Estréia de filme sobre pré-sal lota Cinema Odeon, no Rio

Nem a chuva nem o frio impediram que mais de 800 pessoas lotassem o cinema Odeon da Cinelândia (RJ), nesta quinta-feira (30/7), na estréia do documentário “O Petróleo Tem que Ser Nosso – Última Fronteira”, de Peter Codernonsi. No final o filme foi aplaudido de pé, confirmando o acerto do lançamento da campanha do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) pelo controle soberano do Brasil sobre a exploração das megajazidas de petróleo existentes na camada do pré-sal.

Maria Augusta Tibiriçá Miranda, secretária da campanha “O Petróleo é Nosso” da década de 40 que resultou em 1953 na criação, por Getúlio Vargas, da Petrobrás e do monopólio estatal, foi aclamada pelos presentes como símbolo da nova mobilização nacionalista. Ativa e lúcida aos 92 anos, Maria Augusta foi homenageada juntamente com o ex-deputado Modesto da Silveira e o petroleiro Reinhold Schopke, diretor do Sindipetro-RJ, como representantes da campanha  “O Petróleo é Nosso”. (Na foto, da esquerda para direita, Soriano, Maria Augusta, Modesto e Schopke)

Em sua rápida fala, Maria Augusta disse que a campanha para que a riqueza do pré-sal fique no Brasil nada mais é do que a continuidade da histórica e vitoriosa mobilização do povo que resultou na criação da Petrobrás e do monopólio. E que agora, mais do que nunca, faz sentido de que a riqueza do petróleo fique com empresas multinacionais, em prejuízo do Brasil.

Modesto da Silveira, analisando o momento, citou Barbosa Lima Sobrinho argumentando que mais do que nunca é atual a sua frase, no momento que se discute fórmulas para explorar o pré-sal, de que o Brasil divide-se em dois partidos: o de Tiradentes e o do traidor da Inconfidência Mineira.

Janta, por sua vez, frisou que se no início da década de 50 o petróleo brasileiro era um sonho, hoje ele é uma realidade e não faz sentido que empresas multinacionais, apenas interessadas lucros, tenham acesso as jazidas do pré-sal levando para o exterior os recursos necessários para resgatar a dívida social que existe no país, dando mais educação, mais saúde e melhores condições de vida a todos os brasileiros.

“O pré-sal não é um sonho, é uma realidade resultado de anos de esforços e dedicação ao Brasil da Petrobrás e de todo o seu corpo técnico: não faz sentido que empresas multinacionais, fiquem com esse bilhete premiado que é o pré-sal se apossem da riqueza que é de todos os brasileiros”.

O filme tem uma hora de duração, reúne 34 depoimentos, entre eles o do deputado Brizola Neto (PDT), e retrata a luta dos petroleiros contra os leilões privatizantes da Agência Nacional de Petróleo (ANP), criada por Fernando Henrique Cardoso, no auge do neoliberalismo, para quebrar o monopólio estatal da Petrobrás e permitir o ingresso no país de petrolíferas internacionais; e elenca argumentos de políticos, intelectuais, economistas, estudantes, petroleiros, engenheiros e outros brasileiros, contrários à entrega ao capital internacional do petróleo que pode significar a redenção definitiva dos brasileiros, em seu destino de se tornar uma grande potencia mundial.

O evento foi aberto com uma apresentação do coral do Sindipetro-RJ, seguido de uma fala de Peter Cordenonsi, o cineasta, que falou do trabalho de realizar o documentário e apresentou a sua equipe, seguida da apresentação do próprio filme, aplaudido de pé ao final. O filme, logo após os créditos, faz uma homenagem a Maria Augusta Tibiriçá Miranda, presidente do Modecon, que depois foi chamada ao palco, junto com Modesto e Janta, para serem homenageados – fechando a apresentação com uma mesa onde falaram o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira; o professor da USP Ildo Sauer, ex-diretor da Petrobrás; a própria Maria Augusta Tibiriçá; o diretor Emanuel Cancela, do Sindipetro RJ; o cineasta Peter Codernonsi; e ainda, um representante do MST, Marcelo Durão. (foto)

Além do filme, houve tambem o lançamento oficial da cartilha "O Petroleo Tem que Ser Nosso" que, em linguagem simples e coloquial, explica para as pessoas mais simples a importancia da exploração do pré-sal em beneficio da população brasileira, preparada pela Agencia Petroleira de Noticias (www.apn.org.br) a partir de texto elaborado pelo engenheiro Paulo Metri, com a colaboração de Fatima Lacerda, de Soriano, e de vários outros militantes do Sindipetro-RJ. 

O Sindpetro-RJ está a disposição para a criação de comitês da campanha por todo o Brasil. Os seus dirigentes, como demais lideranças do movimento, acham fundamental que a campanha em defesa da soberania nacional no pré-sal se estenda a todo´o país, através de debates, de sessões especiais de cinema e de discussões em geral - sobre o assunto. E para tal pede a colaboração de todo o movimento social organizado, já que a mídia sabota o assunto, interessada em proteger os interesses contrários ao Brasil.

Encerrando o ato, a palavra foi aberta a representantes de partidos políticos, estando presentes, entre outros, dirigentes do PDT, do PT, do PCB, do PBR, do PSOL e outros partidos.


