Fundações lançam manifesto em defesa da soberania nacional


Por Liderança PDT na Câmara
04/07/2018

A Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLB-AP), do PDT, e outras quatro ligadas a partidos de esquerda lançaram, nesta terça-feira (3), um manifesto conjunto em defesa da retomada do desenvolvimento do Brasil denominado “Por uma Frente no Parlamento Compromissada com a Reconstrução e o Desenvolvimento do Brasil”.

Além da FLB-AP, assinam o manifesto as fundações João Mangabeira (PSB), Lauro Campos (PSOL), Maurício Grabois (PC do B) e Perseu Abramo (PT). O texto é fruto de debates iniciados ano passado, quando as entidades se uniram para a construção de pontos em comum para a disputa do Executivo.

De acordo com Manoel Dias, presidente da fundação pedetrista e um dos principais responsáveis pela criação do manifesto, “é fundamental formar essa frente nacionalista e de esquerda para fortalecer um discurso unitário em favor dos trabalhadores, excluídos e da soberania nacional”.

O documento objetiva a formação da Frente Parlamentar voltado para um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento que propõe: a ampliação e fortalecimento da democracia; um Estado nacional forte, portador de um projeto para a nação; a defesa da soberania nacional, do patrimônio e da economia nacional e da soberania energética; e o desenvolvimento nacional com inclusão social, sustentabilidade ambiental.

Outros pontos que constam no documento defendem a garantia de um desenvolvimento nacional com a reindustrialização do País; a realização de uma reforma tributária progressiva; o fortalecimento da educação como setor estratégico; o restabelecimento de políticas públicas de redução das desigualdades de renda; implementação de políticas de segurança pública como foco na informação, tecnologia e gestão; o resgate e fortalecimento de políticas sociais; a emancipação das mulheres; e construção de políticas de direitos humanos de superação dos preconceitos.

Durante o evento, André Figueiredo, líder do PDT na Câmara, afirmou acreditar que a continuidade da busca de pontos de convergência entre partidos de esquerda e movimentos será crucial para que o próximo presidente tente barrar os retrocessos do desgoverno Temer: “O que o Congresso tem que fazer é resistir. Nosso papel é resistir para que o próximo presidente atue alinhado com o que pensa esta Frente”, concluiu.