Delegação do PDT inicia quinto dia de visita oficial à China

A visita da Delegação do PDT à China prossegue na manhã desta segunda-feira (15/12) com uma palestra sobre o regime político da China ministrada pelo subdiretor-geral do Escritório Central do Comitê Permanente da Assembléia Popular Nacional, Wan Qigang, seguida de almoço. Os brasileiros, a tarde, terão uma audiência e assistirão a uma palestra sobre a reforma e a abertura da China, do professor Fan Jida, da Academia Nacional de Administração Pública. (Vieira da Cunha e o vice-ministro Zheng Wantong)
 
Na manhã de terça-feira a delegação parte para a cidade de Guiyang, capital da Província de Guizhou, onde cumprirá programação local, seguida de viagem para outra capital provincial, Nanjing, considerada a capital do Sulda China, na Província de Jiangsu. Segundo foram informados, após os dias passados em Pequim, em reuniões, palestras e passeios, os brasileiros terão oportunidade de ver a outra China, um país ainda desigual, em luta permanente contra o subdesenvolvimento.
 
O retorno a Pequim está previsto para o próximo domingo (21 de dezembro), quando a comitiva brasileira deverá visitar a Escola do Comitê Central do Partido Comunista Chinês antes de partir, na segunda-feira 22 de dezembro para Paris, na viagem de 22 horas de retorno ao Brasil, com escala em Paris.
 
Os dois primeiros dias da visita da delegação do PDT à China foram dedicados a uma sucessão de reuniões iniciadas menos de duas horas após o desembarque em Pequim depois de viagem que começou às 22h30m de terça-feira (9/12) em Guarulhos (SP) e terminou em Pequim, às 10h30m da quinta-feira (11/12), hora local. Foram 22 horas de vôo pela Air France, após curta escala em Paris para trocar de aeronave. O descanso ficou para sábado e domingo, dedicados a passeios e visitas a locais históricos como a Grande Muralha da China, a Praça da Paz Celestial e a Cidade Proibida.
 
A delegação brasileira de oito integrantes, no primeiro dia (11/12), após almoço rápido no Hotel Wanshou, se reuniu na sede do Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista Chinês (IDCPC) com o diretor-geral do Centro de Intercâmbio Internacional, Wang Hua, um admirador de Leonel Brizola. Wang fez uma palestra sobre a história da China de cinco mil anos, até os dias de hoje, passando pela fundação do PC chinês em 1921 e a chegada de Mao Tse Tung ao poder, em 1949.
 
Wang Hua, além da palestra auxiliada por interpretes, quis ouvir a delegação sobre as conseqüências da crise financeira internacional no Brasil, as iniciativas brasileiras para enfrentar o momento difícil e as perspectivas da América Latina. Na opinião de  Wang a crise é um desafio porque ao mesmo tempo que cria dificuldades, gera oportunidades para países como o Brasil e a China.
 
Sobre os desafios da China, Wang explicou que seu país precisa gerar anualmente 20 milhões de empregos só para atender ao crescimento demográfico, o que é uma tarefa imensa para as autoridades. Ele também manifestou sua profunda convicção no futuro do Brasil - país que conhece bem e admira. Para ele, o Brasil tem várias vantagens sobre a China como a grandiosidade de seus recursos naturais e sua pequena população, tendo em vista as dimensões continentais do seu território. Wang tem absoluta convicção de que o Brasil será uma grande potência e o considera um parceiro estratégico para a China.
 
Diante da atual crise mundial, acrescentou, uma das saídas para a China é fortalecer o mercado interno levando os bens de consumo - já comuns nas grandes cidades chinesas ondem vivem 45% da população – para o campo. Dos 1,3 bilhões de habitantes da China, 65% vivem no campo. E uma das melhores saídas para a crise, do ponto de vista chinês, é fortalecer o mercado interno além de fazer aplicações maciças em infra-estrutura para melhorar o nível de vida de todos os chineses, onde convivem 53 etnias diferentes em um território de mais de 9 milhões de quilômetros quadrados. (Na foto a direita, a presidente do MOvimento Negro, Edialeda Nascimento, com o diretor geral do IDCPC, Wang Hua)
 
Vieira da Cunha, em nome da delegação, agradeceu ao convite para a visita à China e a pedido de Wang, falou sobre os desafios da vida política brasileira na atualidade, especialmente a partir da crise internacional. Wang quis ouvir também a opinião dos demais integrantes da comitiva, conversa que se prolongou pelo jantar de boas-vindas que ofereceu à delegação brasileira.
 
No segundo dia da visita, sexta-feira (12/12), os brasileiros acompanharam palestra do vice-reitor da escola de formação política do PC em Pequim, Yun Qingyan, que descreveu detalhadamente como funcionam as estruturas internas do partido, a formação de quadros, a filiação e a preparação desses filiados através de cursos ministrados pela Escola Nacional de Formação Política, que se desdobra em outros cinco institutos que funcionam nas provincias.
 