Nem a chuva nem o frio impediram que mais de 800 pessoas lotassem o cinema Odeon da Cinelândia (RJ), nesta quinta-feira (30/7), na estréia do documentário “O Petróleo Tem que Ser Nosso – Última Fronteira”, de Peter Codernonsi. No final o filme foi aplaudido de pé, confirmando o acerto do lançamento da campanha do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) pelo controle soberano do Brasil sobre a exploração das megajazidas de petróleo existentes na camada do pré-sal.


Maria Augusta Tibiriçá Miranda, secretária da campanha “O Petróleo é Nosso” da década de 40 que resultou em 1953 na criação, por Getúlio Vargas, da Petrobrás e do monopólio estatal, foi aclamada pelos presentes como símbolo da nova mobilização nacionalista. Ativa e lúcida aos 92 anos, Maria Augusta foi homenageada juntamente com o ex-deputado Modesto da Silveira e o petroleiro Reinhold Schopke, diretor do Sindipetro-RJ, como representantes da campanha  “O Petróleo é Nosso”. (Na foto, da esquerda para direita, Soriano, Maria Augusta, Modesto e Schopke)


Em sua rápida fala, Maria Augusta disse que a campanha para que a riqueza do pré-sal fique no Brasil nada mais é do que a continuidade da histórica e vitoriosa mobilização do povo que resultou na criação da Petrobrás e do monopólio. E que agora, mais do que nunca, faz sentido de que a riqueza do petróleo fique com empresas multinacionais, em prejuízo do Brasil.


Modesto da Silveira, analisando o momento, citou Barbosa Lima Sobrinho argumentando que mais do que nunca é atual a sua frase, no momento que se discute fórmulas para explorar o pré-sal, de que o Brasil divide-se em dois partidos: o de Tiradentes e o do traidor da Inconfidência Mineira.


Janta, por sua vez, frisou que se no início da década de 50 o petróleo brasileiro era um sonho, hoje ele é uma realidade e não faz sentido que empresas multinacionais, apenas interessadas lucros, tenham acesso as jazidas do pré-sal levando para o exterior os recursos necessários para resgatar a dívida social que existe no país, dando mais educação, mais saúde e melhores condições de vida a todos os brasileiros.


“O pré-sal não é um sonho, é uma realidade resultado de anos de esforços e dedicação ao Brasil da Petrobrás e de todo o seu corpo técnico: não faz sentido que empresas multinacionais, fiquem com esse bilhete premiado que é o pré-sal se apossem da riqueza que é de todos os brasileiros”.


O filme tem uma hora de duração, reúne 34 depoimentos, entre eles o do deputado Brizola Neto (PDT), e retrata a luta dos petroleiros contra os leilões privatizantes da Agência Nacional de Petróleo (ANP), criada por Fernando Henrique Cardoso, no auge do neoliberalismo, para quebrar o monopólio estatal da Petrobrás e permitir o ingresso no país de petrolíferas internacionais; e elenca argumentos de políticos, intelectuais, economistas, estudantes, petroleiros, engenheiros e outros brasileiros, contrários à entrega ao capital internacional do petróleo que pode significar a redenção definitiva dos brasileiros, em seu destino de se tornar uma grande potencia mundial.


O evento foi aberto com uma apresentação do coral do Sindipetro-RJ, seguido de uma fala de Peter Cordenonsi, o cineasta, que falou do trabalho de realizar o documentário e apresentou a sua equipe, seguida da apresentação do próprio filme, aplaudido de pé ao final. O filme, logo após os créditos, faz uma homenagem a Maria Augusta Tibiriçá Miranda, presidente do Modecon, que depois foi chamada ao palco, junto com Modesto e Janta, para serem homenageados – fechando a apresentação com uma mesa onde falaram o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Fernando Siqueira; o professor da USP Ildo Sauer, ex-diretor da Petrobrás; a própria Maria Augusta Tibiriçá; o diretor Emanuel Cancela, do Sindipetro RJ; o cineasta Peter Codernonsi; e ainda, um representante do MST, Marcelo Durão. (foto)

Além do filme, houve tambem o lançamento oficial da cartilha “O Petroleo Tem que Ser Nosso” que, em linguagem simples e coloquial, explica para as pessoas mais simples a importancia da exploração do pré-sal em beneficio da população brasileira, preparada pela Agencia Petroleira de Noticias (www.apn.org.br) a partir de texto elaborado pelo engenheiro Paulo Metri, com a colaboração de Fatima Lacerda, de Soriano, e de vários outros militantes do Sindipetro-RJ. 

O Sindpetro-RJ está a disposição para a criação de comitês da campanha por todo o Brasil. Os seus dirigentes, como demais lideranças do movimento, acham fundamental que a campanha em defesa da soberania nacional no pré-sal se estenda a todo´o país, através de debates, de sessões especiais de cinema e de discussões em geral – sobre o assunto. E para tal pede a colaboração de todo o movimento social organizado, já que a mídia sabota o assunto, interessada em proteger os interesses contrários ao Brasil.


Encerrando o ato, a palavra foi aberta a representantes de partidos políticos, estando presentes, entre outros, dirigentes do PDT, do PT, do PCB, do PBR, do PSOL e outros partidos.