Ciro diz que privatização é uma ferramenta estratégica que não se aplica ao petróleo


Por Silmara Cossolino
06/06/2018

O pedetista Ciro Gomes participou na tarde desta quarta-feira (6), em Brasília, de uma sabatina promovida pelo jornal Correio Braziliense com os pré-candidatos ao Palácio do Planalto. Na ocasião, Ciro teve a oportunidade de expor suas ideias e planos ao responder os questionamentos dos repórteres que conduziam o debate.

Dentre os principais temas abordados, falou sobre reforma da Previdência, privatização, segurança pública e tributação, além da Petrobras – empresa que ficou em evidência nos últimos dias.

Para o presidenciável, a privatização é uma ferramenta – como tantas outras, que deve ser utilizada como estratégia de um plano nacional de desenvolvimento. No entanto, afirmou que não privatizaria o petróleo e deu a sua explicação.

“No mundo do petróleo, 80% do mercado (de petróleo) é controlado por estatais e 20% por um cartel. Esse país é um dos raros países autossuficiente em petróleo, portanto, nós vamos entregar isso aos estrangeiros por quê?”, questiona. “Por corrupção? E a empresa Odebrecht? É estatal?”, alfineta.

Sobre política de preço de combustível, Ciro disse que em nenhuma circunstância o Brasil suporta encavalar no preço da bomba, variação cambial mais mercado de especulação.

Em suas considerações finais, Ciro disse estar convencido de que o País não merecia passar pela infelicidade povo passando. “Se a gente acreditar na inteligência, nesse debate vamos achar a saída para devolver ao povo brasileiro a felicidade”, concluiu.