lei eleitoral e visavam atender ao interesse público, principalmente na área da saúde. Para os senhores terem uma idéia, o Maranhão investiu, em 2000, durante o governo Roseana, apenas 0.8% do seu orçamento na saúde. Pasmem, senhores, menos de 1%. Foi esse o quadro que o governo José Reinaldo enfrentou a celebração de convênios". O deputado esclareceu ainda que, nas eleições de 2006, Roseana Sarney venceu em 101 dos 156 municípios conveniados e perdeu na capital em Imperatriz, cidades onde não houve convênios. Sobre a força política e popular do governador Jackson Lago, Amin lembrou as eleições de 2002, quando Lago obteve 40,3% dos votos válidos e no primeiro turno de 2006 com a conquista de 34,3% dos votos válidos. " Estamos falando de um político três vezes eleito prefeito de São Luís, do prefeito reconhecido pelo Unicef, do homem que lutou pela redemocratização desse país, fundou um partido onde milita até hoje". Para o deputado, o "desespero" dos Sarney vem dos avanços políticos e sociais do atual governo. " Em apenas dois anos foram entregues 150 escolas estaduais, contra três em quase oito anos dos dois governos Roseana Sarney. Foram quase 2.000 Km de recuperação e construção de estradas em todo o Estado. O Governo do Maranhão deve inaugurar, nos próximos meses, o primeiro grande hospital de urgência do interior do Estado, além de comemorar a atração de investimentos para os próximos anos que podem chegar a R$ 41 bilhões". Amin conclui: "o que eles parecem querer com esse processo é a reintegração de posse do Maranhão. Deveriam ter ido buscar não no TSE, mas na junta comercial do Estado". O "pano de fundo dessa que seria a última estratégia possível para eles" é a grande impopularidade eleitoral do grupo Sarney. Ele lembrou que, nas últimas eleições deste ano, os quatro candidatos a prefeito apoiados pela senadora Roseana Sarney em São Luis não chegaram a 8 por cento. " É nítido e cristalino que essa eleição representou a culminação de um processo histórico inelutável e irreversível. Os sistemas oligárquicos definham com o tempo, não resistem à luz e ao sol da democracia e do crescimento da participação popular". Segundo Amin, o Brasil assiste ao "definhamento" das oligarquias políticas e "apenas no Maranhão, tardiamente, sofregamente, o poder do coronel teima em resistir ao avanço das práticas políticas". Íntegra do discurso

O deputado federal Julião Amin (MA) discursou na manhã desta quinta-feira (4), no plenário da Câmara dos Deputados, sobre a luta do deputado Neiva Moreira em defesa “dos valores populares, da democracia e da justiça no estado do Maranhão e rebateu as denúncias contra o governador do estado , Jackson Lago, que segundo Julião vem sendo “vítima de uma conspiração”.

Da tribuna da Câmara Federal, o deputado Julião Amin (PDT-MA) mostrou ao país as razões que, no Maranhão, levam a família Sarney ” a tentar receber no tapetão, como diz o povo, o que eles não têm mais pelos votos”. Num contundente discurso nesta quinta-feira (dia 4), em Brasília, o parlamentar apresentou os avanços do governo Jackson Lago e apontou as inconsistências que tornam o processo, movido pela senadora derrotada Roseana Sarney contra o governador, “insustentável juridicamente”. Ele declarou ainda confiança na Justiça e na retidão dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“E em que se baseia o processo? No suposto uso de convênios entre o Estado e municípios firmados em 2006 pelo então governador José Reinaldo. Ora, os convênios ocorreram no período permitido pela lei eleitoral e visavam atender ao interesse público, principalmente na área da saúde. Para os senhores terem uma idéia, o Maranhão investiu, em 2000, durante o governo Roseana, apenas 0.8% do seu orçamento na saúde. Pasmem, senhores, menos de 1%. Foi esse o quadro que o governo José Reinaldo enfrentou a celebração de convênios”. O deputado esclareceu ainda que, nas eleições de 2006, Roseana Sarney venceu em 101 dos 156 municípios conveniados e perdeu na capital em Imperatriz, cidades onde não houve convênios.

Sobre a força política e popular do governador Jackson Lago, Amin lembrou as eleições de 2002, quando Lago obteve 40,3% dos votos válidos e no primeiro turno de 2006 com a conquista de 34,3% dos votos válidos. ” Estamos falando de um político três vezes eleito prefeito de São Luís, do prefeito reconhecido pelo Unicef, do homem que lutou pela redemocratização desse país, fundou um partido onde milita até hoje”.

Para o deputado, o “desespero” dos Sarney vem dos avanços políticos e sociais do atual governo. ” Em apenas dois anos foram entregues 150 escolas estaduais, contra três em quase oito anos dos dois governos Roseana Sarney. Foram quase 2.000 Km de recuperação e construção de estradas em todo o Estado. O Governo do Maranhão deve inaugurar, nos próximos meses, o primeiro grande hospital de urgência do interior do Estado, além de comemorar a atração de investimentos para os próximos anos que podem chegar a R$ 41 bilhões”.

Amin conclui: “o que eles parecem querer com esse processo é a reintegração de posse do Maranhão. Deveriam ter ido buscar não no TSE, mas na junta comercial do Estado”. O “pano de fundo dessa que seria a última estratégia possível para eles” é a grande impopularidade eleitoral do grupo Sarney. Ele lembrou que, nas últimas eleições deste ano, os quatro candidatos a prefeito apoiados pela senadora Roseana Sarney em São Luis não chegaram a 8 por cento.

” É nítido e cristalino que essa eleição representou a culminação de um processo histórico inelutável e irreversível. Os sistemas oligárquicos definham com o tempo, não resistem à luz e ao sol da democracia e do crescimento da participação popular”. Segundo Amin, o Brasil assiste ao “definhamento” das oligarquias políticas e “apenas no Maranhão, tardiamente, sofregamente, o poder do coronel teima em resistir ao avanço das práticas políticas”.

Íntegra do discurso