Conclusões do IV Congresso do PDT serão publicadas em livro

A terceira e última etapa do IV Congresso Nacional do PDT, a plenária final que se estendeu até 18h30m de domingo (20/4) no Bay Park, em Brasília, quatro horas e meia além do previsto, discutiu detalhadamente e votou todos os relatórios apresentados pelos relatores dos 12 grupos temáticos que trabalharam sábado (19/4) o dia inteiro. A sessão foi aberta pelo presidente nacional do PDT, deputado Vieira da Cunha, por volta das 9 horas da manhã, com a presença, entre outros, do governador do Maranhão, Jackson Lago, e do senador Cristovam Buarque, presidente do PDT-DF.

Também estava na abertura o secretário-geral do PDT, Manoel Dias, que presidiu o encerramento após sessão contínua de 9h30m que não parou nem para o almoço. O congresso terminou com a execução do Hino Nacional e vídeo preparado pelo Comando Militar da Amazônia com imagens da região. Dias informou que os relatórios e as conclusões do IV Congresso serão publicadas, em breve, em livro.

O trabalho das comissões temáticas começara na manhã de sábado pouco depois de reunião da coordenação-geral convocada por Manoel Dias para designar coordenadores e relatores dos grupos de trabalho, referendados pela Executiva nacional na reunião da última quinta (17/4). Antes, Manoel Dias informara que ao todo foram encaminhadas cerca de 550 propostas para discussão, sistematizadas posteriormente, e que cada coordenador receberia os documentos relacionados à respectiva comissão.
 
Como norma geral André Figueiredo, coordenador do grupo Ordem Econômica e Desenvolvimento, também responsável pela sistematização do material enviado de todo o país pela militância, junto com Célia Romeiro e Leonardo Zumpichiatti, explicou que dentro dos grupos temáticos as atividades se subdividiriam em cinco etapas: 1) exposição sucinta dos temas; 2) apresentação das teses pelos autores; 3) debates livres; 4) elaboração do relatório; e 5) discussão e votação do relatório dentro da comissão, etapa obrigatória antes do encaminhamento das conclusões à plenária.

Depois, Manoel Dias anunciou os nomes dos coordenadores e relatores referendados pela Executiva nacional, entre eles Matheus Schmidt, na comissão de Soberania e Defesa do Interesse Nacional; Flávio Torres e Nestor Borba, Trabalho e Trabalhismo; André Figueiredo, Ordem Econômica e Desenvolvimento; Trajano Ribeiro, Reorganização do Estado Brasileiro; Cristovam Buarque e deputado Severiano Alves (PDT-BA), Educação; Ruy e Lana Gomes, Meio Ambiente; Edson Vidigal, Seguridade Social; Miguelina Vecchio, Segurança Pública e Defesa do Cidadão; Luizinho Martins, Organização Partidária; e Osvaldo Maneschy (coordenador) e Procópio Mineiro (relator), Democratização dos Meios de Comunicação.

Centenas de pedetistas dedicaram o dia de sábado às discussões temáticas, muitas delas muito acaloradas e que se estenderam por todo o dia. Na comissão Democratização dos Meios de Comunicação, secretariada por Corinto Campelo (PDT-AL) e Leonel Rocha (PDT-RS), cerca de 30 militantes discutiram as 26 propostas encaminhadas ao congresso – destacando-se a que foi aprovada na plenária final, de criação de uma secretaria nacional de comunicação do PDT.
 
Os debates dentro da comissão tomaram toda a manhã de sábado e foram até às 13 horas, quando foram suspensos os trabalhos - retomados às 16 horas, com a apresentação da 1ª. versão do relatório final preparado pelo jornalista Procópio Mineiro da Silva, discutido logo em seguida – quando recebeu acréscimos e supressões antes de ser votado e aprovado dentro da comissão temática, como exigia a sistematização.

O grupo responsável pelo tema Educação, na rediscussão dentro da plenária final, destacou como prioridade a escola em tempo integral, a valorização dos docentes e a priorização de um piso salarial nacional para os professores da rede pública. Cristovam Buarque reiterou que a escola do filho do trabalhador precisa ser igual a do filho do patrão – destacando ainda que “sem educação não existe economia, emprego ou desenvolvimento”. Ainda na plenária final, destacaram-se as atuações dos professores Maria Amélia de Souza Reis e Álvaro Bastos, do PDT-RJ, em defesa de suas posições; e a do relator do grupo, deputado Severiano Alves (PDT-BA).

