JS-PDT/RS discute rumos do PDT sem Brizola

Mais de 200 jovens procedentes de 40 municípios participaram no último sábado (20/6), na Câmara Municipal de São Borja, do encontro da Juventude Socialista do PDT-RS que teve por tema central os rumos do PDT cinco anos após a morte de Leonel Brizola. A reunião durou todo o dia 20 e, no dia 21, os jovens se integraram às homenagens realizadas no cemitério Jardim da Paz, com a participação da direção nacional, pelo 5º aniversário da morte de Brizola.

Juliana Brizola, na abertura que teve participação do Prefeito de São Borja, Mariovane Weis (foto acima), do presidente da Câmara, Farelo Almeida, e do presidente local do PDT, Hugo Rubin Pereira, destacou que Brizola com certeza estaria contente em ver que a juventude do partido que fundou  reunida na cidade de Getúlio Vargas e Jango, onde ele descansa ao lado de Neuza, trilhando o caminho que ele abriu “e que nós temos obrigação de seguir”.

 Juliana assinalou que o momento é de muita reflexão para os pedetistas porque é obrigação deles “dar continuidade à luta de Brizola” e cada um precisa analisar essa questão com cuidado, já que isto pode ser feito de várias formas, todas voltadas para o bem do Brasil. “Uma das coisas que permanentemente me pergunto é o que faria o meu avô, diante dessa ou daquela situação”, comentou.

Hugo Rubin, presidente do PDT de São Borja, e o vereador Farelo Almeida, presidente da Câmara, saudaram os integrantes da JS.  “Fico feliz em receber a juventude em São Borja porque só a rebeldia de vocês pode mudar o Brasil e é fundamental essa reflexão sobre o que fazer sem Leonel Brizola”, observou Farelo.  Outras perguntas, acrescentou, são “porque Brizola não chegou à presidência da República e como seria o Brasil, caso ele tivesse conseguido chegar”.

 Juliana elogiou a presença no encontro da JS de Danilo e Yonne Groff, ele signatário da Carta de Lisboa,  bem seu primo, Christofer Goulart, neto de João Goulart, que disputará uma cadeira de deputado estadual no Rio Grande do Sul, em 2010.

O presidente do PDT-RS, Romildo Bolzan, não pode comparecer, mas enviou pela executiva estadual Flávio Lammel, que fez um balanço das atividades do partido nos últimos meses – especialmente dos encontros regionais para fortalecer a chapa de candidatos para a eleição de 2010. Lammel informou da disposição de lançar candidatos a estadual e federal em todas as regiões do estado para fortalecer ao máximo a legenda e ocupar os espaços políticos.

Outro a se manifestar na abertura foi o vereador Celso Lopes, de São Borja. Ele lembrou aos presentes que o PDT é um partido com história e que São Borja tem orgulho de ser o lugar de descanso de três dos maiores ícones do Trabalhismo: Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. “Nós precisamos continuar a luta e não podemos abrir mão de nossas bandeiras”.

O vereador Valério Cassafuz, também do PDT, informou que São Borja ganhará em breve, por iniciativa do prefeito, a sua  primeira escola de horário integral e que ela será batizada com o nome da sãoborjense ilustre Neusa Goulart Brizola, mulher de Brizola e também irmã do presidente João Goulart. Mas revelou também que a bancada precisa, unida, atuar para fazer frente à reação de alguns que querem impedir a homenagem.

O prefeito Mariovane Weis, por sua vez, disse que sentia orgulho de receber as principais lideranças da juventude do PDT-RS e desejava que todos que quando regressassem as suas cidades, o fizessem “com as baterias recarregadas pelo peso histórico de São Borja” para continuar a luta de Brizola. “O PDT precisa muito de vocês, vocês são o futuro”, destacou.  

A reunião foi suspensa no prédio da Camara de Vereadores para almoço de confraternização na sede do PDT de São Borja, para onde os presentes seguiram em caminhada pelas ruas principais entoando slogans como “Brizola, guerreiro, do povo brasileiro” e outros.

À tarde, de volta à Câmara, a presidente da juventude e vereadora em Porto Alegre, Juliana Brizola, frisou que a JS “tem que ser protagonista, saindo do discurso para prática”, em todo o Rio Grande do Sul porque essa é, na sua opinião,  “a melhor forma de homenagear Brizola”.  O deputado federal  Pompeo de Matos  reforçou a idéia: “A juventude precisa ter atitudes não apenas discurso, porque as ações são fundamentais”.

Em seguida falou o presidente da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini, seção Rio, Osvaldo Maneschy, sobre a questão do pré-sal e a necessidade der novo marco regulatório para o petróleo no Brasil para impedir que petrolíferas internacionais continuem a enviar petróleo brasileiro para o exterior a preço vil –sem qualquer benefício para o povo – que pela Constituição em vigor é o legítimo dono das jazidas através da União.

