Adjuto Afonso alerta sobre falta de fiscalização em embarcações no interior do Amazonas


Ascom deputado estadual Adjuto Afonso
26/06/2019

O deputado Adjuto Afonso (PDT-AM) questionou, nesta quarta-feira (26), a ausência de fiscalização nas embarcações fluviais que se deslocam ao interior, consequência da falta de regulamentação da navegação no estado.

“Ao longo dos anos eu tenho lutado nesta Casa por uma regulamentação da navegação. Eu não entendo um estado como o Amazonas, que tem o maior rio do mundo, não tem uma navegação regulamentada. Uma vez o capitão dos portos disse aqui, numa audiência pública, que qualquer pessoa se parar um barco na Manaus Moderna, colocar uma placa e escolher o rio que quer ir, ele lota o barco de pessoas, cobrando uma passagem regular e vai embora. Precisamos disciplinar essas linhas normais. Qualquer agente financeiro investe se sabe que vai ter retorno. É importante que esta Casa se debruce agora nessa regulamentação”, disse o parlamentar.

O deputado Adjuto relembrou a tragédia do último dia 21, quando o barco denominado Cidade de Carauari, naufragou no rio Juruá, com 97 pessoas a bordo.

“Será que essa embarcação comportava essa quantidade de pessoas? O governo do estado, através da SNPH (Superintendência Estadual de Navegação, Portos e Hidrovias), que não faz nada, tem a Arsam, que tem por obrigação fiscalizar, e aí sim, a gente vai poder ter uma navegação regulamentada”.

O parlamentar parabenizou o deputado Fausto Jr. pelo engajamento na causa e destacou a importância da regulamentação do setor.

“Fico feliz de Vossa excelência defender, fico muito entusiasmado porque vi que agora não estou só, certamente nós temos colegas que defendem e veem a obrigatoriedade e a necessidade. Na hora que regulamentarmos, vamos ter Fundo da Marinha Mercante financiando barcos, vamos melhorar os estaleiros, gerar emprego, muita gente sai daqui pra fazer barco no Pará, porque lá tem facilidade, tem financiamento, tem FNO (Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO),) e aqui não tem isso”, ressaltou Adjuto Afonso.