Carlos Lupi nega acordo em MT e reafirma apoio a Taques

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, negou que a cúpula do partido esteja disposta a negociar o recuo da possível candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao Governo de Mato Grosso.

O pedetista garantiu que o nome de Taques para o Governo tem o respaldo da direção nacional da sigla, e que não está em discussão a possibilidade de desistir da disputa em nome de uma aliança nacional com o PT de Dilma Rousseff.

De acordo com o dirigente, caberá exclusivamente ao PDT de Mato Grosso decidir sobre a disputa pelo comando do Palácio Paiaguás, bem como buscar viabilidade para o projeto eleitoral.

“A nossa intenção é que o Taques seja candidato a governador de Mato Grosso. Ele é o nosso nome, e acho difícil ele recuar. De qualquer forma, essa é uma conversa regional. É o PDT do Estado que tem que definir sobre candidaturas e alianças. Não interferimos nisso”, afirmou Lupi ao MidiaNews.

“A nossa intenção é que o Taques seja candidato a governador. É o PDT do Estado que tem que definir sobre candidaturas e alianças. Não interferimos nisso”

“As eleições para governador em 2014 têm que ser discutidas no âmbito estadual. É o PDT do Estado que vai definir sobre a candidatura do Taques, e procurar o respaldo político necessário para isso, de forma que esse projeto tenha capilaridade”, completou.

Os rumores sobre a interferência nacional na candidatura de Pedro Taques, que já prosperavam nos bastidores da política mato-grossense, agora ganharam repercussão na imprensa nacional.

Na semana passada, o colunista Cláudio Humberto publicou que Taques corria o risco “de ser obrigado pelo PDT a sair da disputa ao Governo de Mato Grosso para ceder lugar ao candidato de Dilma, Blairo Maggi (PR)”.

Mary Juruna/MidiaNews

Taques: articulações e provável candidatura

Os comentários são que a presidente estaria disposta a articular diretamente para que o apoio de sua base de sustentação seja unificado em torno do nome de Maggi.

Carlos Lupi, porém, negou que esteja em andamento qualquer articulação nesse sentido.

“Como bastidor não tem nome e sobrenome, eu me baseio em fatos. Em muitos Estados, a Dilma terá dois ou três palanques. Pode ser o caso de Mato Grosso. E também não cobraremos o apoio dela. Em 2010 a presidente não subiu no palanque do Taques. E ele ganhou, não ganhou?”, disse.

MCS – www.midianews.com.br