A outra palestra, antes da tribuna livre, foi da professora Rita Gattiboni, da Urniversidade da Região da Campanha (Urcamp),  sobre o momento político e o protagonismo do PDT. “O Trabalhismo sempre teve um projeto de Brasil”, assinalou, destacando também que Brizola sempre foi único no universo político brasileiro, pelo fato de ser exatamente o que pensava e externava, sem subterfúgios. Segundo Rita, Brizola credenciou-se na sociedade porque muitas das bandeiras que levantou inicialmente nas décadas de 50 e 60 -  como acesso universal à educação, reforma agrária, obras e infra-estrutura , etc – só foram incorporados ao arcabouço jurídico brasileiro, com a Constituição de 1988.

Na opinião da pesquisadora, o norte de Brizola era a Carta Testamento de Getúlio. “A partir da Carta Testamento ele combateu duramente a exploração que o capital estrangeiro empreendia no Brasil  e, nos tempos mais recentes, conceituava essa exploração como “perdas internacionais”. Para a professora,  o Trabalhismo precisa retomar seu projeto de desenvolvimento autônomo que começa em Getúlio Vargas“porque o tempo provou que esse projeto é o melhor”, ainda mais com a crise internacional e falência do neoliberalismo. “O Trabalhismo tem clara noção da defesa do Estado”, disse também.

Na sua parte final, todos os dirigentes da JS-RS se manifestaram, livremente.  Jonatas, da JS de Porto Alegre, destacou que a JS/RS precisa se mobilizar imediatamente na defesa do pré-sal e a necessidade de novo marco regulatório de petróleo; Maurílio, de Santo Angelo, manifestou sua preocupação com o encolhimento eleitoral do PDT-RS: e Alex, de Porto Alegre, alertou aos presentes sobre o perigo que representa para o Brasil e demais países sul-americanos a reativação, pelos Estados Unidos, da 4ª. Frota.

Rafael, de Alvorada, criticou o governo Lula e o apoio que recebe do PDT. “Se Brizola estivesse vivo, nada disso estaria acontecendo”, disse.  Já Eduardo, de São Jerônimo, frisou que se o PDT não estivesse ocupando o Ministério do Trabalho, através de Carlos Lupi, a CLT estaria desprotegida e que a permanência de Lupi no Ministérío, era uma garantia.

Thales, de Charqueadas, falou da importância do PDT lançar candidatos comprometidos com as lutas da legenda porque o PDT precisa  escolher bem os seus nomes para evitar que alguns, eleitos, abandonem as lutas da legenda. Jorge, também de Porto Alegre, disse que a palestra sobre pré-sal tinha sido importante para dar um direcionamento na defesa de algo que era muito importante para o Brasil.  

Natacha Inhaquite (à direita na foto, ao lado de Yone e Danilo Groff), de Porto Alegre, relatou sua dificuldade em recrutar militantes para a JS devido a despolitização os jovens. “Precisamos convencer os jovens a lutarem pelo Brasil, mas como é difícil trazê-los para a política”, desabafou.  Normalmente, disse há sempre a pergunta: “O que eu ganho com isso?”. Por isso, na sua avaliação, é fundamental que a JS se dedique, cada vez mais, ao trabalho de formação política.

 Lidiane, de Ijuí, relatou que o PDT é governo na sua cidade há seis mandatos e que a melhor maneira de homenagear Brizola, na sua opinião, é priorizar a politização da juventude. Sugeriu também que a direção nacional do partido usasse o tempo no rádio e na tevê para conscientizar os brasileiros da importância das descobertas do pré-sal e a urgência de mudar a lei para que essa riqueza, que é dos brasileiros, beneficie o Brasil.

João Henrique Sela, secretário da JS-PDT/RS, fez relato das atividades da juventude nos últimos meses citando a realização de seis encontros regionais no interior gaúcho e a importância deles na organização da JS-PDT/RS.  Saudou ainda a publicação, pela assembléia legislativa, de livro com documentos básicos do PDT como o estatuto, a Carta de Lisboa, a Carta de Mendes e o manifesto do PDT. Por último, propôs que a JS fizesse uma homenagem, em vida a um grande trabalhista presente ali, no encontro: sugeriu que a sala da JS-PDT/RS, na sede do diretório regional, em Porto Alegre, fosse batizada de  Danilo Groff. A sugestão foi aprovada por unanimidade pelos presentes, por aclamação.