No grupo Trabalho e Trabalhismo, as discussões acaloradas serviram para reafirmar as teses históricas do partido defendidas por Leonel Brizola. Também foram tratados temas como geração de empregos, centrais sindicais e qualificação profissional. Já no grupo Segurança Pública e Defesa do Cidadão, Miguelina Vecchio reiterou a prioridade “internacional e urgente” do tema. Na Ordem Econômica, uma das questões mais discutidas foi quem se beneficiou do endividamento do Brasil. Os participantes dessa comissão temática discutiram, ao todo, 92 propostas.

Na Comissão de Organização Partidária as discussões se concentraram em financiamento público de campanhas, formação política pela Universidade Leonel Brizola, criação de núcleos de base e a necessidade de políticas afirmativas para a juventude.  Na questão do meio ambiente, o relatório final priorizou a necessidade de educação ambiental e conscientização como ferramentas para preservação da natureza. A questão da Amazônia também foi tratada no grupo Soberania e Defesa nacional, que tratou ainda da integração latino-americana e fortalecimento das Forças Armadas.

O voto distrital, ou distrital misto, foi motivo de polêmica na apresentação do relatório do grupo Reorganização do Estado Brasileiro – tendo posições antagônicas encaminhadas pelo relator, Trajano Ribeiro (PDT-RJ), favorável ao voto distrital – e contra a discussão naquele fórum, do deputado José Fortunati (PDT-RS). As discussões acaloradas também predominaram no grupo Seguridade Social, presidido por Ezequiel Nascimento e que teve como relator Edson Vidigal.
 
O governador Jackson Lago usou a palavra para denunciar, junto com o deputado Julião Amin, a campanha que está sendo vítima em seu estado, com articulações em Brasília, para derrubá-lo. Jackson pediu apoio aos pedetistas e o recebeu, sendo muito aclamado. No sábado o deputado Julião Amin (PDT-MA) percorrera todas as comissões para dar detalhes da “armação” do grupo Sarney para afastar Jackson.

Por iniciativa de Vieira da Cunha, a plenária aprovou mensagem dando integral apoio a Lago e estimulando a criação de círculos pedetistas para defesa de seu mandato e esclarecimentos à opinião pública – já que só a versão dos que atacam Jackson Lago tem espaço na mídia.

O último relatório a ser aprovado na plenária final, por unanimidade, foi o elaborado pelo jornalista Procópio Mineiro da Silva e já foi entregue para ser disponibilizado na página do PDT na internet. Os demais relatórios estão sendo aguardados para divulgação no mesmo local.
 

A terceira e última etapa do IV Congresso Nacional do PDT, a plenária final que se estendeu até 18h30m de domingo (20/4) no Bay Park, em Brasília, quatro horas e meia além do previsto, discutiu detalhadamente e votou todos os relatórios apresentados pelos relatores dos 12 grupos temáticos que trabalharam sábado (19/4) o dia inteiro. A sessão foi aberta pelo presidente nacional do PDT, deputado Vieira da Cunha, por volta das 9 horas da manhã, com a presença, entre outros, do governador do Maranhão, Jackson Lago, e do senador Cristovam Buarque, presidente do PDT-DF.


Também estava na abertura o secretário-geral do PDT, Manoel Dias, que presidiu o encerramento após sessão contínua de 9h30m que não parou nem para o almoço. O congresso terminou com a execução do Hino Nacional e vídeo preparado pelo Comando Militar da Amazônia com imagens da região. Dias informou que os relatórios e as conclusões do IV Congresso serão publicadas, em breve, em livro.


O trabalho das comissões temáticas começara na manhã de sábado pouco depois de reunião da coordenação-geral convocada por Manoel Dias para designar coordenadores e relatores dos grupos de trabalho, referendados pela Executiva nacional na reunião da última quinta (17/4). Antes, Manoel Dias informara que ao todo foram encaminhadas cerca de 550 propostas para discussão, sistematizadas posteriormente, e que cada coordenador receberia os documentos relacionados à respectiva comissão.
 

Como norma geral André Figueiredo, coordenador do grupo Ordem Econômica e Desenvolvimento, também responsável pela sistematização do material enviado de todo o país pela militância, junto com Célia Romeiro e Leonardo Zumpichiatti, explicou que dentro dos grupos temáticos as atividades se subdividiriam em cinco etapas: 1) exposição sucinta dos temas; 2) apresentação das teses pelos autores; 3) debates livres; 4) elaboração do relatório; e 5) discussão e votação do relatório dentro da comissão, etapa obrigatória antes do encaminhamento das conclusões à plenária.