A delegação brasileira também se reuniu  com o vice-ministro Chen Fengxiang, do IDCPC, também admirador de Brizola e profundo conhecedor da realidade brasileira. Encontro que também contou com a presença do Embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney.
 
Vieira da Cunha e o ministro Chen conversaram sobre questões relacionadas aos dois países, reunião seguida de almoço. Na ocasião, o Embaixador Hugueney alertou ao vice-ministro que diante do crescimento de 80% das exportações da China para o Brasil registrados este ano, há urgente necessidade da China aumentar as suas importações do Brasil para reequilibrar a balança comercial entre os dois países.
 
Do hotel onde se realizou a reunião, a delegação se deslocou para a sede da Assembléia Nacional Chinesa - onde funciona a Conferencia Consultiva Política do Povo Chinês – para uma visita formal ao vice-presidente da conferência, Zheng Wantong (foto).
 
Vieira da Cunha e Zheng conversaram sobre questões relacionadas ao Brasil e a China, conversa que foi acompanhada pelo Embaixador Clodoaldo Hugueney e pelo vice-ministro Chen Fengxiang – além dos integrantes da delegação brasileira. Zheng exaltou a amizade de Brizola com a China, manifestou a sua certeza de que o Brasil e a China são parceiros estratégicos no mundo. Vieira, por sua vez, agradeceu as palavras elogiosas ao Brasil, agradeceu o carinho por Brizola, falou de sua satisfação de estar na China e descreveu o momento político brasileiro, destacando ainda que o PDT neste momento apoiava o governo Lula e ocupava o Ministério do Trabalho no Brasil, através de Carlos Lupi, presidente nacional licenciado do PDT.
 
No sábado e domingo a delegação brasileira visitou a Grande Muralha da China, os estádios olímpicos “Ninho do Pássaro” e “Cubo Aquático”; e também a Paz da Paz Celestial e a Cidade Proibida, símbolo do poder imperial chinês.
 
A comitiva brasileira, chefiada pelo deputado Vieira da Cunha, presidente nacional do PDT, que está acompanhado da esposa, Luciane Vieira da Cunha, é integrada por Manoel Dias, secretário geral do partido; Marcelo Panella, da Executiva Nacional; Edialeda Nascimento, secretária do Movimento Negro do PDT; Miguelina Vecchio, presidente do Movimento de Mulheres; Márcio Bins, vice-secretário de Relações Internacionais; Luizinho Nascimento, presidente nacional da JS-PDT e Osvaldo Maneschy, integrante da Executiva Nacional da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini. (OPM)
 
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A visita da Delegação do PDT à China prossegue na manhã desta segunda-feira (15/12) com uma palestra sobre o regime político da China ministrada pelo subdiretor-geral do Escritório Central do Comitê Permanente da Assembléia Popular Nacional, Wan Qigang, seguida de almoço. Os brasileiros, a tarde, terão uma audiência e assistirão a uma palestra sobre a reforma e a abertura da China, do professor Fan Jida, da Academia Nacional de Administração Pública. (Vieira da Cunha e o vice-ministro Zheng Wantong)
 
Na manhã de terça-feira a delegação parte para a cidade de Guiyang, capital da Província de Guizhou, onde cumprirá programação local, seguida de viagem para outra capital provincial, Nanjing, considerada a capital do Sulda China, na Província de Jiangsu. Segundo foram informados, após os dias passados em Pequim, em reuniões, palestras e passeios, os brasileiros terão oportunidade de ver a outra China, um país ainda desigual, em luta permanente contra o subdesenvolvimento.
 
O retorno a Pequim está previsto para o próximo domingo (21 de dezembro), quando a comitiva brasileira deverá visitar a Escola do Comitê Central do Partido Comunista Chinês antes de partir, na segunda-feira 22 de dezembro para Paris, na viagem de 22 horas de retorno ao Brasil, com escala em Paris.
 
Os dois primeiros dias da visita da delegação do PDT à China foram dedicados a uma sucessão de reuniões iniciadas menos de duas horas após o desembarque em Pequim depois de viagem que começou às 22h30m de terça-feira (9/12) em Guarulhos (SP) e terminou em Pequim, às 10h30m da quinta-feira (11/12), hora local. Foram 22 horas de vôo pela Air France, após curta escala em Paris para trocar de aeronave. O descanso ficou para sábado e domingo, dedicados a passeios e visitas a locais históricos como a Grande Muralha da China, a Praça da Paz Celestial e a Cidade Proibida.
 
A delegação brasileira de oito integrantes, no primeiro dia (11/12), após almoço rápido no Hotel Wanshou, se reuniu na sede do Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista Chinês (IDCPC) com o diretor-geral do Centro de Intercâmbio Internacional, Wang Hua, um admirador de Leonel Brizola. Wang fez uma palestra sobre a história da China de cinco mil anos, até os dias de hoje, passando pela fundação do PC chinês em 1921 e a chegada de Mao Tse Tung ao poder, em 1949.
 