Depois da reunião, os integrantes da juventude se reuniram na sede do PDT de São Borja, a algumas quadras de distancia,  para um jantar, seguido de confraternização. No dia seguinte, dia 21, os integrantes da Juventude, por já estarem em São Borja, foram os primeiros a chegar no Campo da Paz, para a solenidade em homenagem a Brizola. (OM)

 


Mais de 200 jovens procedentes de 40 municípios participaram no último sábado (20/6), na Câmara Municipal de São Borja, do encontro da Juventude Socialista do PDT-RS que teve por tema central os rumos do PDT cinco anos após a morte de Leonel Brizola. A reunião durou todo o dia 20 e, no dia 21, os jovens se integraram às homenagens realizadas no cemitério Jardim da Paz, com a participação da direção nacional, pelo 5º aniversário da morte de Brizola.


Juliana Brizola, na abertura que teve participação do Prefeito de São Borja, Mariovane Weis (foto acima), do presidente da Câmara, Farelo Almeida, e do presidente local do PDT, Hugo Rubin Pereira, destacou que Brizola com certeza estaria contente em ver que a juventude do partido que fundou  reunida na cidade de Getúlio Vargas e Jango, onde ele descansa ao lado de Neuza, trilhando o caminho que ele abriu “e que nós temos obrigação de seguir”.


 Juliana assinalou que o momento é de muita reflexão para os pedetistas porque é obrigação deles “dar continuidade à luta de Brizola” e cada um precisa analisar essa questão com cuidado, já que isto pode ser feito de várias formas, todas voltadas para o bem do Brasil. “Uma das coisas que permanentemente me pergunto é o que faria o meu avô, diante dessa ou daquela situação”, comentou.


Hugo Rubin, presidente do PDT de São Borja, e o vereador Farelo Almeida, presidente da Câmara, saudaram os integrantes da JS.  “Fico feliz em receber a juventude em São Borja porque só a rebeldia de vocês pode mudar o Brasil e é fundamental essa reflexão sobre o que fazer sem Leonel Brizola”, observou Farelo.  Outras perguntas, acrescentou, são “porque Brizola não chegou à presidência da República e como seria o Brasil, caso ele tivesse conseguido chegar”.


 Juliana elogiou a presença no encontro da JS de Danilo e Yonne Groff, ele signatário da Carta de Lisboa,  bem seu primo, Christofer Goulart, neto de João Goulart, que disputará uma cadeira de deputado estadual no Rio Grande do Sul, em 2010.


O presidente do PDT-RS, Romildo Bolzan, não pode comparecer, mas enviou pela executiva estadual Flávio Lammel, que fez um balanço das atividades do partido nos últimos meses – especialmente dos encontros regionais para fortalecer a chapa de candidatos para a eleição de 2010. Lammel informou da disposição de lançar candidatos a estadual e federal em todas as regiões do estado para fortalecer ao máximo a legenda e ocupar os espaços políticos.


Outro a se manifestar na abertura foi o vereador Celso Lopes, de São Borja. Ele lembrou aos presentes que o PDT é um partido com história e que São Borja tem orgulho de ser o lugar de descanso de três dos maiores ícones do Trabalhismo: Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. “Nós precisamos continuar a luta e não podemos abrir mão de nossas bandeiras”.


O vereador Valério Cassafuz, também do PDT, informou que São Borja ganhará em breve, por iniciativa do prefeito, a sua  primeira escola de horário integral e que ela será batizada com o nome da sãoborjense ilustre Neusa Goulart Brizola, mulher de Brizola e também irmã do presidente João Goulart. Mas revelou também que a bancada precisa, unida, atuar para fazer frente à reação de alguns que querem impedir a homenagem.


O prefeito Mariovane Weis, por sua vez, disse que sentia orgulho de receber as principais lideranças da juventude do PDT-RS e desejava que todos que quando regressassem as suas cidades, o fizessem “com as baterias recarregadas pelo peso histórico de São Borja” para continuar a luta de Brizola. “O PDT precisa muito de vocês, vocês são o futuro”, destacou.  


A reunião foi suspensa no prédio da Camara de Vereadores para almoço de confraternização na sede do PDT de São Borja, para onde os presentes seguiram em caminhada pelas ruas principais entoando slogans como “Brizola, guerreiro, do povo brasileiro” e outros.


À tarde, de volta à Câmara, a presidente da juventude e vereadora em Porto Alegre, Juliana Brizola, frisou que a JS “tem que ser protagonista, saindo do discurso para prática”, em todo o Rio Grande do Sul porque essa é, na sua opinião,  “a melhor forma de homenagear Brizola”.  O deputado federal  Pompeo de Matos  reforçou a idéia: “A juventude precisa ter atitudes não apenas discurso, porque as ações são fundamentais”.


Em seguida falou o presidente da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini, seção Rio, Osvaldo Maneschy, sobre a questão do pré-sal e a necessidade der novo marco regulatório para o petróleo no Brasil para impedir que petrolíferas internacionais continuem a enviar petróleo brasileiro para o exterior a preço vil –sem qualquer benefício para o povo – que pela Constituição em vigor é o legítimo dono das jazidas através da União.


