Barbosa Neto defende a reestatização da Vale do Rio Doce

    
  Barbosa Neto aplaude plebiscito e defende retomada da Vale
 
O deputado federal Barbosa Neto (PDT) ocupou a tribuna na tarde desta terça-feira (4/8), em Brasília, para registrar que o Comitê Nacional Pela Anulação do Leilão da Companhia Vale do Rio Doce realiza plebiscito a fim de obter da população brasileira o seu parecer em torno de questões consideradas fundamentais à soberania do Brasil, entre as quais se a mineradora deve ou não continuar nas mãos do capital privado. "No nosso entender este plebiscito não poderia ocorrer em momento diferente: a Semana da Pátria, que culmina com o Sete de Setembro, Dia da Independência", sublinhou o parlamentar.
 
"A privatização de estatais como a Vale do Rio Doce foi uma política errada que só fez acentuar a dependência do Brasil ao capital externo, concentrador de riquezas e semeador da miséria sobre os países subdesenvolvidos ou havidos como emergentes", continuou Barbosa Neto, que é vice-líder do PDT. Para ele, ainda que a Vale tivesse sido vendida por preço justo, fixado em cima de avaliações rigorosamente sérias e verdadeiras, nosso país jamais poderia ter lançado mão de sua presença neste setor que é considerado fator de soberania e desenvolvimento.
 
Considerando símbolo do nacionalismo concebido pelo Governo do Presidente Getúlio Dornelles Vargas, o deputado pedetista citou texto assinado recentemente por Léo de Almeida Neves, mencionando-o como "um dos expoentes do Trabalhismo que foi e continua sendo muito fiel aos ideais getulistas", no qual lembra que "após encampar a estrangeira Itabira Iron, que nada produzia, ele fundou a Cia. Vale do Rio Doce em 1º de junho de 1942, transformada na maior exportadora mundial de minério de ferro, com destaque para exploração da Serra de Carajás".
 
A Vale foi privatizada por apenas R$ 3,3 bilhões, no mês de maio de 1997, pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, que ao assumir proclamou a pretensão de pôr fim à Era Vargas. De acordo com o pedetista, o povo brasileiro ao eleger Luiz Inácio Lula da Silva, que na condição de candidato apresentou plataforma de governo em linha contrária à entrega do patrimônio público, rejeitou a política do antecessor. "Retomar a Vale do Rio Doce seria emblemático na biografia do presidente Lula e confortante para nós, do PDT, que ostentamos o legado de Getúlio Vargas", finalizou Barbosa Neto.

A Vale do Rio Doce, maior produtora de minérios do mundo, foi vendida a preço vil e ocorreram várias denúncias de irregularidades na transação ocorrida em 1997 que o governo e o poder judiciário podem anular, havendo vontade política para tal. A Vale, quando foi vendida, tinha 13 bilhões de tonelas de reservas de minérios, duas ferrovias, nove porteos, empresas de aluminio, papel e celulose, espalhados em 140 cidades de 11 países. Avaliada hoje em 94,64 bilhões, foi privatizada por ridículos R$ 3,3 abilhões. O lucro, hoje, de três meses de seu funcionamento - é maior do que o seu preço de venda.

No momento, várias ações judiciais reivindicam o cancelamento do leilão feito com a desculpa da necessidade do governo pagar a dívida pública. Está sendo realizado desde o dia 1 de setembro, e vai até o próximo dia 9, um plebiscito em todo o país pela reestatização da Vale. O principal objetivo desse plebiscito é a anulação do leilão de privatização. No plebiscito também há questionamento do atual modelo economico que afasta o Estado de áreas essenciais para deixar que os grandes capitalistas lucrem. A campanha pelo plebiscito, nacional, funciona através de comitês. NO Rio de Janeiro o comitê pela reestatização da Vale atende no telefone 21 2510 4242 e ou através do email [email protected] .
 
                

    

  Barbosa Neto aplaude plebiscito e defende retomada da Vale

 

O deputado federal Barbosa Neto (PDT) ocupou a tribuna na tarde desta terça-feira (4/8), em Brasília, para registrar que o Comitê Nacional Pela Anulação do Leilão da Companhia Vale do Rio Doce realiza plebiscito a fim de obter da população brasileira o seu parecer em torno de questões consideradas fundamentais à soberania do Brasil, entre as quais se a mineradora deve ou não continuar nas mãos do capital privado. “No nosso entender este plebiscito não poderia ocorrer em momento diferente: a Semana da Pátria, que culmina com o Sete de Setembro, Dia da Independência”, sublinhou o parlamentar.

 

“A privatização de estatais como a Vale do Rio Doce foi uma política errada que só fez acentuar a dependência do Brasil ao capital externo, concentrador de riquezas e semeador da miséria sobre os países subdesenvolvidos ou havidos como emergentes”, continuou Barbosa Neto, que é vice-líder do PDT. Para ele, ainda que a Vale tivesse sido vendida por preço justo, fixado em cima de avaliações rigorosamente sérias e verdadeiras, nosso país jamais poderia ter lançado mão de sua presença neste setor que é considerado fator de soberania e desenvolvimento.

 

Considerando símbolo do nacionalismo concebido pelo Governo do Presidente Getúlio Dornelles Vargas, o deputado pedetista citou texto assinado recentemente por Léo de Almeida Neves, mencionando-o como “um dos expoentes do Trabalhismo que foi e continua sendo muito fiel aos ideais getulistas”, no qual lembra que “após encampar a estrangeira Itabira Iron, que nada produzia, ele fundou a Cia. Vale do Rio Doce em 1º de junho de 1942, transformada na maior exportadora mundial de minério de ferro, com destaque para exploração da Serra de Carajás”.

 

A Vale foi privatizada por apenas R$ 3,3 bilhões, no mês de maio de 1997, pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, que ao assumir proclamou a pretensão de pôr fim à Era Vargas. De acordo com o pedetista, o povo brasileiro ao eleger Luiz Inácio Lula da Silva, que na condição de candidato apresentou plataforma de governo em linha contrária à entrega do patrimônio público, rejeitou a política do antecessor. “Retomar a Vale do Rio Doce seria emblemático na biografia do presidente Lula e confortante para nós, do PDT, que ostentamos o legado de Getúlio Vargas”, finalizou Barbosa Neto.

A Vale do Rio Doce, maior produtora de minérios do mundo, foi vendida a preço vil e ocorreram várias denúncias de irregularidades na transação ocorrida em 1997 que o governo e o poder judiciário podem anular, havendo vontade política para tal. A Vale, quando foi vendida, tinha 13 bilhões de tonelas de reservas de minérios, duas ferrovias, nove porteos, empresas de aluminio, papel e celulose, espalhados em 140 cidades de 11 países. Avaliada hoje em 94,64 bilhões, foi privatizada por ridículos R$ 3,3 abilhões. O lucro, hoje, de três meses de seu funcionamento – é maior do que o seu preço de venda.

No momento, várias ações judiciais reivindicam o cancelamento do leilão feito com a desculpa da necessidade do governo pagar a dívida pública. Está sendo realizado desde o dia 1 de setembro, e vai até o próximo dia 9, um plebiscito em todo o país pela reestatização da Vale. O principal objetivo desse plebiscito é a anulação do leilão de privatização. No plebiscito também há questionamento do atual modelo economico que afasta o Estado de áreas essenciais para deixar que os grandes capitalistas lucrem. A campanha pelo plebiscito, nacional, funciona através de comitês. NO Rio de Janeiro o comitê pela reestatização da Vale atende no telefone 21 2510 4242 e ou através do email [email protected] .