Dia 25 de agosto, Dia do Soldado e um Golpe Institucional

Em 7 de agosto de 2015, a Tribuna da Bahia publicou nosso artigo: “As turbulências de agosto e a legalidade”. Nesse artigo lembramos que a história do Brasil registra que, nesse mês, ocorreram as maiores e mais fortes turbulências na política republicana.

Em 1954, entreguistas brasileiros, liderados pelo “corvo” Carlos Lacerda, aliados aos interesses do capitalismo americano em abocanhar a recém criada Petrobrás, “suicidaram” o Presidente Vargas, que pagou com a vida a defesa da nossa independência econômica.

Em 1961, os traidores da Pátria vislumbrando mais um governo nacionalista nas ações do Presidente Jânio Quadros, através das “forças ocultas” segundo sua denuncia, forçaram sua renuncia dia 25 de agosto (dia do Soldado).

O veto dos ministros militares golpistas à posse do vice-presidente João Goulart, eleito legitima e democraticamente, pois a época o vice também era votado, provocou uma das maiores turbulências políticas da história, através da reação do então Governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola, que comandou a Campanha da Legalidade, assegurando a posse de Jango, em 7 de setembro de 1961.

Neste 25 de agosto, dia do Soldado, alguns políticos da oposição insatisfeitos com a derrota nas eleições presidenciais, aliados aos saudosistas do poder e golpistas de carteirinha, liderados pelo psico-políticopata, o corrupto e corruptor mor da republica Eduardo Cunha, que tem o poder de pautar o  legislativo e o  judiciário, pré-agendou o golpe institucional no dia do Soldado, certamente como forma de homenagear seu batalhão de soldados deputados corruptos, arregimentados com os milhões de dólares recebidos pelos interessados em agora apoderar-se do Pré-Sal.

Marcar um “julgamento” que não envolve ilegalidade no dia do Soldado, é vilipendiar a memória do nosso herói Duque de Caxias.

Nosso presidente do STF, Ministro Ricardo Lewandowski, deveria renunciar à Presidência desse evento espúrio, pois não se trata de um julgamento, trata-se de um rompimento das garantias constitucionais, um linchamento político de um Chefe de Estado. 

Este mesmo filme nos vimos com a Petrobrás em 1954. Os atuais agentes e lacaios do capital, da mesma forma que a velha golpista UDN, tramaram nos porões do Congresso, a fórmula golpista do impeachment contra a brava e heróica Presidenta Dilma, assim como tentaram contra o Presidente Vargas.

Primeiro foi a PETROBRÁS, agora querem o PRÉ-SAL e acabar com os direitos sociais e trabalhistas.

Nenhuma surpresa para quem conhece a prática usada pelos donos do capital: os banqueiros, os empreiteiros, as multi e transnacionais que mobilizam o exército midiático que atua claramente na defesa dos interesses desses grupos, envolvendo com habilidade a opinião pública a favor dos traidores da Pátria, porque não admitem nenhum governo do povo para o povo.

Assim como em outros momentos da nossa história, acobertados pela liberdade oferecida pela nossa jovem e frágil democracia, esses velhacos, vendilhões e traidores da vontade expressada nas urnas, abastecidos pelas poderosas “forças ocultas”, ardilosamente tramam nos porões da casa do povo, contra um governo eleito com total e absoluta legitimidade.

 Se os legalistas do Congresso não tomarem posição firme na defesa da democracia e das instituições, neste 25 de agosto, dia do Soldado, poderemos ter novas e fortes turbulências capazes de agravar a atual crise política e ética e provocar, como no passado, um novo agosto que jamais deveria se repetir.

 

Salvador, 25 de agosto de 2016.

Hari Alexandre Brust

PDT Bahia

[email protected]

 

 

Em 7 de agosto de 2015, a Tribuna da Bahia publicou nosso artigo: “As turbulências de agosto e a legalidade”. Nesse artigo lembramos que a história do Brasil registra que, nesse mês, ocorreram as maiores e mais fortes turbulências na política republicana.

Em 1954, entreguistas brasileiros, liderados pelo “corvo” Carlos Lacerda, aliados aos interesses do capitalismo americano em abocanhar a recém criada Petrobrás, “suicidaram” o Presidente Vargas, que pagou com a vida a defesa da nossa independência econômica.

Em 1961, os traidores da Pátria vislumbrando mais um governo nacionalista nas ações do Presidente Jânio Quadros, através das “forças ocultas” segundo sua denuncia, forçaram sua renuncia dia 25 de agosto (dia do Soldado).

O veto dos ministros militares golpistas à posse do vice-presidente João Goulart, eleito legitima e democraticamente, pois a época o vice também era votado, provocou uma das maiores turbulências políticas da história, através da reação do então Governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola, que comandou a Campanha da Legalidade, assegurando a posse de Jango, em 7 de setembro de 1961.

Neste 25 de agosto, dia do Soldado, alguns políticos da oposição insatisfeitos com a derrota nas eleições presidenciais, aliados aos saudosistas do poder e golpistas de carteirinha, liderados pelo psico-políticopata, o corrupto e corruptor mor da republica Eduardo Cunha, que tem o poder de pautar o  legislativo e o  judiciário, pré-agendou o golpe institucional no dia do Soldado, certamente como forma de homenagear seu batalhão de soldados deputados corruptos, arregimentados com os milhões de dólares recebidos pelos interessados em agora apoderar-se do Pré-Sal.

Marcar um “julgamento” que não envolve ilegalidade no dia do Soldado, é vilipendiar a memória do nosso herói Duque de Caxias.

Nosso presidente do STF, Ministro Ricardo Lewandowski, deveria renunciar à Presidência desse evento espúrio, pois não se trata de um julgamento, trata-se de um rompimento das garantias constitucionais, um linchamento político de um Chefe de Estado. 

Este mesmo filme nos vimos com a Petrobrás em 1954. Os atuais agentes e lacaios do capital, da mesma forma que a velha golpista UDN, tramaram nos porões do Congresso, a fórmula golpista do impeachment contra a brava e heróica Presidenta Dilma, assim como tentaram contra o Presidente Vargas.

Primeiro foi a PETROBRÁS, agora querem o PRÉ-SAL e acabar com os direitos sociais e trabalhistas.

Nenhuma surpresa para quem conhece a prática usada pelos donos do capital: os banqueiros, os empreiteiros, as multi e transnacionais que mobilizam o exército midiático que atua claramente na defesa dos interesses desses grupos, envolvendo com habilidade a opinião pública a favor dos traidores da Pátria, porque não admitem nenhum governo do povo para o povo.

Assim como em outros momentos da nossa história, acobertados pela liberdade oferecida pela nossa jovem e frágil democracia, esses velhacos, vendilhões e traidores da vontade expressada nas urnas, abastecidos pelas poderosas “forças ocultas”, ardilosamente tramam nos porões da casa do povo, contra um governo eleito com total e absoluta legitimidade.

 Se os legalistas do Congresso não tomarem posição firme na defesa da democracia e das instituições, neste 25 de agosto, dia do Soldado, poderemos ter novas e fortes turbulências capazes de agravar a atual crise política e ética e provocar, como no passado, um novo agosto que jamais deveria se repetir.

 

Salvador, 25 de agosto de 2016.

Hari Alexandre Brust

PDT Bahia

[email protected]