Wang Hua, além da palestra auxiliada por interpretes, quis ouvir a delegação sobre as conseqüências da crise financeira internacional no Brasil, as iniciativas brasileiras para enfrentar o momento difícil e as perspectivas da América Latina. Na opinião de  Wang a crise é um desafio porque ao mesmo tempo que cria dificuldades, gera oportunidades para países como o Brasil e a China.
 
Sobre os desafios da China, Wang explicou que seu país precisa gerar anualmente 20 milhões de empregos só para atender ao crescimento demográfico, o que é uma tarefa imensa para as autoridades. Ele também manifestou sua profunda convicção no futuro do Brasil – país que conhece bem e admira. Para ele, o Brasil tem várias vantagens sobre a China como a grandiosidade de seus recursos naturais e sua pequena população, tendo em vista as dimensões continentais do seu território. Wang tem absoluta convicção de que o Brasil será uma grande potência e o considera um parceiro estratégico para a China.
 
Diante da atual crise mundial, acrescentou, uma das saídas para a China é fortalecer o mercado interno levando os bens de consumo – já comuns nas grandes cidades chinesas ondem vivem 45% da população – para o campo. Dos 1,3 bilhões de habitantes da China, 65% vivem no campo. E uma das melhores saídas para a crise, do ponto de vista chinês, é fortalecer o mercado interno além de fazer aplicações maciças em infra-estrutura para melhorar o nível de vida de todos os chineses, onde convivem 53 etnias diferentes em um território de mais de 9 milhões de quilômetros quadrados. (Na foto a direita, a presidente do MOvimento Negro, Edialeda Nascimento, com o diretor geral do IDCPC, Wang Hua)
 
Vieira da Cunha, em nome da delegação, agradeceu ao convite para a visita à China e a pedido de Wang, falou sobre os desafios da vida política brasileira na atualidade, especialmente a partir da crise internacional. Wang quis ouvir também a opinião dos demais integrantes da comitiva, conversa que se prolongou pelo jantar de boas-vindas que ofereceu à delegação brasileira.
 
No segundo dia da visita, sexta-feira (12/12), os brasileiros acompanharam palestra do vice-reitor da escola de formação política do PC em Pequim, Yun Qingyan, que descreveu detalhadamente como funcionam as estruturas internas do partido, a formação de quadros, a filiação e a preparação desses filiados através de cursos ministrados pela Escola Nacional de Formação Política, que se desdobra em outros cinco institutos que funcionam nas provincias.
 
A delegação brasileira também se reuniu  com o vice-ministro Chen Fengxiang, do IDCPC, também admirador de Brizola e profundo conhecedor da realidade brasileira. Encontro que também contou com a presença do Embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney.
 
Vieira da Cunha e o ministro Chen conversaram sobre questões relacionadas aos dois países, reunião seguida de almoço. Na ocasião, o Embaixador Hugueney alertou ao vice-ministro que diante do crescimento de 80% das exportações da China para o Brasil registrados este ano, há urgente necessidade da China aumentar as suas importações do Brasil para reequilibrar a balança comercial entre os dois países.
 
Do hotel onde se realizou a reunião, a delegação se deslocou para a sede da Assembléia Nacional Chinesa – onde funciona a Conferencia Consultiva Política do Povo Chinês – para uma visita formal ao vice-presidente da conferência, Zheng Wantong (foto).
 
Vieira da Cunha e Zheng conversaram sobre questões relacionadas ao Brasil e a China, conversa que foi acompanhada pelo Embaixador Clodoaldo Hugueney e pelo vice-ministro Chen Fengxiang – além dos integrantes da delegação brasileira. Zheng exaltou a amizade de Brizola com a China, manifestou a sua certeza de que o Brasil e a China são parceiros estratégicos no mundo. Vieira, por sua vez, agradeceu as palavras elogiosas ao Brasil, agradeceu o carinho por Brizola, falou de sua satisfação de estar na China e descreveu o momento político brasileiro, destacando ainda que o PDT neste momento apoiava o governo Lula e ocupava o Ministério do Trabalho no Brasil, através de Carlos Lupi, presidente nacional licenciado do PDT.
 
No sábado e domingo a delegação brasileira visitou a Grande Muralha da China, os estádios olímpicos “Ninho do Pássaro” e “Cubo Aquático”; e também a Paz da Paz Celestial e a Cidade Proibida, símbolo do poder imperial chinês.
 
A comitiva brasileira, chefiada pelo deputado Vieira da Cunha, presidente nacional do PDT, que está acompanhado da esposa, Luciane Vieira da Cunha, é integrada por Manoel Dias, secretário geral do partido; Marcelo Panella, da Executiva Nacional; Edialeda Nascimento, secretária do Movimento Negro do PDT; Miguelina Vecchio, presidente do Movimento de Mulheres; Márcio Bins, vice-secretário de Relações Internacionais; Luizinho Nascimento, presidente nacional da JS-PDT e Osvaldo Maneschy, integrante da Executiva Nacional da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini. (OPM)
 

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