A outra palestra, antes da tribuna livre, foi da professora Rita Gattiboni, da Urniversidade da Região da Campanha (Urcamp),  sobre o momento político e o protagonismo do PDT. “O Trabalhismo sempre teve um projeto de Brasil”, assinalou, destacando também que Brizola sempre foi único no universo político brasileiro, pelo fato de ser exatamente o que pensava e externava, sem subterfúgios. Segundo Rita, Brizola credenciou-se na sociedade porque muitas das bandeiras que levantou inicialmente nas décadas de 50 e 60 –  como acesso universal à educação, reforma agrária, obras e infra-estrutura , etc – só foram incorporados ao arcabouço jurídico brasileiro, com a Constituição de 1988.


Na opinião da pesquisadora, o norte de Brizola era a Carta Testamento de Getúlio. “A partir da Carta Testamento ele combateu duramente a exploração que o capital estrangeiro empreendia no Brasil  e, nos tempos mais recentes, conceituava essa exploração como “perdas internacionais”. Para a professora,  o Trabalhismo precisa retomar seu projeto de desenvolvimento autônomo que começa em Getúlio Vargas“porque o tempo provou que esse projeto é o melhor”, ainda mais com a crise internacional e falência do neoliberalismo. “O Trabalhismo tem clara noção da defesa do Estado”, disse também.


Na sua parte final, todos os dirigentes da JS-RS se manifestaram, livremente.  Jonatas, da JS de Porto Alegre, destacou que a JS/RS precisa se mobilizar imediatamente na defesa do pré-sal e a necessidade de novo marco regulatório de petróleo; Maurílio, de Santo Angelo, manifestou sua preocupação com o encolhimento eleitoral do PDT-RS: e Alex, de Porto Alegre, alertou aos presentes sobre o perigo que representa para o Brasil e demais países sul-americanos a reativação, pelos Estados Unidos, da 4ª. Frota.


Rafael, de Alvorada, criticou o governo Lula e o apoio que recebe do PDT. “Se Brizola estivesse vivo, nada disso estaria acontecendo”, disse.  Já Eduardo, de São Jerônimo, frisou que se o PDT não estivesse ocupando o Ministério do Trabalho, através de Carlos Lupi, a CLT estaria desprotegida e que a permanência de Lupi no Ministérío, era uma garantia.


Thales, de Charqueadas, falou da importância do PDT lançar candidatos comprometidos com as lutas da legenda porque o PDT precisa  escolher bem os seus nomes para evitar que alguns, eleitos, abandonem as lutas da legenda. Jorge, também de Porto Alegre, disse que a palestra sobre pré-sal tinha sido importante para dar um direcionamento na defesa de algo que era muito importante para o Brasil.  


Natacha Inhaquite (à direita na foto, ao lado de Yone e Danilo Groff), de Porto Alegre, relatou sua dificuldade em recrutar militantes para a JS devido a despolitização os jovens. “Precisamos convencer os jovens a lutarem pelo Brasil, mas como é difícil trazê-los para a política”, desabafou.  Normalmente, disse há sempre a pergunta: “O que eu ganho com isso?”. Por isso, na sua avaliação, é fundamental que a JS se dedique, cada vez mais, ao trabalho de formação política.


 Lidiane, de Ijuí, relatou que o PDT é governo na sua cidade há seis mandatos e que a melhor maneira de homenagear Brizola, na sua opinião, é priorizar a politização da juventude. Sugeriu também que a direção nacional do partido usasse o tempo no rádio e na tevê para conscientizar os brasileiros da importância das descobertas do pré-sal e a urgência de mudar a lei para que essa riqueza, que é dos brasileiros, beneficie o Brasil.


João Henrique Sela, secretário da JS-PDT/RS, fez relato das atividades da juventude nos últimos meses citando a realização de seis encontros regionais no interior gaúcho e a importância deles na organização da JS-PDT/RS.  Saudou ainda a publicação, pela assembléia legislativa, de livro com documentos básicos do PDT como o estatuto, a Carta de Lisboa, a Carta de Mendes e o manifesto do PDT. Por último, propôs que a JS fizesse uma homenagem, em vida a um grande trabalhista presente ali, no encontro: sugeriu que a sala da JS-PDT/RS, na sede do diretório regional, em Porto Alegre, fosse batizada de  Danilo Groff. A sugestão foi aprovada por unanimidade pelos presentes, por aclamação.


Depois da reunião, os integrantes da juventude se reuniram na sede do PDT de São Borja, a algumas quadras de distancia,  para um jantar, seguido de confraternização. No dia seguinte, dia 21, os integrantes da Juventude, por já estarem em São Borja, foram os primeiros a chegar no Campo da Paz, para a solenidade em homenagem a Brizola. (OM)