Depois, Manoel Dias anunciou os nomes dos coordenadores e relatores referendados pela Executiva nacional, entre eles Matheus Schmidt, na comissão de Soberania e Defesa do Interesse Nacional; Flávio Torres e Nestor Borba, Trabalho e Trabalhismo; André Figueiredo, Ordem Econômica e Desenvolvimento; Trajano Ribeiro, Reorganização do Estado Brasileiro; Cristovam Buarque e deputado Severiano Alves (PDT-BA), Educação; Ruy e Lana Gomes, Meio Ambiente; Edson Vidigal, Seguridade Social; Miguelina Vecchio, Segurança Pública e Defesa do Cidadão; Luizinho Martins, Organização Partidária; e Osvaldo Maneschy (coordenador) e Procópio Mineiro (relator), Democratização dos Meios de Comunicação.


Centenas de pedetistas dedicaram o dia de sábado às discussões temáticas, muitas delas muito acaloradas e que se estenderam por todo o dia. Na comissão Democratização dos Meios de Comunicação, secretariada por Corinto Campelo (PDT-AL) e Leonel Rocha (PDT-RS), cerca de 30 militantes discutiram as 26 propostas encaminhadas ao congresso – destacando-se a que foi aprovada na plenária final, de criação de uma secretaria nacional de comunicação do PDT.
 

Os debates dentro da comissão tomaram toda a manhã de sábado e foram até às 13 horas, quando foram suspensos os trabalhos – retomados às 16 horas, com a apresentação da 1ª. versão do relatório final preparado pelo jornalista Procópio Mineiro da Silva, discutido logo em seguida – quando recebeu acréscimos e supressões antes de ser votado e aprovado dentro da comissão temática, como exigia a sistematização.


O grupo responsável pelo tema Educação, na rediscussão dentro da plenária final, destacou como prioridade a escola em tempo integral, a valorização dos docentes e a priorização de um piso salarial nacional para os professores da rede pública. Cristovam Buarque reiterou que a escola do filho do trabalhador precisa ser igual a do filho do patrão – destacando ainda que “sem educação não existe economia, emprego ou desenvolvimento”. Ainda na plenária final, destacaram-se as atuações dos professores Maria Amélia de Souza Reis e Álvaro Bastos, do PDT-RJ, em defesa de suas posições; e a do relator do grupo, deputado Severiano Alves (PDT-BA).


No grupo Trabalho e Trabalhismo, as discussões acaloradas serviram para reafirmar as teses históricas do partido defendidas por Leonel Brizola. Também foram tratados temas como geração de empregos, centrais sindicais e qualificação profissional. Já no grupo Segurança Pública e Defesa do Cidadão, Miguelina Vecchio reiterou a prioridade “internacional e urgente” do tema. Na Ordem Econômica, uma das questões mais discutidas foi quem se beneficiou do endividamento do Brasil. Os participantes dessa comissão temática discutiram, ao todo, 92 propostas.


Na Comissão de Organização Partidária as discussões se concentraram em financiamento público de campanhas, formação política pela Universidade Leonel Brizola, criação de núcleos de base e a necessidade de políticas afirmativas para a juventude.  Na questão do meio ambiente, o relatório final priorizou a necessidade de educação ambiental e conscientização como ferramentas para preservação da natureza. A questão da Amazônia também foi tratada no grupo Soberania e Defesa nacional, que tratou ainda da integração latino-americana e fortalecimento das Forças Armadas.


O voto distrital, ou distrital misto, foi motivo de polêmica na apresentação do relatório do grupo Reorganização do Estado Brasileiro – tendo posições antagônicas encaminhadas pelo relator, Trajano Ribeiro (PDT-RJ), favorável ao voto distrital – e contra a discussão naquele fórum, do deputado José Fortunati (PDT-RS). As discussões acaloradas também predominaram no grupo Seguridade Social, presidido por Ezequiel Nascimento e que teve como relator Edson Vidigal.
 

O governador Jackson Lago usou a palavra para denunciar, junto com o deputado Julião Amin, a campanha que está sendo vítima em seu estado, com articulações em Brasília, para derrubá-lo. Jackson pediu apoio aos pedetistas e o recebeu, sendo muito aclamado. No sábado o deputado Julião Amin (PDT-MA) percorrera todas as comissões para dar detalhes da “armação” do grupo Sarney para afastar Jackson.


Por iniciativa de Vieira da Cunha, a plenária aprovou mensagem dando integral apoio a Lago e estimulando a criação de círculos pedetistas para defesa de seu mandato e esclarecimentos à opinião pública – já que só a versão dos que atacam Jackson Lago tem espaço na mídia.


O último relatório a ser aprovado na plenária final, por unanimidade, foi o elaborado pelo jornalista Procópio Mineiro da Silva e já foi entregue para ser disponibilizado na página do PDT na internet. Os demais relatórios estão sendo aguardados para divulgação no mesmo local.