Em seu melhor momento, Juventude Socialista disputa União dos Estudantes do Rio de Janeiro


Fábio Pequeno/PDT do Rio de Janeiro
27/08/2019

Entre dia 23 e 25 de agosto, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), ocorreu o 20º Congresso da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (CONUEE-RJ) e a Juventude Socialista participou com a quarta maior força do Congresso e com chapa própria “O Futuro não Demora”.

O CONUEE é um congresso que acontece a cada dois anos para eleger a nova diretoria da organização e organizar as lutas estudantis. Com 48 delegados o Movimento Reinventar representou mais de 16 universidades (públicas e privada), elegendo seis diretores para entidade.

Como disse Matheus Novaes (24), estudante de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO), foi uma vitória, do esforço e de muita luta.

“Nós do Reinventar estamos nas ruas colocando a cara e o peito com muita coragem em defesa da educação e do Brasil e, agora, estamos aqui pra dizer que o projeto de cortes e financiamento privado dos Governos de Bolsonaro e Witzel não nos representa”.

Já Luana Raylla, diretora do DCE da Universidade Federal Fluminense (UFF), congresso foi um “ensino político”, mas para ela faltou muitos alunos se colocarem no lugar do outro.

“Um congresso como a UEE-RJ é um lindo ambiente democrático, mas ainda precisa ser mais inclusivo porque infelizmente me passou a impressão que foi feito para uma pessoa com deficiência não está ali. Uma autocrítica da executiva da UEE precisa ser feita, fora isso meus parabéns ao congresso por ser uma ótima escola para formação política”, aponta Luana.

Para Vitor Straub, Vice-Presidente da UNE, a participação dos trabalhistas CONUEE foi “uma atuação ímpar”. Construíram uma terceira via, politizando ainda mais o debate sobre o estado do Rio e os desafios da conjuntura.

“Foi um dos maiores congressos de que se tem notícia. Totalmente histórico porque contou com a entrada de diversas organizações políticas, como o Movimento Reinventar. Isso garantiu ainda mais a pluralidade na construção da UEE-RJ, como também consolidou a unidade do movimento estudantil estadual contra o projeto dos governos Bolsonaro e Witzel”, aponta Straub.